quinta-feira, 15 de julho de 2021

Moradora de Alta Floresta se diz prejudicada por exame da Policlínica, após ter 4 exames negativos em laboratórios diferentes

Ao todo, a moradora gastou cerca de mais de R$ 2.500 reais em exames para atestar com segurança que não estava contaminada com a Covid-19, além de nunca ter apresentado os sintomas.

A senhora Eliza Zonta Dias, de 70 anos, teve sua vida revirada de pernas pro ar após receber a notícia, por parte da Policlínica (Centro de Síndromes Gripais), que teria sido contaminada pela Covid-19 e colocada em isolamento, mesmo tendo em mão provas e atestados contrários de que não tinha contraído a doença.

Apesar de nunca ter contraído a doença, a moradora já havia tomado a primeira dose da vacina contra Covid-19 quando sentiu uma leve dor de garganta e resolveu fazer um exame particular no Laboratório Labor-Clin, em 07/04/21, e obteve como resposta a negativa de que não estaria com a Covid-19.

Após a segunda dose da vacina da Covid-19 administrada na data programada, a mesma aguardou um mais de 15 dias para em seguida tomar a vacina contra gripe, e voltou a sentir sintomas leves de gripe, realizando novamente um segundo exame em 24/06/21, no mesmo Laboratório particular, Labor-Clin, obtendo como resultado a mesma resposta, de que nunca esteve com o vírus e muito menos estaria doente, mesmo por que, após as vacinas as taxas de imunidade e o nível de anticorpos em seu organismo estavam altíssimas.

Como forma de se sentir mais segura, ela resolveu recorrer ao exame público, que é fornecido pelo Centro de Síndromes Gripais, que atualmente funciona na Policlínica da Cidade Alta, o qual é submetido ao laboratório de análises clínicas do Instituto Federal de Mato Grosso –  IFMT, e conforme já foi demonstrado em nota no caso do ex-secretário Lauriano Barella, é tido como o exame mais seguro e preciso em resultados sob todos os aspectos científicos.

O exame na rede pública foi realizado no dia 29/06 (Terça), e na Quinta (01/07), a senhora Eliza Zonta foi informada de que estaria contaminada e que deveria cumprir o protocolo de isolamento, ficando limitada a permanecer em sua residência no período de 29/06 à 09/07, sob pena de ser enquadrada na nos crimes previstos noas artigos 267, 268 e 330 do Código Penal, além de responsabilização civil administrativa. 

Na ocasião em que foi fazer o teste na Policlínica, a Dona Eliza conta que foi submetida a uma estranha sessão de medicação, aonde teve administrada duas doloridas injeções, que não foram reveladas para que serviam, que não constam na sua prescrição médica, que só relacionou a ingestão de remédios via oral, sendo estes Dipirona 500 mg, Prednisolona 20 mg, Ibuprofeno 600 mg e Energrip Tetra Ultra, sendo ignorada em suas afirmações de que não estaria se sentindo mal para receber tais medicamentos.

A partir de então um verdadeiro pesadelo, peregrinação e calvário se instalou na vida da Dona Eliza, que apesar de não apresentar quais quer sintomas e estar se sentindo em pleno gozo de sua vitalidade, procurou o laboratório particular que havia feito os exames anteriores e este assegurou a ela que não haveria margem de erros em seus resultados, e para comprovar ofereceu-se para realizar um novo teste em sua residência por desencargo de consciência, sendo que o exame oferecido não foi cobrado pelo laboratório, como forma de não causar mais prejuízos a moradora.

A resposta veio em menos de 24 horas e causou mais rebuliço ainda na cabeça de Dona Eliza, pois o laboratório trazia em seu laudo, mais uma afirmativa de que a paciente estava em perfeito gozo de sua saúde, sem detectar a presença do vírus em seu organismo.

Por via das dúvidas, a moradora procurou uma terceira opinião, junto ao Laboratório Biotec, o mais antigo e renomado de Alta Floresta, no dia 02/07 (Sexta), aonde realizou os mesmos exames padrões realizados no Labor-Clin, conhecidos como Swab Nasifaríngeo, além de ser submetida a uma Tomografia Computadorizada, que sondou com perfeição de imagens toda situação interna dos pulmões e órgãos que poderiam estar afetados pela doença, obtendo como resultado, no dia 03/07 (Sábado), comprovação de que não  estaria contaminada com o novo Corona vírus, conforme atestava o exame público.

Segura de suas confirmações, e ainda não satisfeita com as provas obtidas, a senhora Eliza Zonta, realizou um quarto exame, também no dia 02/07, tendo resultado emitido no dia 09/07  (Sexta – uma semana depois), em um outro laboratório do município, igualmente qualificado para emitir resultados seguros, desta vez foi no Laboratório Real de Análises Clínicas, e sem surpresa alguma, o mesmo confirmou também que a senhora não estaria contaminada o vírus e jamais desenvolvendo a doença Covid-19.

