quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Empresa ligada a prefeito firma contrato de R$ 33 milhões com a Ceron
O prefeito de Ouro Preto do Oeste, Juan Alex Testoni (PTN), é um homem de sorte. Sua empresa, a Materias para Construção Dom Bosco LTDA, firmou um contrato de R$ 33,5 milhões com Centrais Eletréticas de Rondônia (Ceron) para execução de obras de eletrificação rural.
O contrato foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
Contrato: CERON/PR/177/2011. Contratante: Centrais Elétricas de Rondônia S.A. - Ceron. Contratada: Materiais para Construção Dom Bosco Ltda. Proveniente da Concorrência n.º 004/2011.
Objeto: Contratação de empresa de engenharia para levantamento de dados, elaboração de projetos executivos e execução de obras de eletrificação rural georreferenciadas, com cadastramento de consumidores, instalação e ligação de medidores no estado de Rondônia, com fornecimento integral de materiais, equipamentos e de mão-de-obra, em atendimento ao Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - LUZ Para Todos.
Vigência: 15 (quinze) meses. Valor total R$ 33.595.046,69 (trinta e três milhões, quinhentos e noventa e cinco mil, quarenta e seis reais e sessenta e noventa centavos).
Assinatura: 10/11/2011. Marcos Aurélio Madureira da Silva - Diretor Presidente e Luis Hiroshi Sakamoto - Diretor de Gestão, pela Contratante, Juan Alex Testoni - Sócio Gerente, pela Contratada.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Aniversário da Vitória Emanuela
Minha filha Vitória Emanuela completou mais um aninho de vida neste dia 01/11/2011 e estava radiante.
Dou graças a deus todos os dias pelos meus 3 filhos amados que nunca me saem do pensamento e nem do coração.
agradeço a todos os amigos que estiveram presentes a esta singela reunião de aniversário e que presentearam a nossa filha com a sua simpatia e calor humano.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Meio século de espera...
Nilo Fujimoto
Você gostaria de viver num paraíso onde liberdade é apenas um sonho, onde todos são iguais (na miséria e no infortúnio) exceto os “mais iguais que os outros” e a fraternidade é o conluio entre os dirigentes.
Cuba é esse paraíso, a ilha da fantasia do socialismo latino-americano para o qual alguns se dirigem apenas de passagem, óbvio, para prestigiá-la e privar com “el comandante” e receber seus “conselhos” e os “bons” influxos de um ambiente resultante da aplicação brutal do ideal comunista.
No outro extremo, a realidade dos “proletários unidos” é outra, como se pode deduzir da notícia publicada na Folha de São Paulo ( 29/9/2011), sob o título “Cuba autoriza comercialização de carros”. Diz o vespertino que, com a edição digital da Gazeta Oficial (www.gacetaoficial.cu) de 28 de setembro último, o pobre “endinheirado” cubano poderá – após um espera de meio século (!) – realizar o que qualquer pessoa nos países não comunista pode: a livre comercialização de um simples veículo.
Segundo a reportagem da Folha, a lei estabelece que “quem comprar ou vender carros na ilha deverá pagar um imposto de 4% sobre o valor do veículo. Os consumidores ainda deverão apresentar uma declaração de que o dinheiro usado para a compra foi obtido de forma legal. Até agora, apenas carros fabricados antes da revolução de 1959 — em sua maioria, americanos — podiam ser comercializados em Cuba. Com a mudança, não haverá restrição de ano ou modelo para a compra, e será permitido que cada cidadão adquira mais de um carro.”
Triste situação a de nossos infortunados irmãos cubanos. Se não há nada para invejar do paraíso cubano, devemos sim recear a ditadura anunciada pelos dirigentes de esquerda no Brasil. Num passado não muito distante houve grupos armados que justificaram seus atos de terrorismo e formação de guerrilha arguindo não suportar viver em regime ditatorial. Porém, o que hoje não querem confessar – e estão ocupando atualmente as mais altas esferas políticas e sociais – é que a derrubada daquele regime tinha como meta o estabelecimento de um regime nos moldes cubanos e houvera logrado realizar não fosse a atuação de forças vivas anticomunistas.
Ocupou o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira um lugar de inegável destaque no panorama nacional e internacional como líder e orientador, intrépido na trincheira polêmica, paladino da luta anticomunista. Nossas homenagens pela passagem do décimo sexto ano de seu falecimento ocorrido em 3 de outubro de 1995. Maior homenagem, seguramente, é seguir defendendo os ideais por ele proclamado com tanta galhardia.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Fazem falta verdadeiras elites
Leo Daniele (*)
Poucas coisas existem simples como a desigualdade. Poucas complicadas, torcidas e equivocadas, como o igualitarismo.
Neste mundo sem dogmas e sem religião, o igualitarismo é uma espécie de “dogma”. Para os igualitários, as desigualdades são como as doenças: não se consegue evitá-las completamente, mas é preciso afastá-las o quanto for possível.
