segunda-feira, 8 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
MCCE MANTERÁ SUA MOBILIZAÇÃO
No dia 10 de dezembro de 2007, na sua sede localizada no Conselho Federal da OAB, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), rede composta por 50 organizações da sociedade civil brasileira, decidiu convidar o povo brasileiro ao desafio de construir uma lei diferente, surgida das ruas, associações, igrejas, escolas e universidades: a Lei da Ficha Limpa.
Conquistamos a sociedade brasileira para esse projeto. Desconstruímos preconceitos jurídicos e redefinimos padrões de reflexão jurídico-políticos: os mandatos não são patrimônios privados e as candidaturas são concessões da coletividade, não direitos individuais. Afinal, o poder emana do povo.
Parabenizamos o Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei. Congratulamo-nos com todos os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal que, movidos pelo mais profundo espírito cívico e por uma leitura contemporânea da Constituição, superaram as incorretas críticas que alguns teimavam em dirigir à iniciativa popular, reconhecendo a validade da mais querida das leis brasileiras. Consideramos que a serenidade, a urbanidade e o uso de fundamentos idôneos devem fazer parte da vida do Judiciário. Os cidadãos e as entidades que com seriedade elaboraram e trabalharam na construção do projeto de lei, por outro lado, merecem todo o respeito.
Esclarecemos que as organizações que realizaram a Campanha Ficha Limpa são as mesmas que se puseram contra a ditadura militar. E, se essa mesma sociedade mobilizou-se para ver longe da esfera política os que não honraram os votos que receberam, foi em virtude de assistir imperar a impunidade no tocante a crimes da maior gravidade. Acreditamos na Constituição brasileira, que reconhece na iniciativa popular uma das formas de expressão direta do soberano: o conjunto dos cidadãos.
Reafirmamos que quem renuncia a um mandato público para atingir objetivos egoísticos não merece mandato. Essa medida já constava, sim, do texto original do projeto de lei de iniciativa popular. Trata-se de dispositivo que não sofreu qualquer retoque no Parlamento, que o aprovou por unanimidade em suas duas casas.
Convidamos toda a sociedade brasileira a permanecer mobilizada até que finalmente seja afastado o risco de que o novo Ministro a ser escolhido para integrar o Supremo Tribunal venha a se posicionar contra a Lei da Ficha Limpa em qualquer dos seus aspectos. Uma escolha política não pode implicar no fim da maior conquista jurídica brasileira no combate à corrupção política.
Brasília, 3 de novembro de 2010.
Conquistamos a sociedade brasileira para esse projeto. Desconstruímos preconceitos jurídicos e redefinimos padrões de reflexão jurídico-políticos: os mandatos não são patrimônios privados e as candidaturas são concessões da coletividade, não direitos individuais. Afinal, o poder emana do povo.
Parabenizamos o Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei. Congratulamo-nos com todos os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal que, movidos pelo mais profundo espírito cívico e por uma leitura contemporânea da Constituição, superaram as incorretas críticas que alguns teimavam em dirigir à iniciativa popular, reconhecendo a validade da mais querida das leis brasileiras. Consideramos que a serenidade, a urbanidade e o uso de fundamentos idôneos devem fazer parte da vida do Judiciário. Os cidadãos e as entidades que com seriedade elaboraram e trabalharam na construção do projeto de lei, por outro lado, merecem todo o respeito.
Esclarecemos que as organizações que realizaram a Campanha Ficha Limpa são as mesmas que se puseram contra a ditadura militar. E, se essa mesma sociedade mobilizou-se para ver longe da esfera política os que não honraram os votos que receberam, foi em virtude de assistir imperar a impunidade no tocante a crimes da maior gravidade. Acreditamos na Constituição brasileira, que reconhece na iniciativa popular uma das formas de expressão direta do soberano: o conjunto dos cidadãos.
Reafirmamos que quem renuncia a um mandato público para atingir objetivos egoísticos não merece mandato. Essa medida já constava, sim, do texto original do projeto de lei de iniciativa popular. Trata-se de dispositivo que não sofreu qualquer retoque no Parlamento, que o aprovou por unanimidade em suas duas casas.
Convidamos toda a sociedade brasileira a permanecer mobilizada até que finalmente seja afastado o risco de que o novo Ministro a ser escolhido para integrar o Supremo Tribunal venha a se posicionar contra a Lei da Ficha Limpa em qualquer dos seus aspectos. Uma escolha política não pode implicar no fim da maior conquista jurídica brasileira no combate à corrupção política.
