segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Mesmo sob assédio institucional, servidor de Alta Floresta denuncia estado dos pneus da frota municipal

Em seu último dia de função no pátio da secretaria de Obras do município, o servidor conseguiu registrar o estado precário e deplorável dos pneus da frota de caminhões que circulam pelo município.

Chega a ser criminoso o estado em que se encontram alguns pneus dos veículos do município.

O servidor Anderson Ribeiro Rohling, lotado na secretaria de Infra-estrutura, na função de Serviços Gerais, que foi recentemente forçado a assumir o posto de “varredor de rua”, na equipe de limpeza do município, por ordem do secretário municipal de Obras, Eloi Luis de Almeida, que por meio de ofício determinou que o mesmo fosse transferido para o setor de gestão do município, não se deixou intimidar pela inesperada surpresa a que foi submetido quando em retorno de suas férias anuais, recebendo a notícia de que teria que prestar serviços em outra secretaria da qual nunca fez parte.

Em um novo “vídeo denúncia”, registrado pelo servidor dentro do pátio da Secretaria Municipal de Infra-estrutura de Alta Floresta, o mesmo conseguiu flagrar praticamente toda frota de caminhões que compõem o município com os pneus, em alguns casos, completamente “carecas”, sem qualquer condições de trafegabilidade e uso nas atividades diárias a que são expostos, pelas ruas e avenidas da cidade.

No vídeo, é possível perceber a fragilidade e os riscos de um estouro eminente dos pneus em uso pelos veículos de grande porte, que por natureza própria são de uso em cargas pesadas, elevando ainda mais o grau de periculosidade da utilização dos mesmo, colocando em risco de vida os funcionários e motoristas, quanto a população que pode ser envolvida a qualquer momento em acidente de trânsito, provocado pela precariedade dos já inutilizáveis pneus em uso.

Durante a gravação, o servidor cita a presença no pátio da secretaria de Obras, do caminhão Mercedez Benz, cor amarelo, placa JYX 1556, de propriedade do vereador presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), partido do prefeito municipal, Asiel Bezerra de Araújo (MDB), que recebeu em Novembro de 2019, 7 (sete) pneus novinhos, ao custos de mais de R$ 8.000,00 (Oito mil reais), tendo sido repassados para secretaria de Obras por meio de dotação da secretaria de Educação, que segundo o secretário de obras foi gentilmente cedido pela secretária por questões de cordialidade institucional, pois nenhuma outra justificativa foi apresentada até a presente data, ou se quer a licitação oficial da secretaria para a destinação dos pneus novos no caminhão do presidente da Câmara de Alta Floresta.

Na época da “doação”, o vereador Emerson Machado, veio a público através da imprensa dizer que o caminhão ficaria a disposição da prefeitura até o final do ano (2019), mas, percebe-se que o mesmo continua no pátio da secretaria de Infra-estrutura até o dia de hoje, se está em uso pouco se sabe, só se sabe mesmo que é o único veículo dentro do pátio com pneus pagos com dinheiro do contribuinte alta-florestense em perfeito estado de conservação e usabilidade.

Em sua narrativa, no início do flagrante do estado deplorável dos pneus da secretaria de Obras, o servidor Anderson Rohling, chega a ser interpelado por outro servidor que não aparece nas imagens, mas, que o repreende para que deixe de filmar, o Anderson, tá filmando de novo? Deixa disso!!, numa clara demonstração de que certos servidores não se incomodam com a precariedade da coisa pública, quando estes deveriam ser os primeiros a fiscalizar o patrimônio municipal,  conforme rege o estatuto do servidor público de Alta Floresta.

ASSISTA O VÍDEO COM MAIS UM FLAGRANTE REGISTRADO PELO SERVIDOR:

DOCUMENTO ASSINADO PELO SECRETÁRIO DE OBRAS TRANSFERINDO O SERVIDOR:

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Mesmo sob assédio institucional, servidor de Alta Floresta denuncia estado dos pneus da frota municipal

Em seu último dia de função no pátio da secretaria de Obras do município, o servidor conseguiu registrar o estado precário e deplorável dos pneus da frota de caminhões que circulam pelo município.