Verdadeiro ou falso? Falso! Como se lê no livro “Nobreza e Elites Tradicionais análogas”, de Plinio Corrêa de Oliveira (ao lado foto da capa) . E inclusive a sabedoria imemorial de todos os povos rejeita essa concepção igualitária.
A falta de espaço impede uma explanação metódica e completa sobre o tema das desigualdades, como a faria Dr. Plinio, considerado “o teólogo das desigualdades sociais”. Ouçamos, entretanto, em breves sentenças o eco da sabedoria dos povos e dos milênios, sobre este asssunto.
- O velho Eurípedes afirmava que a igualdade não tem outra existência que a de seu nome.
- Plutarco observava que a distância de animal a animal de espécies diversas não é tão grande quanto a que vai de homem a homem.
- Constatam os árabes que até os cinco dedos da mão não são iguais.
- Os alemães, de seu lado, recomendam a quem procura a igualdade, que vá ao cemitério.
- Dizem os indianos: “entre os homens, uns são jóias, outros pedregulhos”.
- Com espírito, acrescentam os turcos: “os cisnes pertencem à mesma família que os patos, só que eles são cisnes”.
- Os gregos sentenciam: “Se o sol não existisse, seria noite apesar da presença de todas as estrelas”.
- Vauvenargues remata: “A natureza nada fez de igual; sua lei soberana é a submissão e a dependência”.
E cada leitor pode acrescentar suas observações, pois até duas gotas de água da chuva que caem numa vidraça são desiguais. Se isso é assim, é porque Deus quis que assim fosse. Vamos, então, para as alturas! “Sede perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito”, ensinava Nosso Senhor.
O que concluir? Deus é o autor de todas as desigualdades e, respeitada a igualdade fundamental proveniente do fato de todos os homens terem a mesma natureza e os mesmos direitos fundamentais, devemos amar as desigualdades se queremos amar a Deus.
Bem… se isto for visto assim por muitos, será natural a formação de numerosas elites. Sim, de verdadeiras elites. De elites tradicionais. De elites autênticas. De cuja ausência, hoje tanto se ressente a sociedade brasileira.
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(*) Léo Daniele é colaborar da ABIM
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(*) Léo Daniele é colaborar da ABIM
domingo, 28 de agosto de 2011
Monavie Testemunhos.mp4
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Alex Testoni é denunciado novamente pelo MPF
Ter, 26 de Julho de 2011 22:55
Escrito por Gazeta de Rondônia O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o prefeito de Ouro Preto do Oeste (RO), Juan Alex Testoni, por não prestar contas no prazo, de convênio firmado com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a aquisição de veículo de transporte coletivo de alunos da Educação Básica.
A prestação de contas deveria ter sido feita até março de 2009, porém, o prefeito só a apresentou em maio do mesmo ano. "O denunciado, na condição de prefeito do município, não cumpriu com sua obrigação legal de prestar contas no prazo previsto no convênio, sendo que o atraso na apresentação das contas configura infração à lei", explicou o procurador regional da República Osnir Belice.
A denúncia aguarda o recebimento pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
Nº judicial: 0026718-83.2011.4.01.0000
terça-feira, 26 de julho de 2011
BRASIL UM PAÍS DE QUASE TODOS !
- Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para comandar uma fragata !
- Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
- Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército.
- Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
- Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um
- O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00,
O PIOR É QUE ACEITAMOS ESSAS COISAS COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.
SERÁ QUE VALE A PENA TENTAR?
- Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
- Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército.
- Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
- Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um
cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
- O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00,
equivalente ao que uma diarista cobra para fazer a faxina num apartamento de dois quartos.
PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE NOS TRÊS PODERES DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.
OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E VEREADORES.
TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA “BRASILIENSE COSA NOSTRA”.
O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS GASTOS PÚBLICOS.
SERÁ QUE JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNAR?
PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE NOS TRÊS PODERES DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.
OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E VEREADORES.
TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA “BRASILIENSE COSA NOSTRA”.
O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS GASTOS PÚBLICOS.
SERÁ QUE JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNAR?
O PIOR É QUE ACEITAMOS ESSAS COISAS COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.
SERÁ QUE VALE A PENA TENTAR?
domingo, 24 de julho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
4 lugares misteriosos nos oceanos
Você provavelmente já ouviu falar do Triângulo das Bermudas, área oceânica famosa por fazer barcos desaparecem misteriosamente. Infelizmente, esse não é o único lugar com segredos obscuros e atividade (aparentemente) paranormal. Mais regiões das águas já passaram por situações inexplicáveis. Confira:
1 – Triângulo das Bermudas
O Triângulo das Bermudas, uma região da parte ocidental do Atlântico Norte, é definido pelos seus pontos em Bermuda, Flórida e Porto Rico. A área tem uma longa reputação de misteriosamente engolir barcos, navios e até aviões.