Mesmo sob protestos, foi forçada a permanecer em sua residência e amargou grandes desgostos e prejuízos com a paralisação de suas atividades laborais, que no caso é na área de estética feminina, tendo ainda que suportar a uma misteriosa sessão de telefonemas contínuos a sua residência, de pessoas que não se identificavam, mas, a tratavam com constrangimentos e discriminações, colocando em dúvida a sua condição física e ainda ameaçando-a de espalhar sobre sua suposta doença a todas suas clientes.

ABAIXO A SEQUÊNCIA DE EXAMES E RESULTADOS CONTRADITÓRIOS DO CASO DA DONA ELIZA:

Exames Eliza Zonta 2

Moradora de Alta Floresta se diz prejudicada por exame da Policlínica, após ter 4 exames negativos em laboratórios diferentes

Ao todo, a moradora gastou cerca de mais de R$ 2.500 reais em exames para atestar com segurança que não estava contaminada com a Covid-19, além de nunca ter apresentado os sintomas.

A senhora Eliza Zonta Dias, de 70 anos, teve sua vida revirada de pernas pro ar após receber a notícia, por parte da Policlínica (Centro de Síndromes Gripais), que teria sido contaminada pela Covid-19 e colocada em isolamento, mesmo tendo em mão provas e atestados contrários de que não tinha contraído a doença.

Apesar de nunca ter contraído a doença, a moradora já havia tomado a primeira dose da vacina contra Covid-19 quando sentiu uma leve dor de garganta e resolveu fazer um exame particular no Laboratório Labor-Clin, em 07/04/21, e obteve como resposta a negativa de que não estaria com a Covid-19.

Após a segunda dose da vacina da Covid-19 administrada na data programada, a mesma aguardou um mais de 15 dias para em seguida tomar a vacina contra gripe, e voltou a sentir sintomas leves de gripe, realizando novamente um segundo exame em 24/06/21, no mesmo Laboratório particular, Labor-Clin, obtendo como resultado a mesma resposta, de que nunca esteve com o vírus e muito menos estaria doente, mesmo por que, após as vacinas as taxas de imunidade e o nível de anticorpos em seu organismo estavam altíssimas.

Como forma de se sentir mais segura, ela resolveu recorrer ao exame público, que é fornecido pelo Centro de Síndromes Gripais, que atualmente funciona na Policlínica da Cidade Alta, o qual é submetido ao laboratório de análises clínicas do Instituto Federal de Mato Grosso –  IFMT, e conforme já foi demonstrado em nota no caso do ex-secretário Lauriano Barella, é tido como o exame mais seguro e preciso em resultados sob todos os aspectos científicos.

O exame na rede pública foi realizado no dia 29/06 (Terça), e na Quinta (01/07), a senhora Eliza Zonta foi informada de que estaria contaminada e que deveria cumprir o protocolo de isolamento, ficando limitada a permanecer em sua residência no período de 29/06 à 09/07, sob pena de ser enquadrada na nos crimes previstos noas artigos 267, 268 e 330 do Código Penal, além de responsabilização civil administrativa. 

Na ocasião em que foi fazer o teste na Policlínica, a Dona Eliza conta que foi submetida a uma estranha sessão de medicação, aonde teve administrada duas doloridas injeções, que não foram reveladas para que serviam, que não constam na sua prescrição médica, que só relacionou a ingestão de remédios via oral, sendo estes Dipirona 500 mg, Prednisolona 20 mg, Ibuprofeno 600 mg e Energrip Tetra Ultra, sendo ignorada em suas afirmações de que não estaria se sentindo mal para receber tais medicamentos.

A partir de então um verdadeiro pesadelo, peregrinação e calvário se instalou na vida da Dona Eliza, que apesar de não apresentar quais quer sintomas e estar se sentindo em pleno gozo de sua vitalidade, procurou o laboratório particular que havia feito os exames anteriores e este assegurou a ela que não haveria margem de erros em seus resultados, e para comprovar ofereceu-se para realizar um novo teste em sua residência por desencargo de consciência, sendo que o exame oferecido não foi cobrado pelo laboratório, como forma de não causar mais prejuízos a moradora.

A resposta veio em menos de 24 horas e causou mais rebuliço ainda na cabeça de Dona Eliza, pois o laboratório trazia em seu laudo, mais uma afirmativa de que a paciente estava em perfeito gozo de sua saúde, sem detectar a presença do vírus em seu organismo.

Por via das dúvidas, a moradora procurou uma terceira opinião, junto ao Laboratório Biotec, o mais antigo e renomado de Alta Floresta, no dia 02/07 (Sexta), aonde realizou os mesmos exames padrões realizados no Labor-Clin, conhecidos como Swab Nasifaríngeo, além de ser submetida a uma Tomografia Computadorizada, que sondou com perfeição de imagens toda situação interna dos pulmões e órgãos que poderiam estar afetados pela doença, obtendo como resultado, no dia 03/07 (Sábado), comprovação de que não  estaria contaminada com o novo Corona vírus, conforme atestava o exame público.

