quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Servidor de Alta Floresta que denunciou pneus sem licitação em caminhão do presidente da Câmara é colocado pra "varrer ruas"

A denúncia partiu de dois servidores que ficaram indignados com o favorecimento do veículo que estava cedido ao município por meio de contrato entre a prefeitura e o vereador.

Anderson se diz alvo de represálias por parte do secretário de obras após denúncias.

O servidor Anderson Ribeiro Rohling, lotado na Secretaria de Obras do município de Alta Floresta (Eloi Luiz de Almeida), desde o primeiro dia de atividade no município, em Abril de 2013 (6 anos e 10 meses), quando assumiu a função de auxiliar de serviços gerais, por meio de concurso público, foi sumariamente repassado a Secretaria Municipal de Gestão, Finanças e Planejamento, conduzida por Elza Maria Lopes, no setor de limpeza do município, para cumprir a função de varredor de rua.

Após as denúncias de favorecimento na manutenção e obtenção de peças e pneus novos no caminhão do presidente da Câmara de Alta Floresta, Emerson Sais Machado (MDB), que prometeu na época que estaria até processando o servidor pelas denuncias, o servidor é removido das funções e transferido de secretaria sumariamente.

Na época, o mesmo veio a público e disse que não tinha medo dos processos, porém, tinha medo de ser retaliado e perseguido dentro da administração pública municipal, pois tinha conhecimento da grande influência do vereador dentro de algumas secretarias no município.

Antes mesmo de ser transferido de secretaria, logo depois da gravação do vídeo em forma de denúncia, o servidor já tinha sido retirado da função de motorista de caminhão e operador de máquinas, no setor de obras, na região da Pista do cabeça e outras comunidades, aonde foi colocado na função de braçal e posteriormente, segundo o servidor, em conversa com o secretário de obras, Eloi luiz de Almeida, foi forçado a tirar em férias em Dezembro, mesmo contra vontade.

Ainda em férias, o servidor foi informado por terceiros, que estaria sendo transferido, sem qualquer justificativa, após seis anos no setor de obras, para o setor de administração municipal, apesar de duvidar, ao retornar das férias forçadas, o servidor já tinha sido colocado a disposição da Secretaria de Gestão, para prestar serviços de limpeza das avenidas, assentamento de lages em calçadas e meio fios.

O servidor, alega que tem um problema grave de coluna há anos e por isso mesmo não ocupava cargos de serviços pesados na própria secretaria de obras, onde assumiu em 2013, e agora busca por meios de exames atualizados comprovar se sua nova função causará algum impacto em sua enfermidade, que já era de conhecimento do secretário de obras, mas, mesmo assim foi encaminhado a nova função.

Inconformado com a mudança brusca em suas atividades laborais, que nunca foram anteriormente questionadas pelo setor de obras, o servidor gravou novo vídeo em protesto ao que está sendo sujeito, em visível estado de constrangimento público, dando confirmação ao seus receios de que após a gravação do vídeo denúncia sofreria perseguições daqueles que foram denunciados, nesse caso o secretário de obras e o vereador Emerson Machado.

O servidor afirmou a nossa reportagem que não há vergonha alguma em atuar no novo cargo, porém, acredita que só está lá por “pura vingança”.

Em uma frase contundente, o servidor abre o novo vídeo com as seguintes palavras: “Pela primeira vez eu vejo uma promessa se cumprindo dentro da prefeitura de Alta Floresta”, pois para o servidor, a sua transferência não passa de uma represália aos seus atos de denunciar o que ele chama de “coisas erradas”, que vem acontecendo dentro do setor de obras no município.

No vídeo novo gravado pelo servidor, feito in loco, durante período em que estava realizando limpeza de ruas com a equipe da prefeitura, o servidor assevera ao final que mesmo após ter sido alvo de tamanha perseguição, não irá se intimidar ou impedi-lo de gravar, filmar ou fotografar e continuar denunciando aquilo que o mesmo considera “certo ou errado” na administração pública em Alta Floresta.