Brasília, 3 de novembro de 2010.
sábado, 30 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Hora do Arrepio: O Combatente anuncia profecia que apavora até Nostradamus
Conheci Neila Alkimin, era uma grande vidente, uma brasileira que amava nossa terra e aconselhava os políticos que a procuravam, apontava no mapa onde se encontravam nossas riquezas minerais, em suma, fazendo verdadeiras “prospecções espirituais” orientando muito engenheiro no sentido de localizar os locais exatos em que se encontravam; uma profetisa, enfim.
Fui algumas vezes a Conceição do Rio Verde, sul de Minas, onde ela residia, pelo puro prazer de conversar com essa pessoa especialíssima.
Que Deus tenha piedade de nós e queNeila, grande espiritualista, da esfera de compaixão onde se encontra junto a os outros Trabalhadores do Espaço, mandem uma réstia de luz para nossos cidadãos nesta eleição a fim de que o nosso país cumpra com os seus desígnios de Pátria da Liberdade.
Convido todos a uma oração diária em prol do nosso povo a fim de que tenha discernimento neste momento tão importante da vida nacional.
Profecia da vidente Neila Alckmin:
"A filha distante de vermelho e sem amor pela nossa terra se elegerá graças aos votos de Minas Gerais.
Tomará posse usando vermelho, mesmo diante da enorme tragédia que acontecerá pouco antes no Brasil, ofendendo aqueles que prezam o luto. Haverá apenas um lenço branco.
Um governo triste e sombrio, porem breve, se iniciará sob o signo da tragédia das pedras. Governará ate o dia da grande festa dos soldados, de onde sairá para o hospital.
A doença invisível que lhe corrói as entranhas mostrará sua força como nunca antes visto. Lutará e receberá medicação dos americanos que despreza. Sua agonia será forte e intensa.
O Turco Branco tentará inutilmente se mostrar contrito e respeitoso, mas conspirará na grande casa branca perto do lago, ajudado pelo homem dos cabelos negros que foi falso amigo de Tancredo.
Serão dias e noites de traição e disputas espúrias e de agonia no grande hospital dos patrícios. O Brasil sofrerá com os conchavos e a incerteza. Virão dias de medo e ameaças. Nunca foi amada e o povo acompanhará sua agonia distante. Não terá povo no seu funeral próximo ao carnaval."
- O Turco Branco será Michel Temer (vice)? Zé Dirceu?
- A grande casa branca perto do lago = Palácio do Planalto
- Grande hospital dos patrícios = fácil, o Sirio e Libanês em SP
- tragédia das pedras = ?! Já estou com medo...
- Quem seria esse homem de cabelos negros que foi falso amigo de Tancredo? Sarney ?
ACESSE A LOGO E CONFIRA A MATÉRIA:
sábado, 18 de setembro de 2010
ESCÂNDALO - Deputado Lindomar Garçon (PV), joga no lixo denúncia do ex-governador Jerônimo Santana, contra ex-governadores que o sucederam
Um documento com 60 páginas, denominado de "RONDÔNIA - UM ESTADO DE OPORTUNIDADES PERDIDAS", foi literalmente jogado de forma obtusa no lixo rasgado em frente o gabinete do deputado Lindomar Garçon (PV), localizado na Rua José de Alencar, nº 3064 - 2º Andar, o documento que é escrito e assinado por ninguém menos que o ex-governador Jerônimo Garcia de Santana, e é tratado pelo próprio ex-governante como uma denúncia que traz com precisão relatos e acusações diretas, escritas pelo denunciante, que expõem como num filme negativo o retrato dos escândalos financeiros e políticos que ficaram sem respostas contra ex-governadores, políticos, empresas, entidades e autoridades do Estado nos últimos 20 anos, traçando um perfil sombrio e corrupto da história de Rondônia, dignas de serem investigados por todas as camadas institucionais que fiscalizam as contas públicas estaduais e federais, sob pena de serem tidas como co-autoras ou omissas de um grande esquema que assaltou de forma inescrupulosa os cofres públicos do Estado e, os principais investimentos com dinheiro público federal passados, enviados pela união a partir do então governo Raupp.