Segura de suas confirmações, e ainda não satisfeita com as provas obtidas, a senhora Eliza Zonta, realizou um quarto exame, também no dia 02/07, tendo resultado emitido no dia 09/07  (Sexta – uma semana depois), em um outro laboratório do município, igualmente qualificado para emitir resultados seguros, desta vez foi no Laboratório Real de Análises Clínicas, e sem surpresa alguma, o mesmo confirmou também que a senhora não estaria contaminada o vírus e jamais desenvolvendo a doença Covid-19.

Mesmo sob protestos, foi forçada a permanecer em sua residência e amargou grandes desgostos e prejuízos com a paralisação de suas atividades laborais, que no caso é na área de estética feminina, tendo ainda que suportar a uma misteriosa sessão de telefonemas contínuos a sua residência, de pessoas que não se identificavam, mas, a tratavam com constrangimentos e discriminações, colocando em dúvida a sua condição física e ainda ameaçando-a de espalhar sobre sua suposta doença a todas suas clientes.

ABAIXO A SEQUÊNCIA DE EXAMES E RESULTADOS CONTRADITÓRIOS DO CASO DA DONA ELIZA:

Exames Eliza Zonta 2

terça-feira, 13 de julho de 2021

Empresa de Alta Floresta tem fios arrancados por vândalo que destrói par...


O ocorrido se deu na noite desta Segunda-feira (12), após o fechamento da empresa que fica próxima a Rodoviária municipal.


Os proprietários da empresa Big Store de Alta Floresta, foram surpreendidos na manhã desta Terça-feira (13), ao constatar que boa parte da fiação que fazia parte da instalação frontal da loja foi destruída e arrancada por um indivíduo desconhecido, mas, que foi flagrado pelas câmeras de segurança da mesma.

O vídeo mostra claramente o rosto do suspeito, que não teve o menor cuidado em ter sua imagem registrada, o que leva a supor que ou o mesmo não é do município, ou não tem conhecimento quanto a função das câmeras de segurança.

Segundo informações dos próprios funcionários da loja, o suspeito, que ainda não foi identificado, permaneceu sentado em frente a loja praticamente o dia todo, até o encerramento das atividades, quando todos foram descansar e se aproveitou do momento para praticar o vandalismo.

Após a destruição do patrimônio alheio, o rapaz evadiu-se do local tomando rumo ignorado.

Filha da Superintendente de Saúde Alta Floresta tira férias na Bahia 3 meses após ser contratada

A viagem de 15 dias, com direito a companhia da prima e do cunhado, que também trabalha na saúde, recém contratado e igualmente chefiado por Maria Sirleide Gonçalves, número um abaixo da Secretária Municipal de Saúde.

Quando pensamos que o simples fato de sermos surpreendidos pela explícita pratica de nepotismo em primeiro grau, já é o suficiente para caracterizar o pior tipo de desrespeito a população alta-florestense, os personagens centrais dessa história conseguem ir além e inovar na pior forma de escarnecer em todos os padrões e princípios da moralidade.

Como já havíamos noticiado com exclusividade, no último dia 07 de Julho (Quarta), denuncias levaram nosso departamento de jornalismo investigativo a descobrir um entroncado esquema de nepotismo estabelecido nas barbas da população alta-florestense, dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, atualmente conduzida pela advogada Sandra Corrêa de Mello, justamente no primeiro escalão da pasta.

A servidora concursada desde 1999, Maria Sirleide Gonçalves da Silva (salário de R$ 5.116,95), nomeada em Fevereiro deste ano, para assumir a função de Superintendente Geral da Saúde, mesmo sabendo que teria sua filha, Carolina Gonçalves Rezende como subordinada direta, pois a mesma já havia sido contratada com 30 dias de antecedência, para atuar no Centro de Atenção Psicosocial – CAPS, e estaria condicionada sob sua chefia direta na cadeia de comando da secretaria de Saúde.

Indiferente as consequências assumidas, as duas, mãe e filha, mantiveram a promíscua relação funcional, diante dos olhares dos demais servidores municipais, como se nada de mais estivesse acontecendo e como se o princípio da impessoalidade não constasse mais nos anais da legalidade pública.

Como se já não bastasse a prática escancarada do nepotismo, faltava ainda ultrapassar a barreira da igualdade, que é um outro princípio, não menos subjetivamente precioso que os demais, e foi exatamente o que fizeram.

Enquanto todos os demais servidores contratados por esta administração, a partir do primeiro dia de mandato faziam cumprir seus horários conforme reza o contrato de trabalho estabelecido e assinado, em que pesa uma carga horária de 40 horas mínimas semanais, para a filha da Superintendente, Maria Sirleide Gonçalves, Carolina Rezende, e o esposo de sua prima (Eluana Gonçalves), o servidor Eliel Valois Costa (Trabalha no administrativo da Policlínica, com salário de R$ 1.676,95), foi concedido, em menos de 3 meses de serviços prestados, 15 dias de descanso prazeirosos (14/04 à 29/04), em praias Bahianas, com um roteiro de viagens de dar inveja a estrelas internacionais.