ASSISTA O VÍDEO DO SERVIDOR FALANDO SOBRE SUA TRANSFERÊNCIA PARA LIMPEZA DE RUAS:

NOMEAÇÃO DO SERVIDOR EM FEVEREIRO DE 2013:

RELEMBRE A ENTREVISTA DO SERVIDOR SOBRE A DENÚNCIA DO CAMINHÃO, CONCEDIDA EM 05 DE OUTUBRO DE 2019:

 

Servidor de Alta Floresta que denunciou pneus sem licitação em caminhão do presidente da Câmara é colocado pra "varrer ruas"

A denúncia partiu de dois servidores que ficaram indignados com o favorecimento do veículo que estava cedido ao município por meio de contrato entre a prefeitura e o vereador.

Anderson se diz alvo de represálias por parte do secretário de obras após denúncias.

O servidor Anderson Ribeiro Rohling, lotado na Secretaria de Obras do município de Alta Floresta (Eloi Luiz de Almeida), desde o primeiro dia de atividade no município, em Abril de 2013 (6 anos e 10 meses), quando assumiu a função de auxiliar de serviços gerais, por meio de concurso público, foi sumariamente repassado a Secretaria Municipal de Gestão, Finanças e Planejamento, conduzida por Elza Maria Lopes, no setor de limpeza do município, para cumprir a função de varredor de rua.

Após as denúncias de favorecimento na manutenção e obtenção de peças e pneus novos no caminhão do presidente da Câmara de Alta Floresta, Emerson Sais Machado (MDB), que prometeu na época que estaria até processando o servidor pelas denuncias, o servidor é removido das funções e transferido de secretaria sumariamente.

Na época, o mesmo veio a público e disse que não tinha medo dos processos, porém, tinha medo de ser retaliado e perseguido dentro da administração pública municipal, pois tinha conhecimento da grande influência do vereador dentro de algumas secretarias no município.

Antes mesmo de ser transferido de secretaria, logo depois da gravação do vídeo em forma de denúncia, o servidor já tinha sido retirado da função de motorista de caminhão e operador de máquinas, no setor de obras, na região da Pista do cabeça e outras comunidades, aonde foi colocado na função de braçal e posteriormente, segundo o servidor, em conversa com o secretário de obras, Eloi luiz de Almeida, foi forçado a tirar em férias em Dezembro, mesmo contra vontade.

Ainda em férias, o servidor foi informado por terceiros, que estaria sendo transferido, sem qualquer justificativa, após seis anos no setor de obras, para o setor de administração municipal, apesar de duvidar, ao retornar das férias forçadas, o servidor já tinha sido colocado a disposição da Secretaria de Gestão, para prestar serviços de limpeza das avenidas, assentamento de lages em calçadas e meio fios.

O servidor, alega que tem um problema grave de coluna há anos e por isso mesmo não ocupava cargos de serviços pesados na própria secretaria de obras, onde assumiu em 2013, e agora busca por meios de exames atualizados comprovar se sua nova função causará algum impacto em sua enfermidade, que já era de conhecimento do secretário de obras, mas, mesmo assim foi encaminhado a nova função.

Inconformado com a mudança brusca em suas atividades laborais, que nunca foram anteriormente questionadas pelo setor de obras, o servidor gravou novo vídeo em protesto ao que está sendo sujeito, em visível estado de constrangimento público, dando confirmação ao seus receios de que após a gravação do vídeo denúncia sofreria perseguições daqueles que foram denunciados, nesse caso o secretário de obras e o vereador Emerson Machado.

O servidor afirmou a nossa reportagem que não há vergonha alguma em atuar no novo cargo, porém, acredita que só está lá por “pura vingança”.

Em uma frase contundente, o servidor abre o novo vídeo com as seguintes palavras: “Pela primeira vez eu vejo uma promessa se cumprindo dentro da prefeitura de Alta Floresta”, pois para o servidor, a sua transferência não passa de uma represália aos seus atos de denunciar o que ele chama de “coisas erradas”, que vem acontecendo dentro do setor de obras no município.

No vídeo novo gravado pelo servidor, feito in loco, durante período em que estava realizando limpeza de ruas com a equipe da prefeitura, o servidor assevera ao final que mesmo após ter sido alvo de tamanha perseguição, não irá se intimidar ou impedi-lo de gravar, filmar ou fotografar e continuar denunciando aquilo que o mesmo considera “certo ou errado” na administração pública em Alta Floresta.