Tal escândalo, de proporções extratosféricas, serve para reavaliar o atual quadro político oferecido nas atuais eleições e podem e podem até influir na ordem política e econômica no Estado de Rondônia, pois traça uma trajetória que expõe a podridão de certos políticos de carreira, que há muito vem se servindo de esquemas corruptos para promover uma verdadeira orgia com o dinheiro público estadual e principalmente federal, que foram destinados para projetos milionários onde trariam grande desenvolvimento para o Estado, mas foram supostamente desviados de forma criminosa, segundo Jerônimo Santana.
O ex-governador relata a aparição sensacionalista do deputado Lindomar Garçon (PV), durante uma entrevista realizada em 2009, que foi ao ar em seu programa de televisão com o objetivo de angariar Ibope para seu programa e explorando a debilidade física da saúde do ex-governador, quanto ao estado de abandono em que se encontra Jerônimo Santana, com graves problemas de saúde e emocionado pela oportunidade de falar mais uma vez sobre Rondônia.
O tema tema principal do documento entregue ao deputado são, segundo o ex-governador, as improbidades milionárias praticadas pelo governo Raupp, nos programas PLANAFLORO, FERRONORTE e o fechamento do BERON, porém, o documento transcorre ainda uma linha do tempo que trás a público atos e omissões de diversas autoridades e políticos que ao longo dos anos tem transformado o Estado de Rondônia em um verdadeiro paraíso fiscal e financeiro para governantes, secretários, comissionados, entidades e empreiteiros.
O documento tráz relatos com preciosos detalhes de como foram aplicados o dinheiro liberado para o projetos: PLANAFLORO, FERRONORTE, BNDES E BERON, tráz também datas, valores e personagens que esclarecem o “por quê” Rondônia foi atirada a um ciclo vicíoso de estagnação e abandono em seus últimos 20 anos de história, esclarecendo em minucias os enriquecimentos ilícitos de pessoas e empresas aliadas de políticos de carreira, e desvenda mistérios ainda não esquecidos sobre a paralisia que o Estado sofreu em seus setores funcionais mais primários, como o IBAMA, o INCRA e MDA, informações essas que jamais poderiam ser deixadas de serem acolhidas por um deputado federal que tem por obrigação, como fiscal da nação, o dever de repassar tais informações aos orgãos investigativos competentes, sob pena de incorrer no ato de prevaricação, ou seja omitir-se ou acomodar-se a fim de satisfazer interesses pessoais sem revelar tais denúncias quando seu papel público funcional obriga-o a praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, jogando-os no lixo de seu gabinete, onde foram encontrados.
As 60 páginas tem iníncio desde a época da grilagem de terra e pistolagem em Vila de Rondônia hoje a cidade de Ji-Paraná, destacando o desfalque no orçamento sofrido pelo INCRA para os programas de regularização, que deixaram de ser praticados apoiados pela omissão dos que deveriam lutar pela garantia de terras aos pioneiros.
Trata ainda de uma suposta omissão de parte da bancada federal de Rondônia ao longo dos anos, inclusive da última legislatura, em não promover CPI´s que resultariam em revelações contundentes sobre todo o destino dessas vultuosas quantias, e insinua ainda que mesmo aqueles que tentaram se pronunciar foram calados por forças ocultas e circunstâncias veladas que os fizeram abafar suas próprias palavras.
As páginas do documento revelam ainda ex-assessores e funcionários públicos que se tornaram milionários ("os novos ricos") em um breve espaço de tempo e que sempre foram envolvidos na política do Estado ao até concorreram e concorrem as eleições atuais, e quando não ganham assumem cargos administrativos de grande volume de repasses financeiros.
Tal documento original já foi apresentado as autoridades competentes e com certeza deverão ser devidamente investigados, resta-nos agora ouvir as partes envolvidas e seus devidos esclarecimentos.
ACOMPANHE AGORA O TEOR DAS DENÚNCIAS APRESENTADAS PELO EX-GOVERNADOR JERÔNIMO SANTANA:
CLIQUE AQUI PARA ABRIR O PDF DE 60 PÁGINAS NA ÍNTEGRA (DEVIDO A EXTENSÃO DO ARQUIVO ESTE PROCEDIMENTO LEVARÁ ALGUNS MINUTOS - AGUARDAR 10 MINUTOS)
VEJA ABAIXO A "CARTA DENÚNCIA"DE APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO DE 60 PÁGINAS E QUE FORAM JOGADAS AO LIXO:
(CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIÁ-LAS)
VEJA REPORTAGEM COMPLETA NA GAZETADERONDÔNIA.COM.BR
Tal escândalo, de proporções extratosféricas, serve para reavaliar o atual quadro político oferecido nas atuais eleições e podem e podem até influir na ordem política e econômica no Estado de Rondônia, pois traça uma trajetória que expõe a podridão de certos políticos de carreira, que há muito vem se servindo de esquemas corruptos para promover uma verdadeira orgia com o dinheiro público estadual e principalmente federal, que foram destinados para projetos milionários onde trariam grande desenvolvimento para o Estado, mas foram supostamente desviados de forma criminosa, segundo Jerônimo Santana.