Eliel Valois, assim como a prima (Carolina Rezende), de sua esposa, também foi contratado com antecedência em Janeiro, antes da Superintendente assumir o posto de chefia na SMS/AF, caracterizando também a mesma situação de impedimento a qual a mesma deveria ter se submetido, pela pratica duplo de nepotismo, mas preferiu ignorar.

O percurso dos dois servidores recém contratados, teve desembarque no Orquídeas Praia Hotel, em Porto Seguro/BA, com passagem pelas praias de “Arraial D`Ajuda”, praia da “Coroa Vermelha”, em Santa Cruz de Cabrália e finalizando com as paradisíacas areias energizantes da “Praia do Espelho” em Trancoso/BA, conhecida rota turística da Bahia

Tudo isso, concedido sob a supervisão direta da superintendente, que na condição de sub-comandante da pasta da Saúde, teve que assinar as liberações juntamente com o Secretário Municipal de Saúde, que na época era o senhor Lauriano Barella, permitindo que os dois parentes desfrutassem de suas inafastáveis regalias, sob o pretexto de que não receberiam pelos dias de ausência no serviço público.

A despeito daquilo que qualquer outro servidor contratado no município de Alta Floresta possa pensar, caso venha a solicitar afastamentos por razões diversas, é difícil de imaginar que, em pleno exercício das funções contratuais, estando a menos de 30% do contrato cumprido (12 meses), consiga receber com tanta liberalidade permissão para gozar de férias e aventuras inesquecíveis que só aqueles que detém a mais íntima relação com os superiores podem merecer.

Enquanto a Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, aguarda o parecer da Controladoria Municipal, o desfrute das benesses, favores e concessões recebidas e praticadas pela superintendente Maria Sirleide e sua família soam como um tapa na cara da população que espera no mínimo o mais alto compromisso  e seriedade com a coisa pública, porém o que recebe é o mais absoluto escárnio e deboche com a confiança que a população de Alta Floresta depositou em suas mãos.

LEIA TAMBÉM:

FOTOS COM COMENTÁRIOS DOS SERVIDORES DURANTES AS FÉRIAS NA BAHIA:

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Quando pensamos que o simples fato de sermos surpreendidos pela explícita pratica de nepotismo em primeiro grau, já é o suficiente para caracterizar o pior tipo de desrespeito a população alta-florestense, os personagens centrais dessa história conseguem ir além e inovar na pior forma de escarnecer em todos os padrões e princípios da moralidade.

Como já havíamos noticiado com exclusividade, no último dia 07 de Julho (Quarta), denuncias levaram nosso departamento de jornalismo investigativo a descobrir um entroncado esquema de nepotismo estabelecido nas barbas da população alta-florestense, dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, atualmente conduzida pela advogada Sandra Corrêa de Mello, justamente no primeiro escalão da pasta.

A servidora concursada desde 1999, Maria Sirleide Gonçalves da Silva (salário de R$ 5.116,95), nomeada em Fevereiro deste ano, para assumir a função de Superintendente Geral da Saúde, mesmo sabendo que teria sua filha, Carolina Gonçalves Rezende como subordinada direta, pois a mesma já havia sido contratada com 30 dias de antecedência, para atuar no Centro de Atenção Psicosocial – CAPS, e estaria condicionada sob sua chefia direta na cadeia de comando da secretaria de Saúde.

Indiferente as consequências assumidas, as duas, mãe e filha, mantiveram a promíscua relação funcional, diante dos olhares dos demais servidores municipais, como se nada de mais estivesse acontecendo e como se o princípio da impessoalidade não constasse mais nos anais da legalidade pública.

Como se já não bastasse a prática escancarada do nepotismo, faltava ainda ultrapassar a barreira da igualdade, que é um outro princípio, não menos subjetivamente precioso que os demais, e foi exatamente o que fizeram.

Enquanto todos os demais servidores contratados por esta administração, a partir do primeiro dia de mandato faziam cumprir seus horários conforme reza o contrato de trabalho estabelecido e assinado, em que pesa uma carga horária de 40 horas mínimas semanais, para a filha da Superintendente, Maria Sirleide Gonçalves, Carolina Rezende, e o esposo de sua prima (Eluana Gonçalves), o servidor Eliel Valois Costa (Trabalha no administrativo da Policlínica, com salário de R$ 1.676,95), foi concedido, em menos de 3 meses de serviços prestados, 15 dias de descanso prazeirosos (14/04 à 29/04), em praias Bahianas, com um roteiro de viagens de dar inveja a estrelas internacionais.

Eliel Valois, assim como a prima (Carolina Rezende), de sua esposa, também foi contratado com antecedência em Janeiro, antes da Superintendente assumir o posto de chefia na SMS/AF, caracterizando também a mesma situação de impedimento a qual a mesma deveria ter se submetido, pela pratica duplo de nepotismo, mas preferiu ignorar.