ASSISTA O VÍDEO DO SERVIDOR FALANDO SOBRE SUA TRANSFERÊNCIA PARA LIMPEZA DE RUAS:

NOMEAÇÃO DO SERVIDOR EM FEVEREIRO DE 2013:

RELEMBRE A ENTREVISTA DO SERVIDOR SOBRE A DENÚNCIA DO CAMINHÃO, CONCEDIDA EM 05 DE OUTUBRO DE 2019:

 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Diretora do HRAS de Alta Floresta "brinca" com a imprensa sobre as UTIs, afinal é em Fevereiro, ou é em Março?

DESINFORMAÇÃO GENERALIZADA|

Em recente entrevista gravada, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo, a diretora teria afirmado que as UTIs seriam prontamente entregues antes do final de Fevereiro.

Em entrevista, a atual diretora do HRAS disse que a entrega não passaria de fevereiro de 2020.

A novela das UTIs do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já rendeu vários capítulos dolorosos a toda população e a região norte, não bastasse já o que o povo tem que passar sem a entrega de Unidades de Terapia Intensivas – UTIs, prometidas há mais de 7 anos, desde 2012, tendo as obras sido iniciadas em 2016, e nunca cumpridas, entra governo e sai governo, no ano passado a diretoria anterior do HRAS, na pessoa da senhora Lúcia Tizo, promoveu um verdadeiro show de terrorismo e perseguição contra funcionários que reclamavam pela data da realização do processo seletivo, a ponto da justiça ter anulado a realização do mesmo e o Estado ter que alterar as datas para permitir que funcionários da unidade de saúde participassem.

Como resultado da lambança e perseguições internas da diretoria, dentro do Hospital Regional, que vinham sendo denunciadas pelos próprios funcionários, a ex-diretora “saiu de fininho”, transferida para a cidade de Colíder e uma nova direção foi formada para apaziguar as coisas dentro do HRAS.

É fato que, nos últimos meses não houve ainda qualquer manifestação dos funcionários quanto a continuidade das perseguições ou outras denúncias relacionadas desmandos que eram praticados anteriormente, porém, o município já cansado de esperar nas promessas políticas e eleitoreiras dos governos estaduais, já está calejado de confiar em recorrentes secretários de saúde que vem ao município e dão datas para a entrega das UTIs, desde o primeiro governo Pedro Taques.

Em audiência na Câmara Municipal, o secretário de saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu que as UTIs seriam entregues ainda no mês de Novembro de 2019 – “Só que não”

A última promessa atual governo, Mauro Mendes (DEM), ocorreu no mês de Agosto do ano passado, pela boca do atual secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, que em visita ao município de Alta Floresta, garantiu que as UTIs seriam entregues sem atraso até “a primeira quinzena de Novembro”, balela… Novembro passou, final de ano chegou e nem se quer alguma satisfação foi dada a população.

Preocupados com a falta de informação sobre a entrega ou não das UTIs para o Hospital Regional, na última Sexta feira (17/01), a repórter Kariny Santos entrevistou a atual diretora, Sônia Venice, em sua sala dentro do Hospital Regional e a mesma garantiu que as UTIs seriam entregues antes do fim de Fevereiro.

DESENCONTRO DE INFORMAÇÕES

Na entrevista gravada concedida ao nosso portal, com mais de 13 minutos, a diretora Sonia Venice, afirmou categoricamente que as UTIs seriam entregue antes do final do mês de Fevereiro, pois faltavam apenas alguns aparelhos a serem instalados bem como alguns ajustes no setor e equipe.

TRECHO GRAVADO DA ENTREVISTA REALIZADA EM 17/01:

Em uma nova entrevista concedida ao jornal MT do Norte, na manhã do último dia (20/01), ao repórter Edemar Luiz Savaris, e reproduzido no site NativaNews, a mesma diretora, acompanhou o secretário estadual de saúde, em vistoria ao Hospital Regional na visita do dia 17/01, mudou a informação de que a entrega seria em Fevereiro, afirmando ao outro jornal que a mesma será entregue “mais tardar” em Março.

Diante de flagrante desinformação e falta de cronograma administrativo concreto, somos levados a pensar que o Hospital Regional de Alta Floresta continua sofrendo nas escolhas de seus gestores internos, o que refletem e comprometem diretamente na competência dos trabalhos executados e entregues a população.