O ex-governador relata a aparição sensacionalista do deputado Lindomar Garçon (PV), durante uma entrevista realizada em 2009, que foi ao ar em seu programa de televisão com o objetivo de angariar Ibope para seu programa e explorando a debilidade física da saúde do ex-governador, quanto ao estado de abandono em que se encontra Jerônimo Santana, com graves problemas de saúde e emocionado pela oportunidade de falar mais uma vez sobre Rondônia.
O tema tema principal do documento entregue ao deputado são, segundo o ex-governador, as improbidades milionárias praticadas pelo governo Raupp, nos programas PLANAFLORO, FERRONORTE e o fechamento do BERON, porém, o documento transcorre ainda uma linha do tempo que trás a público atos e omissões de diversas autoridades e políticos que ao longo dos anos tem transformado o Estado de Rondônia em um verdadeiro paraíso fiscal e financeiro para governantes, secretários, comissionados, entidades e empreiteiros.
O documento tráz relatos com preciosos detalhes de como foram aplicados o dinheiro liberado para o projetos: PLANAFLORO, FERRONORTE, BNDES E BERON, tráz também datas, valores e personagens que esclarecem o “por quê” Rondônia foi atirada a um ciclo vicíoso de estagnação e abandono em seus últimos 20 anos de história, esclarecendo em minucias os enriquecimentos ilícitos de pessoas e empresas aliadas de políticos de carreira, e desvenda mistérios ainda não esquecidos sobre a paralisia que o Estado sofreu em seus setores funcionais mais primários, como o IBAMA, o INCRA e MDA, informações essas que jamais poderiam ser deixadas de serem acolhidas por um deputado federal que tem por obrigação, como fiscal da nação, o dever de repassar tais informações aos orgãos investigativos competentes, sob pena de incorrer no ato de prevaricação, ou seja omitir-se ou acomodar-se a fim de satisfazer interesses pessoais sem revelar tais denúncias quando seu papel público funcional obriga-o a praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, jogando-os no lixo de seu gabinete, onde foram encontrados.
As 60 páginas tem iníncio desde a época da grilagem de terra e pistolagem em Vila de Rondônia hoje a cidade de Ji-Paraná, destacando o desfalque no orçamento sofrido pelo INCRA para os programas de regularização, que deixaram de ser praticados apoiados pela omissão dos que deveriam lutar pela garantia de terras aos pioneiros.
Trata ainda de uma suposta omissão de parte da bancada federal de Rondônia ao longo dos anos, inclusive da última legislatura, em não promover CPI´s que resultariam em revelações contundentes sobre todo o destino dessas vultuosas quantias, e insinua ainda que mesmo aqueles que tentaram se pronunciar foram calados por forças ocultas e circunstâncias veladas que os fizeram abafar suas próprias palavras.
As páginas do documento revelam ainda ex-assessores e funcionários públicos que se tornaram milionários ("os novos ricos") em um breve espaço de tempo e que sempre foram envolvidos na política do Estado ao até concorreram e concorrem as eleições atuais, e quando não ganham assumem cargos administrativos de grande volume de repasses financeiros.
Tal documento original já foi apresentado as autoridades competentes e com certeza deverão ser devidamente investigados, resta-nos agora ouvir as partes envolvidas e seus devidos esclarecimentos.
ACOMPANHE AGORA O TEOR DAS DENÚNCIAS APRESENTADAS PELO EX-GOVERNADOR JERÔNIMO SANTANA:
CLIQUE AQUI PARA ABRIR O PDF DE 60 PÁGINAS NA ÍNTEGRA (DEVIDO A EXTENSÃO DO ARQUIVO ESTE PROCEDIMENTO LEVARÁ ALGUNS MINUTOS - AGUARDAR 10 MINUTOS)
VEJA ABAIXO A "CARTA DENÚNCIA"DE APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO DE 60 PÁGINAS E QUE FORAM JOGADAS AO LIXO:
(CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIÁ-LAS)
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domingo, 12 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
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Um Diploma ou um Sacerdócio?
Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
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