O percurso dos dois servidores recém contratados, teve desembarque no Orquídeas Praia Hotel, em Porto Seguro/BA, com passagem pelas praias de “Arraial D`Ajuda”, praia da “Coroa Vermelha”, em Santa Cruz de Cabrália e finalizando com as paradisíacas areias energizantes da “Praia do Espelho” em Trancoso/BA, conhecida rota turística da Bahia

Tudo isso, concedido sob a supervisão direta da superintendente, que na condição de sub-comandante da pasta da Saúde, teve que assinar as liberações juntamente com o Secretário Municipal de Saúde, que na época era o senhor Lauriano Barella, permitindo que os dois parentes desfrutassem de suas inafastáveis regalias, sob o pretexto de que não receberiam pelos dias de ausência no serviço público.

A despeito daquilo que qualquer outro servidor contratado no município de Alta Floresta possa pensar, caso venha a solicitar afastamentos por razões diversas, é difícil de imaginar que, em pleno exercício das funções contratuais, estando a menos de 30% do contrato cumprido (12 meses), consiga receber com tanta liberalidade permissão para gozar de férias e aventuras inesquecíveis que só aqueles que detém a mais íntima relação com os superiores podem merecer.

Enquanto a Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, aguarda o parecer da Controladoria Municipal, o desfrute das benesses, favores e concessões recebidas e praticadas pela superintendente Maria Sirleide e sua família soam como um tapa na cara da população que espera no mínimo o mais alto compromisso  e seriedade com a coisa pública, porém o que recebe é o mais absoluto escárnio e deboche com a confiança que a população de Alta Floresta depositou em suas mãos.

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FOTOS COM COMENTÁRIOS DOS SERVIDORES DURANTES AS FÉRIAS NA BAHIA:

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Polícia Federal e IBAMA deflagram "Operação Kidemónes Gaya" no combate a...


O nome da operação faz alusão ao mito grego da deusa Gaia (Terra), cujo guardiões (Kidemónes) lutavam incansavelmente para livrá-la dos que perigos e dos inimigos.


A ação de fiscalização conjunta resultou em três prisões em flagrante, cumprimento de um mandado de busca, apreensão de máquinas de mineração e aplicação de multas no valor de 12,7 milhões de reais.

A Polícia Federal, em operação conjunta com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e ICMBIO, deflagrou, nessa quarta-feira, dia 07 de julho, a Operação Kidemónes Gaya (“Guardiões da Mãe Terra” em grego antigo) na região do Município de Nova Bandeirantes para o combate a garimpos e desmatamentos ilegais nos garimpos do Juruena e do Novo Astro, situado nas imediações do Parque Nacional do Juruena (PARNA JURUENA), O parque tem 19 mil km² e abriga o bioma da Amazônia.

Segundo restou apurado, o esquema criminoso promovido por um fazendeiro local consistia em estimular garimpo ilegal nas suas terras e no interior do Parque Nacional em troca da cobrança de um arrendamento. Esse dinheiro em seguida era utilizado para novos desmatamentos em abertura de pastagens em meio à áreas de floresta sem a devida autorização dos órgãos ambientais.

Conforme levantamentos preliminares por meio de imagens de satélite do projeto BRASIL MAIS, a atividade criminosa teria causado a derrubada de mais de 4.000 alqueires de floresta nativa, além de incalculáveis danos ambientais com a descarga de toneladas de rejeitos dos garimpos diretamente nos rios da floresta amazônica.

Os investigados responderão por usurpação de bens da União, desmatamento ilegal, dano em unidade conservação e outros crimes.

A ação está tendo apoio importante da Polícia Civil de Nova Bandeirantes, onde estão sendo feitos procedimentos de polícia judiciária e custódia de presos.

A operação prossegue com investigações, perícias, intimações e oitivas de outros citados e indiciados em sede de inquéritos policiais.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

NEPOTISMO | Superintendente da Sec. de Saúde de Alta Floresta tem filha trabalhando setor de sua responsabilidade

Nas barbas da nova gestão da pasta, o caso em questão já estava em andamento deste o início do ano quando o então secretário Lauriano Barella respondia pela Secretaria de Saúde.

Em contato com a atual secretária municipal de Saúde de Alta Floresta, Dra. Sandra Corrêa de Mello, após expormos a situação de nepotismo direto que vem acontecendo dentro da secretaria, há pelo menos 5 meses, a mesma se dispôs prontamente a analisar o assunto a sendo caracterizada a prática ilegal, tomará de imediato as devidas providências administrativas.

ENTENDA O CASO

A servidora Maria Sirleide Gonçalves da Silva, nomeada em 15 de Fevereiro de 2021, pelo prefeito Chico Gamba, como SUPERINTENDENTE DE SAÚDE e lotada na Secretaria Municipal de Saúde com o DGAS -2 (Assessoria Técnica, Diretoria ou Titular de cargos), com o salário de R$ 5.116,34 reais, é atualmente a principal responsável pelo gerenciamento do setor da saúde, após a saída de sua titular anterior Roberta Cordeiro, que antes disso ocupava o cargo de secretária municipal de Saúde na gestão Asiel Bezerra, quando foi então substituída por Marcelo de Alécio Costa.