No mundo administrativo, tanto público como privado, é sabido que projetos, obras e instalações precisam ser balizados metas reais e datas concretas, caso contrário nunca são concluídos, ainda mais quando se trata de obras pública aonde as empresas licitadas tem contratos leoninos e prazos apertados para cumprir seus serviços e receberem do Estado.

Ao dizer a imprensa que a entrega das UTIs serão hora em Fevereiro, hora em Março, a atual gestora do HRAS demonstra não ter noção do espaço e do tempo real que a mesma está sendo executada, isso sem contar os anos de atraso em que a obra se encontra.

Em conversa telefônica coma atual diretora, Sonia Venice, na manhã desta quinta feira (23/01), a mesma reformou sua fala confirmando que a entrega final das UTIs será realmente em Março, não se sabe a data correta, e que a parte estrutural será entregue ainda em Fevereiro, porém, o funcionamento das mesmas só se dará em Março, a gestora disse também se esqueceu desse “pequeno detalhe” durante sua entrevista.

Tal incerteza causa uma dor ainda maior a população que já está há anos com o estigma de São Tomé, ou seja, só vou acreditar nessas UTIs o dia que pudermos usufruir delas. Após tantos anos de promessas vazias, a população de Alta Floresta e região merece mais do que nunca uma tratativa mais séria quanto ao assunto dessas UTIs.

LEIA TAMBÉM:

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DESINFORMAÇÃO GENERALIZADA|

Em recente entrevista gravada, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo, a diretora teria afirmado que as UTIs seriam prontamente entregues antes do final de Fevereiro.

Em entrevista, a atual diretora do HRAS disse que a entrega não passaria de fevereiro de 2020.

A novela das UTIs do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já rendeu vários capítulos dolorosos a toda população e a região norte, não bastasse já o que o povo tem que passar sem a entrega de Unidades de Terapia Intensivas – UTIs, prometidas há mais de 7 anos, desde 2012, tendo as obras sido iniciadas em 2016, e nunca cumpridas, entra governo e sai governo, no ano passado a diretoria anterior do HRAS, na pessoa da senhora Lúcia Tizo, promoveu um verdadeiro show de terrorismo e perseguição contra funcionários que reclamavam pela data da realização do processo seletivo, a ponto da justiça ter anulado a realização do mesmo e o Estado ter que alterar as datas para permitir que funcionários da unidade de saúde participassem.

Como resultado da lambança e perseguições internas da diretoria, dentro do Hospital Regional, que vinham sendo denunciadas pelos próprios funcionários, a ex-diretora “saiu de fininho”, transferida para a cidade de Colíder e uma nova direção foi formada para apaziguar as coisas dentro do HRAS.

É fato que, nos últimos meses não houve ainda qualquer manifestação dos funcionários quanto a continuidade das perseguições ou outras denúncias relacionadas desmandos que eram praticados anteriormente, porém, o município já cansado de esperar nas promessas políticas e eleitoreiras dos governos estaduais, já está calejado de confiar em recorrentes secretários de saúde que vem ao município e dão datas para a entrega das UTIs, desde o primeiro governo Pedro Taques.

Em audiência na Câmara Municipal, o secretário de saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu que as UTIs seriam entregues ainda no mês de Novembro de 2019 – “Só que não”

A última promessa atual governo, Mauro Mendes (DEM), ocorreu no mês de Agosto do ano passado, pela boca do atual secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, que em visita ao município de Alta Floresta, garantiu que as UTIs seriam entregues sem atraso até “a primeira quinzena de Novembro”, balela… Novembro passou, final de ano chegou e nem se quer alguma satisfação foi dada a população.

Preocupados com a falta de informação sobre a entrega ou não das UTIs para o Hospital Regional, na última Sexta feira (17/01), a repórter Kariny Santos entrevistou a atual diretora, Sônia Venice, em sua sala dentro do Hospital Regional e a mesma garantiu que as UTIs seriam entregues antes do fim de Fevereiro.