Algumas pessoas acreditam que a região contém um buraco para outra dimensão, enquanto outros dizem que a área é um local de atividade OVNI e que alienígenas estariam abduzindo os barcos perdidos.
A primeira vez que o Triângulo das Bermudas atraiu atenção foi em dezembro de 1945, quando cinco aviões da marinha dos Estados Unidos desapareceram durante um exercício de treinamento. Antes de perder contato com o rádio e desaparecer em algum lugar ao largo da costa do sul da Flórida, o líder do voo teria dito: “Estamos entrando em águas brancas, nada parece familiar”. Nunca mais se ouviu falar dos 14 homens. Mesmo a aeronave de busca e resgate com 13 homens a bordo, enviada para localizar os aviões desaparecidos, também desapareceu inexplicavelmente.
Desde então, o desaparecimento de embarcações na área, incluindo um navio-tanque americano transportando uma tripulação de 39 pessoas em 1963, e um navio americano com 309 tripulantes em 1918, ficaram conhecidos e o Triângulo das Bermudas virou tópico de assombração.
2 – Mar dos Sargaços
Não há costa no Mar dos Sargaços, uma região no meio do oceano Atlântico Norte cercada por correntes oceânicas. As correntes marinhas depositam plantas e lixo no Mar dos Sargaços, fazendo com que seja cheio de sargaço, um gênero de alga marrom denso e invasivo. Devido ao acúmulo de algas e ao isolamento criado pelas correntes, o mar permanece estranhamente quente e calmo, apesar de estar rodeado por águas geladas e agitadas.
A estranha calma contribui para o mistério da área, já que vários navios foram encontrados à deriva, sem nenhuma tripulação, nas suas águas pacíficas. Em 1840, o navio mercante francês Rosalie navegou pelo Mar dos Sargaços e foi descoberto mais tarde com suas velas em pé, mas sem tripulantes a bordo. Em um esforço para explicar os desaparecimentos misteriosos, o folclore do século XIX dizia que as algas do mar eram carnívoras, e devoravam os marinheiros, deixando somente os navios.
3 – Mar do Diabo, Japão
O Mar do Diabo, também conhecido como “Triângulo das Bermudas do Pacífico” ou “Triângulo do Dragão”, por causa de antigas lendas sobre dragões que viviam na costa do Japão, é uma região do Pacífico em torno da ilha Miyake, ao sul de Tóquio.
Durante o final de 1980, o autor Charles Berlitz escreveu o livro “O Triângulo do Dragão” sobre fenômenos paranormais que ele acreditava ter ocorrido no Mar do Diabo. Ele escreveu que o Japão perdeu cinco embarcações militares com um total de mais de 700 velejadores durante os anos entre 1952 e 1954, e que a área foi declarada oficialmente uma zona de perigo.
Investigações posteriores sobre as alegações de Charles descobriram que os navios eram na verdade de pesca, alguns dos quais haviam desaparecido fora do Mar do Diabo. Além disso, os pesquisadores apontaram que, durante o período de tempo em que os navios desapareceram, centenas de barcos de pesca se perderam ao redor do Japão devido às condições meteorológicas e à pirataria – não por causa de atividade sobrenatural ou dragões míticos. Ainda assim, a reputação do Mar do Diabo como uma área perigosa permanece.
Investigações posteriores sobre as alegações de Charles descobriram que os navios eram na verdade de pesca, alguns dos quais haviam desaparecido fora do Mar do Diabo. Além disso, os pesquisadores apontaram que, durante o período de tempo em que os navios desapareceram, centenas de barcos de pesca se perderam ao redor do Japão devido às condições meteorológicas e à pirataria – não por causa de atividade sobrenatural ou dragões míticos. Ainda assim, a reputação do Mar do Diabo como uma área perigosa permanece.
4 – Triângulo de Michigan
O Triângulo de Michigan fica no lago Michigan, cujo litoral se estende pelos estados americanos de Illinois, Michigan, Indiana e Wisconsin. A área tem sido responsabilizada pelo desaparecimento misterioso de navios e aviões e suas tripulações inteiras.
Alguns relatam que, enquanto navegavam ao longo do Triângulo, o tempo parecia ter parado, ficado mais lento ou acelerado. Em 1937, o desaparecimento do capitão George Donner criou de vez o status de lugar estranho ao Triângulo de Michigan. Durante uma entrega de carvão de rotina, Donner deu ordens para sua equipe acordá-lo quando o navio fosse chegar ao porto. Três horas depois, os marinheiros foram a sua cabine, mas Donner tinha desaparecido, apesar do fato de que a porta da cabine estava trancada por dentro. Em 1950, o voo 2501 da Northwest Airlines desapareceu enquanto voava de Seattle sobre o Triângulo de Michigan, com destino a Nova York. Com 58 pessoas a bordo, o avião sumiu no ar. Os passageiros e o avião nunca foram encontrados novamente.
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Um Diploma ou um Sacerdócio?
Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
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