O fato é, que a servidora assumiu a função de superintendente geral da saúde, mesmo sabendo que sua filha, Carolina Gonçalves Rezende, foi contrata em um setor a qual ela seria diretamente ligada e responsável, que é o Centro de Atenção Psicosocial – CAPS, o que na prática a deixaria impedida de assumir o cargo, por ter pleno conhecimento da situação de nepotismo com sua parente consanguíneo em primeiro grau (filha).

A servidora, Carolina Gonçalves Rezende, contratada em 14/01/2021, pelo então secretário Lauriano Barella, atua como digitadora, e recebe mensalmente o valor de R$ 1.676,95 reais, na unidade do CAPS que fica situada na Rua Ivandelina Rosa Nazário (H-6), setor RI, atrás da Feira Livre municipal, ficando a maior parte do dia em um espaço interno da unidade aonde fica discretamente trabalhando, sem ter contato direto com o público em horário de atendimento, o que é prestado por outro servidor.

Para complicar a situação, no município de Alta Floresta, todo servidor comissionado que é contratado é obrigado a assumir um termo, na forma de “Declaração”, que é anexado ao contrato assinado aonde assume de forma expressa que, não é conjugue ou parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 3○ grau, de ocupante de cargos eletivos (Prefeito e Vice Prefeito), e de confiança padrão DAGS-1 (Secretário, Procurador e Auditor) padrão DATS-1 (Supervisor e Diretor), padrão DAGS-2 (Coordenador, Ouvidor e Defensor), e padrão DAGS-3 (Assessor Técnico), justamente para não infringir a Lei 1419/2005, que proíbe a contratação de parentes na administração pública, direta, indireta, fundacional e na Câmara Municipal de Alta Floresta.

O município de Alta Floresta, desde o ano de 2005, na então gestão da ex-prefeita Maria Izaura, já possui legislação própria para tratar do assunto, mesmo havendo a legislação federal, primeiramente, pela própria Constituição Federal, pois contraria os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade.

Além de algumas legislações, de forma esparsa, como a Lei nº 8.112, de 1990 também tratam do assunto, assim como a Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal – STF.

Na Lei municipal, de № 1419/2005, que proíbe expressamente a “Contratação na administração pública direta ou indireta, fundacional e na Câmara Municipal, e dá outras providências”, estabelece que, “é vedada a nomeação de conjugue e parentes consanguíneos em linha reta ou colateral até o 3○ grau, para cargos de provimento em comissão, de confiança.., no âmbito de cada poder da administração pública, dos Poderes Executivo, Legislativo, Autarquias, Fundações ou Empresas Públicas ou Sociedade de Economia Mista no município de Alta Floresta”.

Neste caso, a servidora concursada efetiva, Maria Sirleide Gonçalves da Silva, empossada pelo município em 20/09/1999, não tem como alegar que desconhecia a legislação pertinente a nomeação que estava assumindo e na prática é a principal autora do nepotismo em andamento, pois não tinha como desconhecer que a própria filha já estava trabalhando em um setor no qual iria comandar, podendo até ter submetido, a pedido, a mesma a um setor administrativo diferente do seu, dentro do executivo municipal, mas, não fez por que não quis, e com isso assumiu as consequências de tais improbidades funcionais.

Caso fique comprovado que além da servidora efetiva e sua filha contratada, a secretária Sandra Mello, ou até mesmo prefeito Chico Gamba tivessem conhecimento deste fato, os mesmo também poderão responder pelo Crime de Prevaricação (crime cometido por funcionário público quando, indevidamente, este retarda ou deixa de praticar ato de ofício, ou pratica-o contra disposição legal expressa, visando satisfazer interesse pessoal), diante da não providenciar e revelar que suas subordinadas exerciam as funções em desacordo com a legislação, mesmo por que foram contratadas e empossadas para tais cargos já dentro da atual administração.

NOMEAÇÃO DA SUPERINTENDENTE DA SAÚDE MARIA SIRLEIDE GONÇALVES DA SILVA:

DECRETO_200-2021_-_NOMEIA_MARIA_SIRLEIDE_GONÇALVES_DA_SILVA

DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA ASSINADA POR TODOS SERVIDORES CONTRATADOS NO MUNICÍPIO:

NEPOTISMO | Superintendente da Sec. de Saúde de Alta Floresta tem filha trabalhando setor de sua responsabilidade

Nas barbas da nova gestão da pasta, o caso em questão já estava em andamento deste o início do ano quando o então secretário Lauriano Barella respondia pela Secretaria de Saúde.

Em contato com a atual secretária municipal de Saúde de Alta Floresta, Dra. Sandra Corrêa de Mello, após expormos a situação de nepotismo direto que vem acontecendo dentro da secretaria, há pelo menos 5 meses, a mesma se dispôs prontamente a analisar o assunto a sendo caracterizada a prática ilegal, tomará de imediato as devidas providências administrativas.