DESENCONTRO DE INFORMAÇÕES

Na entrevista gravada concedida ao nosso portal, com mais de 13 minutos, a diretora Sonia Venice, afirmou categoricamente que as UTIs seriam entregue antes do final do mês de Fevereiro, pois faltavam apenas alguns aparelhos a serem instalados bem como alguns ajustes no setor e equipe.

TRECHO GRAVADO DA ENTREVISTA REALIZADA EM 17/01:

Em uma nova entrevista concedida ao jornal MT do Norte, na manhã do último dia (20/01), ao repórter Edemar Luiz Savaris, e reproduzido no site NativaNews, a mesma diretora, acompanhou o secretário estadual de saúde, em vistoria ao Hospital Regional na visita do dia 17/01, mudou a informação de que a entrega seria em Fevereiro, afirmando ao outro jornal que a mesma será entregue “mais tardar” em Março.

Diante de flagrante desinformação e falta de cronograma administrativo concreto, somos levados a pensar que o Hospital Regional de Alta Floresta continua sofrendo nas escolhas de seus gestores internos, o que refletem e comprometem diretamente na competência dos trabalhos executados e entregues a população.

No mundo administrativo, tanto público como privado, é sabido que projetos, obras e instalações precisam ser balizados metas reais e datas concretas, caso contrário nunca são concluídos, ainda mais quando se trata de obras pública aonde as empresas licitadas tem contratos leoninos e prazos apertados para cumprir seus serviços e receberem do Estado.

Ao dizer a imprensa que a entrega das UTIs serão hora em Fevereiro, hora em Março, a atual gestora do HRAS demonstra não ter noção do espaço e do tempo real que a mesma está sendo executada, isso sem contar os anos de atraso em que a obra se encontra.

Em conversa telefônica coma atual diretora, Sonia Venice, na manhã desta quinta feira (23/01), a mesma reformou sua fala confirmando que a entrega final das UTIs será realmente em Março, não se sabe a data correta, e que a parte estrutural será entregue ainda em Fevereiro, porém, o funcionamento das mesmas só se dará em Março, a gestora disse também se esqueceu desse “pequeno detalhe” durante sua entrevista.

Tal incerteza causa uma dor ainda maior a população que já está há anos com o estigma de São Tomé, ou seja, só vou acreditar nessas UTIs o dia que pudermos usufruir delas. Após tantos anos de promessas vazias, a população de Alta Floresta e região merece mais do que nunca uma tratativa mais séria quanto ao assunto dessas UTIs.

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Diretora do HRAS de Alta Floresta "brinca" com a imprensa sobre as UTIs, afinal é em Fevereiro, ou é em Março?

DESINFORMAÇÃO GENERALIZADA|

Em recente entrevista gravada, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo, a diretora teria afirmado que as UTIs seriam prontamente entregues antes do final de Fevereiro.

Em entrevista, a atual diretora do HRAS disse que a entrega não passaria de fevereiro de 2020.

A novela das UTIs do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já rendeu vários capítulos dolorosos a toda população e a região norte, não bastasse já o que o povo tem que passar sem a entrega de Unidades de Terapia Intensivas – UTIs, prometidas há mais de 7 anos, desde 2012, tendo as obras sido iniciadas em 2016, e nunca cumpridas, entra governo e sai governo, no ano passado a diretoria anterior do HRAS, na pessoa da senhora Lúcia Tizo, promoveu um verdadeiro show de terrorismo e perseguição contra funcionários que reclamavam pela data da realização do processo seletivo, a ponto da justiça ter anulado a realização do mesmo e o Estado ter que alterar as datas para permitir que funcionários da unidade de saúde participassem.

Como resultado da lambança e perseguições internas da diretoria, dentro do Hospital Regional, que vinham sendo denunciadas pelos próprios funcionários, a ex-diretora “saiu de fininho”, transferida para a cidade de Colíder e uma nova direção foi formada para apaziguar as coisas dentro do HRAS.

É fato que, nos últimos meses não houve ainda qualquer manifestação dos funcionários quanto a continuidade das perseguições ou outras denúncias relacionadas desmandos que eram praticados anteriormente, porém, o município já cansado de esperar nas promessas políticas e eleitoreiras dos governos estaduais, já está calejado de confiar em recorrentes secretários de saúde que vem ao município e dão datas para a entrega das UTIs, desde o primeiro governo Pedro Taques.

Em audiência na Câmara Municipal, o secretário de saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu que as UTIs seriam entregues ainda no mês de Novembro de 2019 – “Só que não”

A última promessa atual governo, Mauro Mendes (DEM), ocorreu no mês de Agosto do ano passado, pela boca do atual secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, que em visita ao município de Alta Floresta, garantiu que as UTIs seriam entregues sem atraso até “a primeira quinzena de Novembro”, balela… Novembro passou, final de ano chegou e nem se quer alguma satisfação foi dada a população.

Preocupados com a falta de informação sobre a entrega ou não das UTIs para o Hospital Regional, na última Sexta feira (17/01), a repórter Kariny Santos entrevistou a atual diretora, Sônia Venice, em sua sala dentro do Hospital Regional e a mesma garantiu que as UTIs seriam entregues antes do fim de Fevereiro.

DESENCONTRO DE INFORMAÇÕES

Na entrevista gravada concedida ao nosso portal, com mais de 13 minutos, a diretora Sonia Venice, afirmou categoricamente que as UTIs seriam entregue antes do final do mês de Fevereiro, pois faltavam apenas alguns aparelhos a serem instalados bem como alguns ajustes no setor e equipe.

TRECHO GRAVADO DA ENTREVISTA REALIZADA EM 17/01:

Em uma nova entrevista concedida ao jornal MT do Norte, na manhã do último dia (20/01), ao repórter Edemar Luiz Savaris, e reproduzido no site NativaNews, a mesma diretora, acompanhou o secretário estadual de saúde, em vistoria ao Hospital Regional na visita do dia 17/01, mudou a informação de que a entrega seria em Fevereiro, afirmando ao outro jornal que a mesma será entregue “mais tardar” em Março.

Diante de flagrante desinformação e falta de cronograma administrativo concreto, somos levados a pensar que o Hospital Regional de Alta Floresta continua sofrendo nas escolhas de seus gestores internos, o que refletem e comprometem diretamente na competência dos trabalhos executados e entregues a população.

No mundo administrativo, tanto público como privado, é sabido que projetos, obras e instalações precisam ser balizados metas reais e datas concretas, caso contrário nunca são concluídos, ainda mais quando se trata de obras pública aonde as empresas licitadas tem contratos leoninos e prazos apertados para cumprir seus serviços e receberem do Estado.

Ao dizer a imprensa que a entrega das UTIs serão hora em Fevereiro, hora em Março, a atual gestora do HRAS demonstra não ter noção do espaço e do tempo real que a mesma está sendo executada, isso sem contar os anos de atraso em que a obra se encontra.

Em conversa telefônica coma atual diretora, Sonia Venice, na manhã desta quinta feira (23/01), a mesma reformou sua fala confirmando que a entrega final das UTIs será realmente em Março, não se sabe a data correta, e que a parte estrutural será entregue ainda em Fevereiro, porém, o funcionamento das mesmas só se dará em Março, a gestora disse também se esqueceu desse “pequeno detalhe” durante sua entrevista.

Tal incerteza causa uma dor ainda maior a população que já está há anos com o estigma de São Tomé, ou seja, só vou acreditar nessas UTIs o dia que pudermos usufruir delas. Após tantos anos de promessas vazias, a população de Alta Floresta e região merece mais do que nunca uma tratativa mais séria quanto ao assunto dessas UTIs.

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Mudança na presidência do PSC da Alta Floresta gera dissabores entre as lideranças e saídas do partido

Durante a que passou semana, boatos de que teria havido uma “usurpação da presidência” percorreu os bastidores dos grupos políticos, mas, foram desmentidos pelo própria liderança que decidiu repassar a presidência para a atual representante do partido.

Alguns membros do partido estão duvidosos sobre continuar ou não com sigla em 2020

Na verdade, no mundo da política, todo mundo sabe que o bom político precisa ser um exímio “engolidor de sapos”, e nem todo mundo tem “estômago de aço”, a grande maioria dos que se envolvem em partidos e cargos de lideranças na política não tem esse perfil para se sentir a vontade e dar continuidade nos cargos assumidos.

Em conversa com o ex-presidente do Partido Social Cristão – PSC, o empresário Nelcir Krauser, apesar de ter concordado com o repasse da presidência para a também empresária Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose do Tradição), no último dia 04 de Dezembro, o mesmo se diz desiludido e decepcionado com certas atitudes de membros de seu partido, que em outras eleições decidiram abandonar o partido para tentar se eleger em siglas mais populares, e após perderem a eleição retornam com interesse de assumir o comando, mesmo tendo dado provas de sua instabilidade partidária dentro do grupo.

Para o ex-dirigente do partido, atitudes assim não lhe trazem segurança alguma para querer participar do quadro de liderança no partido, e que apesar de  continuar no partido, pretende muito em breve pedir a sua desfiliação, para ficar, de agora em diante, como mero expectador do cenário político municipal, apesar de insistentes apelos do deputado estadual, Xuxu Dal Molin (PSC), presidente estadual do partido, para que ele fique junto com o grupo.

O empresário também garantiu que toda transferência do partido foi feito com seu total conhecimento, após conversa com o secretário estadual do PSC, Valdinei Iori, que também retornou ao partido após fazer incursão no PSL, e lhe foi informado que a empresária estaria retornando ao partido para “somar”, mas a noticia não foi muito bem digerida pelo então presidente que decidiu abrir espaço e desistir de continuar na presidência do partido.

Para o empresário, não há mais clima para continuar, e além de ceder a presidência a nova titular, todos os membros de seu quadro administrativo foram substituídos por pessoas de íntima relação com a nova presidente e assessores diretos de sua campanha eleitoral em 2018.

Com a palavra, a nova presidente

Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose Rampazio ou simplesmente “Rose do Tradição”), em conversa conosco por telefone, nos disse que a história não foi bem como estão divulgando por aí, pois em nenhum momento pretendeu tomar a presidência do PSC, mas, aceito sim o convite de retornar ao partido, convite este feito pelo secretário Valdinei Iori e o próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin, que insistiram para que a mesma assumisse a liderança para dar andamento nas atividades do partido que estavam a algum tempo paralisadas.

Rose Rampazio, afirmou ainda que fez questão de que tudo fosse feito as claras, e só aceitou assumir a vaga após diversas ligações por parte da executiva estadual, que relatou a inatividade do partido no município por mais de dois anos, entrando em estado de situação provisória, que é quando as lideranças deixam de promover atividades e prestar contas de natureza fiscal, e que caso ninguém assumisse a presidência o mesmo poderia ficar comprometido para as próximas eleições, pois existem prazos para as prestações de contas serem apresentadas. Mesmo assim a empresária ficou relutante pois não queria criar mágoa em ninguém.

A decisão definitiva de retornar a frente do partido se deu mesmo após a ligação do próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin (Presidente Estadual do PSC), que segundo a empresária, fez um convite de natureza irrecusável, inclusive se comprometendo a ajudar em que puder para atender a cidade de Alta Floresta e região, mesmo não sendo parte de sua base eleitoral.

Para a empresária, é natural que nesses casos de transições algumas pessoas se sintam magoadas, pois fazem parte do partido há anos e contribuiram muito para que o mesmo se mantivesse, mas, que acredita na verdade e com o tempo todos vão perceber que não há nenhum outro objetivo em seu retorno no partido, a não ser o de desenvolver um trabalho voltado para o crescimento e reestruturação do partido em Alta Floresta.

Disse também que, assim como ela, muitas pessoa saíram do partido, cada uma com suas razões, mas, nada impede que as mesmas e outras pessoas que se interessarem retornem para ajudar o partido a se ganhar mais espaço no cenário político.

Farpas daqui, farpas de lá o que se sabe mesmo é que a boa política é a arte de superar as crises em prol de um bem maior da sociedade.

COMPOSIÇÃO DA NOVA PRESIDÊNCIA DO PSC EM ALTA FLORESTA:

SGIP - Consulta

Mudança na presidência do PSC da Alta Floresta gera dissabores entre as lideranças e saídas do partido

Durante a que passou semana, boatos de que teria havido uma “usurpação da presidência” percorreu os bastidores dos grupos políticos, mas, foram desmentidos pelo própria liderança que decidiu repassar a presidência para a atual representante do partido.

Alguns membros do partido estão duvidosos sobre continuar ou não com sigla em 2020

Na verdade, no mundo da política, todo mundo sabe que o bom político precisa ser um exímio “engolidor de sapos”, e nem todo mundo tem “estômago de aço”, a grande maioria dos que se envolvem em partidos e cargos de lideranças na política não tem esse perfil para se sentir a vontade e dar continuidade nos cargos assumidos.

Em conversa com o ex-presidente do Partido Social Cristão – PSC, o empresário Nelcir Krauser, apesar de ter concordado com o repasse da presidência para a também empresária Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose do Tradição), no último dia 04 de Dezembro, o mesmo se diz desiludido e decepcionado com certas atitudes de membros de seu partido, que em outras eleições decidiram abandonar o partido para tentar se eleger em siglas mais populares, e após perderem a eleição retornam com interesse de assumir o comando, mesmo tendo dado provas de sua instabilidade partidária dentro do grupo.

Para o ex-dirigente do partido, atitudes assim não lhe trazem segurança alguma para querer participar do quadro de liderança no partido, e que apesar de  continuar no partido, pretende muito em breve pedir a sua desfiliação, para ficar, de agora em diante, como mero expectador do cenário político municipal, apesar de insistentes apelos do deputado estadual, Xuxu Dal Molin (PSC), presidente estadual do partido, para que ele fique junto com o grupo.

O empresário também garantiu que toda transferência do partido foi feito com seu total conhecimento, após conversa com o secretário estadual do PSC, Valdinei Iori, que também retornou ao partido após fazer incursão no PSL, e lhe foi informado que a empresária estaria retornando ao partido para “somar”, mas a noticia não foi muito bem digerida pelo então presidente que decidiu abrir espaço e desistir de continuar na presidência do partido.

Para o empresário, não há mais clima para continuar, e além de ceder a presidência a nova titular, todos os membros de seu quadro administrativo foram substituídos por pessoas de íntima relação com a nova presidente e assessores diretos de sua campanha eleitoral em 2018.

Com a palavra, a nova presidente

Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose Rampazio ou simplesmente “Rose do Tradição”), em conversa conosco por telefone, nos disse que a história não foi bem como estão divulgando por aí, pois em nenhum momento pretendeu tomar a presidência do PSC, mas, aceito sim o convite de retornar ao partido, convite este feito pelo secretário Valdinei Iori e o próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin, que insistiram para que a mesma assumisse a liderança para dar andamento nas atividades do partido que estavam a algum tempo paralisadas.

Rose Rampazio, afirmou ainda que fez questão de que tudo fosse feito as claras, e só aceitou assumir a vaga após diversas ligações por parte da executiva estadual, que relatou a inatividade do partido no município por mais de dois anos, entrando em estado de situação provisória, que é quando as lideranças deixam de promover atividades e prestar contas de natureza fiscal, e que caso ninguém assumisse a presidência o mesmo poderia ficar comprometido para as próximas eleições, pois existem prazos para as prestações de contas serem apresentadas. Mesmo assim a empresária ficou relutante pois não queria criar mágoa em ninguém.

A decisão definitiva de retornar a frente do partido se deu mesmo após a ligação do próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin (Presidente Estadual do PSC), que segundo a empresária, fez um convite de natureza irrecusável, inclusive se comprometendo a ajudar em que puder para atender a cidade de Alta Floresta e região, mesmo não sendo parte de sua base eleitoral.

Para a empresária, é natural que nesses casos de transições algumas pessoas se sintam magoadas, pois fazem parte do partido há anos e contribuiram muito para que o mesmo se mantivesse, mas, que acredita na verdade e com o tempo todos vão perceber que não há nenhum outro objetivo em seu retorno no partido, a não ser o de desenvolver um trabalho voltado para o crescimento e reestruturação do partido em Alta Floresta.

Disse também que, assim como ela, muitas pessoa saíram do partido, cada uma com suas razões, mas, nada impede que as mesmas e outras pessoas que se interessarem retornem para ajudar o partido a se ganhar mais espaço no cenário político.

Farpas daqui, farpas de lá o que se sabe mesmo é que a boa política é a arte de superar as crises em prol de um bem maior da sociedade.

COMPOSIÇÃO DA NOVA PRESIDÊNCIA DO PSC EM ALTA FLORESTA:

SGIP - Consulta

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

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