Chega a ser criminoso o estado em que se encontram alguns pneus dos veículos do município.

O servidor Anderson Ribeiro Rohling, lotado na secretaria de Infra-estrutura, na função de Serviços Gerais, que foi recentemente forçado a assumir o posto de “varredor de rua”, na equipe de limpeza do município, por ordem do secretário municipal de Obras, Eloi Luis de Almeida, que por meio de ofício determinou que o mesmo fosse transferido para o setor de gestão do município, não se deixou intimidar pela inesperada surpresa a que foi submetido quando em retorno de suas férias anuais, recebendo a notícia de que teria que prestar serviços em outra secretaria da qual nunca fez parte.

Em um novo “vídeo denúncia”, registrado pelo servidor dentro do pátio da Secretaria Municipal de Infra-estrutura de Alta Floresta, o mesmo conseguiu flagrar praticamente toda frota de caminhões que compõem o município com os pneus, em alguns casos, completamente “carecas”, sem qualquer condições de trafegabilidade e uso nas atividades diárias a que são expostos, pelas ruas e avenidas da cidade.

No vídeo, é possível perceber a fragilidade e os riscos de um estouro eminente dos pneus em uso pelos veículos de grande porte, que por natureza própria são de uso em cargas pesadas, elevando ainda mais o grau de periculosidade da utilização dos mesmo, colocando em risco de vida os funcionários e motoristas, quanto a população que pode ser envolvida a qualquer momento em acidente de trânsito, provocado pela precariedade dos já inutilizáveis pneus em uso.

Durante a gravação, o servidor cita a presença no pátio da secretaria de Obras, do caminhão Mercedez Benz, cor amarelo, placa JYX 1556, de propriedade do vereador presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), partido do prefeito municipal, Asiel Bezerra de Araújo (MDB), que recebeu em Novembro de 2019, 7 (sete) pneus novinhos, ao custos de mais de R$ 8.000,00 (Oito mil reais), tendo sido repassados para secretaria de Obras por meio de dotação da secretaria de Educação, que segundo o secretário de obras foi gentilmente cedido pela secretária por questões de cordialidade institucional, pois nenhuma outra justificativa foi apresentada até a presente data, ou se quer a licitação oficial da secretaria para a destinação dos pneus novos no caminhão do presidente da Câmara de Alta Floresta.

Na época da “doação”, o vereador Emerson Machado, veio a público através da imprensa dizer que o caminhão ficaria a disposição da prefeitura até o final do ano (2019), mas, percebe-se que o mesmo continua no pátio da secretaria de Infra-estrutura até o dia de hoje, se está em uso pouco se sabe, só se sabe mesmo que é o único veículo dentro do pátio com pneus pagos com dinheiro do contribuinte alta-florestense em perfeito estado de conservação e usabilidade.

Em sua narrativa, no início do flagrante do estado deplorável dos pneus da secretaria de Obras, o servidor Anderson Rohling, chega a ser interpelado por outro servidor que não aparece nas imagens, mas, que o repreende para que deixe de filmar, o Anderson, tá filmando de novo? Deixa disso!!, numa clara demonstração de que certos servidores não se incomodam com a precariedade da coisa pública, quando estes deveriam ser os primeiros a fiscalizar o patrimônio municipal,  conforme rege o estatuto do servidor público de Alta Floresta.

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DOCUMENTO ASSINADO PELO SECRETÁRIO DE OBRAS TRANSFERINDO O SERVIDOR:

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Após 45 dias de recesso, vereadores de Alta Floresta retomam atividades nesta Sexta (07/01), em pleno ano eleitoral

Apesar de a última sessão ordinária do ano de 2019 ter sido no dia 20/12, o presidente da Câmara realizou outras quatro sessões extraordinárias, duas antes do fim de ano e duas em janeiro de 2020.

Durante o período de recesso, pouco se viu ou ouviu falar dos vereadores do município.

Vale lembrar que, das quatro sessões extraordinárias ocorridas após o início do recesso parlamentar não foram transmitidas pelos canais oficiais da Câmara Municipal (Youtube e Rádio Câmara), aliás esta última está paralisada há meses, duas delas eram para atender ao pedido da impopular da prefeitura municipal de doação do terreno a empresa de móveis Decomar, que naufragou junto com a estutícia dos pretendentes, e as outras duas foram para realizar os aumentos dos funcionários públicos municipais, coisa que com certeza só interessava aos servidores e aos vereadores que necessitam do apoio e voto do funcionalismo público para as próximas eleições.

As “férias estendidas” dos vereadores de Alta Floresta, se deu por causa de reformas internas no prédio da Câmara Municipal, que não conseguiram ser concluídas no período de 45 dias do recesso, entre estas, estão “obras de reforma das instalações elétricas no edifício sede do Poder Legislativo, que ocasionaram extraordinária e momentânea insuficiência de meios técnicos e operacionais para implementação dos atos administrativos”, conforme publicação do site oficial da Câmara Municipal esta semana.

O adiamento circunstancial se deu por decisão da presidência na forma de uma portaria (Portaria nº 007/2020, do dia 03 de fevereiro.), do presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), que utilizou o Regimento Interno e a Lei Orgânica do município, para promover ponto facultativo, por mais 3 dias, aos vereadores, bem como todos os funcionários a estes subordinados.

O atraso, que foi chamado de “excepcionalidade”, transferiu a sessão que deveria ser na última Terça-feira (04/02), para esta Sexta-feira (07/02), a partir das 09:00hs, tudo em nome da incomoda e oportuna obra nas instalações elétricas da casa de leis que em 45 dias não conseguiram ser concluídas.

O que se sabe, é que agora em pleno ano eleitoral em que serão votados os candidatos as vagas do executivo e legislativo municipal em todo país, nossos nobres edis tiveram tempo de sobra as custas do bolsos dos eleitores e contribuintes para voltar revigorados e repaginados para encarar mais uma disputa no pleito eleitoral.

Não foi a toa que, em meio a esta onda de preocupação com suas carreiras políticas, decidiram realizar a votação dos aumentos dos funcionalismo público municipal, prefeito e secretários, porém, se abstiveram de exercer o mesmo aumento para os próprios salários, seria um lampejo de consciência ou apenas a boa e velha astúcia política?

Dentre todos os 13 vereadores de Alta Floresta, não há um se quer que não soubesse que seria um verdadeiro tiro no pé, em pleno planejamento de campanha para reeleição, não seria agora que se revestiriam de moralidade e cometeriam tamanho suicídio político.

Bom demais pra ser verdade, ainda mais com tantas mazelas e escândalos revelados no último ano de 2019, aonde alguns vereadores protagonizaram situações vexatórias que despertaram a mais profunda indignação no eleitorado alta-florestense, das quais arrisco-me a dizer que por muitas décadas ainda serão lembrados pelas ruas do município, ainda mais por aqueles eleitores que não deixam no 0800, as oportunidades que deram a certos representantes, mas, que por estes foram traídos.

 

 

Após 45 dias de recesso, vereadores de Alta Floresta retomam atividades nesta Sexta (07/01), em pleno ano eleitoral

Apesar de a última sessão ordinária do ano de 2019 ter sido no dia 20/12, o presidente da Câmara realizou outras quatro sessões extraordinárias, duas antes do fim de ano e duas em janeiro de 2020.

Durante o período de recesso, pouco se viu ou ouviu falar dos vereadores do município.

Vale lembrar que, das quatro sessões extraordinárias ocorridas após o início do recesso parlamentar não foram transmitidas pelos canais oficiais da Câmara Municipal (Youtube e Rádio Câmara), aliás esta última está paralisada há meses, duas delas eram para atender ao pedido da impopular da prefeitura municipal de doação do terreno a empresa de móveis Decomar, que naufragou junto com a estutícia dos pretendentes, e as outras duas foram para realizar os aumentos dos funcionários públicos municipais, coisa que com certeza só interessava aos servidores e aos vereadores que necessitam do apoio e voto do funcionalismo público para as próximas eleições.

As “férias estendidas” dos vereadores de Alta Floresta, se deu por causa de reformas internas no prédio da Câmara Municipal, que não conseguiram ser concluídas no período de 45 dias do recesso, entre estas, estão “obras de reforma das instalações elétricas no edifício sede do Poder Legislativo, que ocasionaram extraordinária e momentânea insuficiência de meios técnicos e operacionais para implementação dos atos administrativos”, conforme publicação do site oficial da Câmara Municipal esta semana.

O adiamento circunstancial se deu por decisão da presidência na forma de uma portaria (Portaria nº 007/2020, do dia 03 de fevereiro.), do presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), que utilizou o Regimento Interno e a Lei Orgânica do município, para promover ponto facultativo, por mais 3 dias, aos vereadores, bem como todos os funcionários a estes subordinados.

O atraso, que foi chamado de “excepcionalidade”, transferiu a sessão que deveria ser na última Terça-feira (04/02), para esta Sexta-feira (07/02), a partir das 09:00hs, tudo em nome da incomoda e oportuna obra nas instalações elétricas da casa de leis que em 45 dias não conseguiram ser concluídas.

O que se sabe, é que agora em pleno ano eleitoral em que serão votados os candidatos as vagas do executivo e legislativo municipal em todo país, nossos nobres edis tiveram tempo de sobra as custas do bolsos dos eleitores e contribuintes para voltar revigorados e repaginados para encarar mais uma disputa no pleito eleitoral.

Não foi a toa que, em meio a esta onda de preocupação com suas carreiras políticas, decidiram realizar a votação dos aumentos dos funcionalismo público municipal, prefeito e secretários, porém, se abstiveram de exercer o mesmo aumento para os próprios salários, seria um lampejo de consciência ou apenas a boa e velha astúcia política?

Dentre todos os 13 vereadores de Alta Floresta, não há um se quer que não soubesse que seria um verdadeiro tiro no pé, em pleno planejamento de campanha para reeleição, não seria agora que se revestiriam de moralidade e cometeriam tamanho suicídio político.

Bom demais pra ser verdade, ainda mais com tantas mazelas e escândalos revelados no último ano de 2019, aonde alguns vereadores protagonizaram situações vexatórias que despertaram a mais profunda indignação no eleitorado alta-florestense, das quais arrisco-me a dizer que por muitas décadas ainda serão lembrados pelas ruas do município, ainda mais por aqueles eleitores que não deixam no 0800, as oportunidades que deram a certos representantes, mas, que por estes foram traídos.

 

 

Após 45 dias de recesso, vereadores de Alta Floresta retomam atividades nesta Sexta (07/01), em pleno ano eleitoral

Apesar de a última sessão ordinária do ano de 2019 ter sido no dia 20/12, o presidente da Câmara realizou outras quatro sessões extraordinárias, duas antes do fim de ano e duas em janeiro de 2020.

Durante o período de recesso, pouco se viu ou ouviu falar dos vereadores do município.

Vale lembrar que, das quatro sessões extraordinárias ocorridas após o início do recesso parlamentar não foram transmitidas pelos canais oficiais da Câmara Municipal (Youtube e Rádio Câmara), aliás esta última está paralisada há meses, duas delas eram para atender ao pedido da impopular da prefeitura municipal de doação do terreno a empresa de móveis Decomar, que naufragou junto com a estutícia dos pretendentes, e as outras duas foram para realizar os aumentos dos funcionários públicos municipais, coisa que com certeza só interessava aos servidores e aos vereadores que necessitam do apoio e voto do funcionalismo público para as próximas eleições.

As “férias estendidas” dos vereadores de Alta Floresta, se deu por causa de reformas internas no prédio da Câmara Municipal, que não conseguiram ser concluídas no período de 45 dias do recesso, entre estas, estão “obras de reforma das instalações elétricas no edifício sede do Poder Legislativo, que ocasionaram extraordinária e momentânea insuficiência de meios técnicos e operacionais para implementação dos atos administrativos”, conforme publicação do site oficial da Câmara Municipal esta semana.

O adiamento circunstancial se deu por decisão da presidência na forma de uma portaria (Portaria nº 007/2020, do dia 03 de fevereiro.), do presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), que utilizou o Regimento Interno e a Lei Orgânica do município, para promover ponto facultativo, por mais 3 dias, aos vereadores, bem como todos os funcionários a estes subordinados.

O atraso, que foi chamado de “excepcionalidade”, transferiu a sessão que deveria ser na última Terça-feira (04/02), para esta Sexta-feira (07/02), a partir das 09:00hs, tudo em nome da incomoda e oportuna obra nas instalações elétricas da casa de leis que em 45 dias não conseguiram ser concluídas.

O que se sabe, é que agora em pleno ano eleitoral em que serão votados os candidatos as vagas do executivo e legislativo municipal em todo país, nossos nobres edis tiveram tempo de sobra as custas do bolsos dos eleitores e contribuintes para voltar revigorados e repaginados para encarar mais uma disputa no pleito eleitoral.

Não foi a toa que, em meio a esta onda de preocupação com suas carreiras políticas, decidiram realizar a votação dos aumentos dos funcionalismo público municipal, prefeito e secretários, porém, se abstiveram de exercer o mesmo aumento para os próprios salários, seria um lampejo de consciência ou apenas a boa e velha astúcia política?

Dentre todos os 13 vereadores de Alta Floresta, não há um se quer que não soubesse que seria um verdadeiro tiro no pé, em pleno planejamento de campanha para reeleição, não seria agora que se revestiriam de moralidade e cometeriam tamanho suicídio político.

Bom demais pra ser verdade, ainda mais com tantas mazelas e escândalos revelados no último ano de 2019, aonde alguns vereadores protagonizaram situações vexatórias que despertaram a mais profunda indignação no eleitorado alta-florestense, das quais arrisco-me a dizer que por muitas décadas ainda serão lembrados pelas ruas do município, ainda mais por aqueles eleitores que não deixam no 0800, as oportunidades que deram a certos representantes, mas, que por estes foram traídos.

 

 

Servidor de Alta Floresta que denunciou pneus sem licitação em caminhão do presidente da Câmara é colocado pra "varrer ruas"

A denúncia partiu de dois servidores que ficaram indignados com o favorecimento do veículo que estava cedido ao município por meio de contrato entre a prefeitura e o vereador.

Anderson se diz alvo de represálias por parte do secretário de obras após denúncias.

O servidor Anderson Ribeiro Rohling, lotado na Secretaria de Obras do município de Alta Floresta (Eloi Luiz de Almeida), desde o primeiro dia de atividade no município, em Abril de 2013 (6 anos e 10 meses), quando assumiu a função de auxiliar de serviços gerais, por meio de concurso público, foi sumariamente repassado a Secretaria Municipal de Gestão, Finanças e Planejamento, conduzida por Elza Maria Lopes, no setor de limpeza do município, para cumprir a função de varredor de rua.

Após as denúncias de favorecimento na manutenção e obtenção de peças e pneus novos no caminhão do presidente da Câmara de Alta Floresta, Emerson Sais Machado (MDB), que prometeu na época que estaria até processando o servidor pelas denuncias, o servidor é removido das funções e transferido de secretaria sumariamente.

Na época, o mesmo veio a público e disse que não tinha medo dos processos, porém, tinha medo de ser retaliado e perseguido dentro da administração pública municipal, pois tinha conhecimento da grande influência do vereador dentro de algumas secretarias no município.

Antes mesmo de ser transferido de secretaria, logo depois da gravação do vídeo em forma de denúncia, o servidor já tinha sido retirado da função de motorista de caminhão e operador de máquinas, no setor de obras, na região da Pista do cabeça e outras comunidades, aonde foi colocado na função de braçal e posteriormente, segundo o servidor, em conversa com o secretário de obras, Eloi luiz de Almeida, foi forçado a tirar em férias em Dezembro, mesmo contra vontade.

Ainda em férias, o servidor foi informado por terceiros, que estaria sendo transferido, sem qualquer justificativa, após seis anos no setor de obras, para o setor de administração municipal, apesar de duvidar, ao retornar das férias forçadas, o servidor já tinha sido colocado a disposição da Secretaria de Gestão, para prestar serviços de limpeza das avenidas, assentamento de lages em calçadas e meio fios.

O servidor, alega que tem um problema grave de coluna há anos e por isso mesmo não ocupava cargos de serviços pesados na própria secretaria de obras, onde assumiu em 2013, e agora busca por meios de exames atualizados comprovar se sua nova função causará algum impacto em sua enfermidade, que já era de conhecimento do secretário de obras, mas, mesmo assim foi encaminhado a nova função.

Inconformado com a mudança brusca em suas atividades laborais, que nunca foram anteriormente questionadas pelo setor de obras, o servidor gravou novo vídeo em protesto ao que está sendo sujeito, em visível estado de constrangimento público, dando confirmação ao seus receios de que após a gravação do vídeo denúncia sofreria perseguições daqueles que foram denunciados, nesse caso o secretário de obras e o vereador Emerson Machado.

O servidor afirmou a nossa reportagem que não há vergonha alguma em atuar no novo cargo, porém, acredita que só está lá por “pura vingança”.

Em uma frase contundente, o servidor abre o novo vídeo com as seguintes palavras: “Pela primeira vez eu vejo uma promessa se cumprindo dentro da prefeitura de Alta Floresta”, pois para o servidor, a sua transferência não passa de uma represália aos seus atos de denunciar o que ele chama de “coisas erradas”, que vem acontecendo dentro do setor de obras no município.

No vídeo novo gravado pelo servidor, feito in loco, durante período em que estava realizando limpeza de ruas com a equipe da prefeitura, o servidor assevera ao final que mesmo após ter sido alvo de tamanha perseguição, não irá se intimidar ou impedi-lo de gravar, filmar ou fotografar e continuar denunciando aquilo que o mesmo considera “certo ou errado” na administração pública em Alta Floresta.

ASSISTA O VÍDEO DO SERVIDOR FALANDO SOBRE SUA TRANSFERÊNCIA PARA LIMPEZA DE RUAS:

NOMEAÇÃO DO SERVIDOR EM FEVEREIRO DE 2013:

RELEMBRE A ENTREVISTA DO SERVIDOR SOBRE A DENÚNCIA DO CAMINHÃO, CONCEDIDA EM 05 DE OUTUBRO DE 2019:

 

Servidor de Alta Floresta que denunciou pneus sem licitação em caminhão do presidente da Câmara é colocado pra "varrer ruas"

A denúncia partiu de dois servidores que ficaram indignados com o favorecimento do veículo que estava cedido ao município por meio de contrato entre a prefeitura e o vereador.

Anderson se diz alvo de represálias por parte do secretário de obras após denúncias.

O servidor Anderson Ribeiro Rohling, lotado na Secretaria de Obras do município de Alta Floresta (Eloi Luiz de Almeida), desde o primeiro dia de atividade no município, em Abril de 2013 (6 anos e 10 meses), quando assumiu a função de auxiliar de serviços gerais, por meio de concurso público, foi sumariamente repassado a Secretaria Municipal de Gestão, Finanças e Planejamento, conduzida por Elza Maria Lopes, no setor de limpeza do município, para cumprir a função de varredor de rua.

Após as denúncias de favorecimento na manutenção e obtenção de peças e pneus novos no caminhão do presidente da Câmara de Alta Floresta, Emerson Sais Machado (MDB), que prometeu na época que estaria até processando o servidor pelas denuncias, o servidor é removido das funções e transferido de secretaria sumariamente.

Na época, o mesmo veio a público e disse que não tinha medo dos processos, porém, tinha medo de ser retaliado e perseguido dentro da administração pública municipal, pois tinha conhecimento da grande influência do vereador dentro de algumas secretarias no município.

Antes mesmo de ser transferido de secretaria, logo depois da gravação do vídeo em forma de denúncia, o servidor já tinha sido retirado da função de motorista de caminhão e operador de máquinas, no setor de obras, na região da Pista do cabeça e outras comunidades, aonde foi colocado na função de braçal e posteriormente, segundo o servidor, em conversa com o secretário de obras, Eloi luiz de Almeida, foi forçado a tirar em férias em Dezembro, mesmo contra vontade.

Ainda em férias, o servidor foi informado por terceiros, que estaria sendo transferido, sem qualquer justificativa, após seis anos no setor de obras, para o setor de administração municipal, apesar de duvidar, ao retornar das férias forçadas, o servidor já tinha sido colocado a disposição da Secretaria de Gestão, para prestar serviços de limpeza das avenidas, assentamento de lages em calçadas e meio fios.

O servidor, alega que tem um problema grave de coluna há anos e por isso mesmo não ocupava cargos de serviços pesados na própria secretaria de obras, onde assumiu em 2013, e agora busca por meios de exames atualizados comprovar se sua nova função causará algum impacto em sua enfermidade, que já era de conhecimento do secretário de obras, mas, mesmo assim foi encaminhado a nova função.

Inconformado com a mudança brusca em suas atividades laborais, que nunca foram anteriormente questionadas pelo setor de obras, o servidor gravou novo vídeo em protesto ao que está sendo sujeito, em visível estado de constrangimento público, dando confirmação ao seus receios de que após a gravação do vídeo denúncia sofreria perseguições daqueles que foram denunciados, nesse caso o secretário de obras e o vereador Emerson Machado.

O servidor afirmou a nossa reportagem que não há vergonha alguma em atuar no novo cargo, porém, acredita que só está lá por “pura vingança”.

Em uma frase contundente, o servidor abre o novo vídeo com as seguintes palavras: “Pela primeira vez eu vejo uma promessa se cumprindo dentro da prefeitura de Alta Floresta”, pois para o servidor, a sua transferência não passa de uma represália aos seus atos de denunciar o que ele chama de “coisas erradas”, que vem acontecendo dentro do setor de obras no município.

No vídeo novo gravado pelo servidor, feito in loco, durante período em que estava realizando limpeza de ruas com a equipe da prefeitura, o servidor assevera ao final que mesmo após ter sido alvo de tamanha perseguição, não irá se intimidar ou impedi-lo de gravar, filmar ou fotografar e continuar denunciando aquilo que o mesmo considera “certo ou errado” na administração pública em Alta Floresta.

ASSISTA O VÍDEO DO SERVIDOR FALANDO SOBRE SUA TRANSFERÊNCIA PARA LIMPEZA DE RUAS:

NOMEAÇÃO DO SERVIDOR EM FEVEREIRO DE 2013:

RELEMBRE A ENTREVISTA DO SERVIDOR SOBRE A DENÚNCIA DO CAMINHÃO, CONCEDIDA EM 05 DE OUTUBRO DE 2019:

 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Diretora do HRAS de Alta Floresta "brinca" com a imprensa sobre as UTIs, afinal é em Fevereiro, ou é em Março?

DESINFORMAÇÃO GENERALIZADA|

Em recente entrevista gravada, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo, a diretora teria afirmado que as UTIs seriam prontamente entregues antes do final de Fevereiro.

Em entrevista, a atual diretora do HRAS disse que a entrega não passaria de fevereiro de 2020.

A novela das UTIs do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já rendeu vários capítulos dolorosos a toda população e a região norte, não bastasse já o que o povo tem que passar sem a entrega de Unidades de Terapia Intensivas – UTIs, prometidas há mais de 7 anos, desde 2012, tendo as obras sido iniciadas em 2016, e nunca cumpridas, entra governo e sai governo, no ano passado a diretoria anterior do HRAS, na pessoa da senhora Lúcia Tizo, promoveu um verdadeiro show de terrorismo e perseguição contra funcionários que reclamavam pela data da realização do processo seletivo, a ponto da justiça ter anulado a realização do mesmo e o Estado ter que alterar as datas para permitir que funcionários da unidade de saúde participassem.

Como resultado da lambança e perseguições internas da diretoria, dentro do Hospital Regional, que vinham sendo denunciadas pelos próprios funcionários, a ex-diretora “saiu de fininho”, transferida para a cidade de Colíder e uma nova direção foi formada para apaziguar as coisas dentro do HRAS.

É fato que, nos últimos meses não houve ainda qualquer manifestação dos funcionários quanto a continuidade das perseguições ou outras denúncias relacionadas desmandos que eram praticados anteriormente, porém, o município já cansado de esperar nas promessas políticas e eleitoreiras dos governos estaduais, já está calejado de confiar em recorrentes secretários de saúde que vem ao município e dão datas para a entrega das UTIs, desde o primeiro governo Pedro Taques.

Em audiência na Câmara Municipal, o secretário de saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu que as UTIs seriam entregues ainda no mês de Novembro de 2019 – “Só que não”

A última promessa atual governo, Mauro Mendes (DEM), ocorreu no mês de Agosto do ano passado, pela boca do atual secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, que em visita ao município de Alta Floresta, garantiu que as UTIs seriam entregues sem atraso até “a primeira quinzena de Novembro”, balela… Novembro passou, final de ano chegou e nem se quer alguma satisfação foi dada a população.

Preocupados com a falta de informação sobre a entrega ou não das UTIs para o Hospital Regional, na última Sexta feira (17/01), a repórter Kariny Santos entrevistou a atual diretora, Sônia Venice, em sua sala dentro do Hospital Regional e a mesma garantiu que as UTIs seriam entregues antes do fim de Fevereiro.

DESENCONTRO DE INFORMAÇÕES

Na entrevista gravada concedida ao nosso portal, com mais de 13 minutos, a diretora Sonia Venice, afirmou categoricamente que as UTIs seriam entregue antes do final do mês de Fevereiro, pois faltavam apenas alguns aparelhos a serem instalados bem como alguns ajustes no setor e equipe.

TRECHO GRAVADO DA ENTREVISTA REALIZADA EM 17/01:

Em uma nova entrevista concedida ao jornal MT do Norte, na manhã do último dia (20/01), ao repórter Edemar Luiz Savaris, e reproduzido no site NativaNews, a mesma diretora, acompanhou o secretário estadual de saúde, em vistoria ao Hospital Regional na visita do dia 17/01, mudou a informação de que a entrega seria em Fevereiro, afirmando ao outro jornal que a mesma será entregue “mais tardar” em Março.

Diante de flagrante desinformação e falta de cronograma administrativo concreto, somos levados a pensar que o Hospital Regional de Alta Floresta continua sofrendo nas escolhas de seus gestores internos, o que refletem e comprometem diretamente na competência dos trabalhos executados e entregues a população.

No mundo administrativo, tanto público como privado, é sabido que projetos, obras e instalações precisam ser balizados metas reais e datas concretas, caso contrário nunca são concluídos, ainda mais quando se trata de obras pública aonde as empresas licitadas tem contratos leoninos e prazos apertados para cumprir seus serviços e receberem do Estado.

Ao dizer a imprensa que a entrega das UTIs serão hora em Fevereiro, hora em Março, a atual gestora do HRAS demonstra não ter noção do espaço e do tempo real que a mesma está sendo executada, isso sem contar os anos de atraso em que a obra se encontra.

Em conversa telefônica coma atual diretora, Sonia Venice, na manhã desta quinta feira (23/01), a mesma reformou sua fala confirmando que a entrega final das UTIs será realmente em Março, não se sabe a data correta, e que a parte estrutural será entregue ainda em Fevereiro, porém, o funcionamento das mesmas só se dará em Março, a gestora disse também se esqueceu desse “pequeno detalhe” durante sua entrevista.

Tal incerteza causa uma dor ainda maior a população que já está há anos com o estigma de São Tomé, ou seja, só vou acreditar nessas UTIs o dia que pudermos usufruir delas. Após tantos anos de promessas vazias, a população de Alta Floresta e região merece mais do que nunca uma tratativa mais séria quanto ao assunto dessas UTIs.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

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