ENTENDA O CASO

A servidora Maria Sirleide Gonçalves da Silva, nomeada em 15 de Fevereiro de 2021, pelo prefeito Chico Gamba, como SUPERINTENDENTE DE SAÚDE e lotada na Secretaria Municipal de Saúde com o DGAS -2 (Assessoria Técnica, Diretoria ou Titular de cargos), com o salário de R$ 5.116,34 reais, é atualmente a principal responsável pelo gerenciamento do setor da saúde, após a saída de sua titular anterior Roberta Cordeiro, que antes disso ocupava o cargo de secretária municipal de Saúde na gestão Asiel Bezerra, quando foi então substituída por Marcelo de Alécio Costa.

O fato é, que a servidora assumiu a função de superintendente geral da saúde, mesmo sabendo que sua filha, Carolina Gonçalves Rezende, foi contrata em um setor a qual ela seria diretamente ligada e responsável, que é o Centro de Atenção Psicosocial – CAPS, o que na prática a deixaria impedida de assumir o cargo, por ter pleno conhecimento da situação de nepotismo com sua parente consanguíneo em primeiro grau (filha).

A servidora, Carolina Gonçalves Rezende, contratada em 14/01/2021, pelo então secretário Lauriano Barella, atua como digitadora, e recebe mensalmente o valor de R$ 1.676,95 reais, na unidade do CAPS que fica situada na Rua Ivandelina Rosa Nazário (H-6), setor RI, atrás da Feira Livre municipal, ficando a maior parte do dia em um espaço interno da unidade aonde fica discretamente trabalhando, sem ter contato direto com o público em horário de atendimento, o que é prestado por outro servidor.

Para complicar a situação, no município de Alta Floresta, todo servidor comissionado que é contratado é obrigado a assumir um termo, na forma de “Declaração”, que é anexado ao contrato assinado aonde assume de forma expressa que, não é conjugue ou parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 3○ grau, de ocupante de cargos eletivos (Prefeito e Vice Prefeito), e de confiança padrão DAGS-1 (Secretário, Procurador e Auditor) padrão DATS-1 (Supervisor e Diretor), padrão DAGS-2 (Coordenador, Ouvidor e Defensor), e padrão DAGS-3 (Assessor Técnico), justamente para não infringir a Lei 1419/2005, que proíbe a contratação de parentes na administração pública, direta, indireta, fundacional e na Câmara Municipal de Alta Floresta.

O município de Alta Floresta, desde o ano de 2005, na então gestão da ex-prefeita Maria Izaura, já possui legislação própria para tratar do assunto, mesmo havendo a legislação federal, primeiramente, pela própria Constituição Federal, pois contraria os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade.

Além de algumas legislações, de forma esparsa, como a Lei nº 8.112, de 1990 também tratam do assunto, assim como a Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal – STF.

Na Lei municipal, de № 1419/2005, que proíbe expressamente a “Contratação na administração pública direta ou indireta, fundacional e na Câmara Municipal, e dá outras providências”, estabelece que, “é vedada a nomeação de conjugue e parentes consanguíneos em linha reta ou colateral até o 3○ grau, para cargos de provimento em comissão, de confiança.., no âmbito de cada poder da administração pública, dos Poderes Executivo, Legislativo, Autarquias, Fundações ou Empresas Públicas ou Sociedade de Economia Mista no município de Alta Floresta”.

Neste caso, a servidora concursada efetiva, Maria Sirleide Gonçalves da Silva, empossada pelo município em 20/09/1999, não tem como alegar que desconhecia a legislação pertinente a nomeação que estava assumindo e na prática é a principal autora do nepotismo em andamento, pois não tinha como desconhecer que a própria filha já estava trabalhando em um setor no qual iria comandar, podendo até ter submetido, a pedido, a mesma a um setor administrativo diferente do seu, dentro do executivo municipal, mas, não fez por que não quis, e com isso assumiu as consequências de tais improbidades funcionais.

Caso fique comprovado que além da servidora efetiva e sua filha contratada, a secretária Sandra Mello, ou até mesmo prefeito Chico Gamba tivessem conhecimento deste fato, os mesmo também poderão responder pelo Crime de Prevaricação (crime cometido por funcionário público quando, indevidamente, este retarda ou deixa de praticar ato de ofício, ou pratica-o contra disposição legal expressa, visando satisfazer interesse pessoal), diante da não providenciar e revelar que suas subordinadas exerciam as funções em desacordo com a legislação, mesmo por que foram contratadas e empossadas para tais cargos já dentro da atual administração.

NOMEAÇÃO DA SUPERINTENDENTE DA SAÚDE MARIA SIRLEIDE GONÇALVES DA SILVA:

DECRETO_200-2021_-_NOMEIA_MARIA_SIRLEIDE_GONÇALVES_DA_SILVA

DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA ASSINADA POR TODOS SERVIDORES CONTRATADOS NO MUNICÍPIO:

terça-feira, 6 de julho de 2021

Polícia Civil de MT esclarece fala de Delegado Geral colocada fora de co...

A matéria trazendo apenas um trecho da entrevista exibida pela Rádio CBN, de Cuiabá, foi contextualizada pelo portal Estadão Mato Grosso e repercutiu negativamente entre as instituições de segurança pública no Estado.

Em entrevista dada a Rádio CBN, no último dia 01/ 07 (Quinta), delegado-geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso - PJC/MT, Mário Dermeval, ao ser perguntado pelos locutores e entrevistadores discorreu sobre toda a ação exitosa do Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE/MT, e pontuou que todas as mortes ocorridas seriam sim devidamente apuradas pelas perícias necessárias, como é de praxe em casos como esse, mas, teve sua fala tirada do contexto e utilizada no sentido de dar a impressão que as ações dos membros do BOPE seriam investigadas por haver "dúvidas" quanto a pseudos excessos na atuação da corporação em combate a quadrilha denominada como "Novo Cangaço", que assalto agências de cooperativas bancárias no município de Nova Bandeirantes, no último dia 04/06.

Em Nota Oficial, encaminhada a imprensa, pelo Ten Cel PM Adnilson de Arruda, e emitida pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso - PJC/MT, a qual fez questão de desfazer o contexto da fala colocada em mídia da capital, bem como apresentou em vídeo o completo teor da entrevista, com as respostas na íntegra sobre os questionamentos levantados pelos entrevistadores.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Explosão gigantesca em posto de gasolina no interior de São Paulo deixa ...


Pelo menos uma vítima continua internada em estado grave.

A som foi escutado em um raio de 15 Km do local da explosão, e os estragos provocados ainda estão sendo calculados.

Acidente aconteceu na noite de Quarta-feira (30), na Rodovia Washinton Luís (SP-310), no município de Rio Claro, e deixou 1 morto e outros 21 feridos. 

O acidente aconteceu na altura do quilômetro 175 da rodovia e deixou um rastro de destruição com o impacto e com incêndios gerados pela explosão. O resgate das vítimas mobilizou bombeiros e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu.

  • O que se sabe até o momento:
     
    Um caminhão carregado com produto químico explodiu em um posto de combustíveis por volta de 18h40 de Quarta-feira (30), no posto Confiante, na SP-310. Segundo a Defesa Civil, a explosão foi provocada por um vazamento no veículo.
  • Pelo menos 22 pessoas ficaram feridas e foram socorridas pelos bombeiros e Samu.
  • Duas estavam em estado grave, entre eles Jovino Rocha de Andrade, que não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta quinta-feira (1º), na Santa Casa, onde tinha passado por cirurgia.
  • Na quarta-feira, nove vítimas foram encaminhadas para atendimento na cidade vizinha de Ipeúna.
  • Na UPA da Avenida 29 foram atendidos sete feridos, sendo que três foram levados pelo Samu e quatro procuraram o atendimento por meios próprios.
  • Cinco destes pacientes da UPA 29 foram liberados na manhã desta quinta-feira. Ao Pronto-Socorro Municipal - PSMI, que fica ao lado da Santa Casa, foram encaminhados seis pacientes.
  • Dois estavam em estado grave e foram transferidos para a Santa Casa. Jovino de Andrade era um deles.
  • As vítimas leves inalaram fumaça, tiveram queimaduras de 2º e 3º graus ou cortes causados por estilhaços de vidro e metal.
  • Oito viaturas e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu foram ao local para o resgate das vítimas.
  • O deslocamento de ar causado pelas explosões causou danos no posto, no restaurante do local e em casas da região e foi ouvido em um raio de cerca de 15 km.
  • Ao menos dez caminhões que estavam no posto foram atingidos pela explosão e pegaram fogo. O muro de uma empresa ao lado não resistiu e desmoronou. Uma lanchonete também ficou destruída.
  • De acordo com a Defesa Civil, o caminhão que explodiu estava com vazamento da carga e a pastilha de freios estava muito quente, o que pode ter iniciado a combustão.
  • O caminhão chegou ao posto com uma das rodas em chamas.
  • A perícia coletou materiais e um laudo deve sair em 30 dias.

 

  • O que ainda falta saber:
     
    Qual o tipo de produto químico estava sendo transportado pelo caminhão e qual o destino?
  • O motorista que dirigia o caminhão foi identificado e ouvido? O que ele alegou?
  • A empresa responsável pelo produto foi identificada? Qual a posição da empresa?
  • Alguma falha ou falta de manutenção causou o vazamento?
  • Quais procedimentos de segurança poderiam ter evitado o acidente?
  • Há imagens de câmeras que mostrem o início do incêndio que causou a explosão?
  • A Polícia Civil já ouviu testemunhas? Quais?
  • Quem são as pessoas feridas no acidente e o que faziam no local?
  • Havia pessoas treinadas e equipamentos para combater o incêndio no posto de combustíveis?

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: