Apesar de ser tido como um profissional recatado, na manhã deste 02 de Junho, durante o intervalo do programa Novo Dia, do qual é apresentador, o comunicador resolveu demonstrar toda sua técnica apurada em dançando o conhecido Funk das Cachorras.
Tudo não passou de uma divertida brincadeira, mas, acabou sendo registrada por uma câmera que se mantinha gravando o programa.
Apesar do ato falho, os telespectadores agradecem pelo show que já viralizou na internet e dividiu as opiniões quanto a escolha profissional do talentoso profissional, que pelo jeito parece estar perdendo muito dinheiro como apresentador, ou não.
sábado, 4 de junho de 2016
sexta-feira, 3 de junho de 2016
CHOCANTE - Policial Federal é baleado na cabeça em Belém
Segundo testemunhas, a vítima foi abordada por dois homens quando chegava em casa e estacionou o carro para entrar em sua residência. Mesmo sem reagir, a vítima foi baleada na cabeça e teve a arma levada pelos autores dos disparos, que fugiram em um carro que dava apoio à ação.
TRATA-SE DO POLICIAL FEDERAL LUIZ MÁRCIO ALVARENGA DE 36 ANOS FOI BALEADO COM TIRO NA CABEÇA POR 02 (DOIS) LADRÕES QUANDO CHEGAVA NA SUA RESIDÊNCIA, SOCORRIDO PARA PS DO HOSPITAL GERAL DA UNIMED, ATÉ O MOMENTO NÃO TEMOS NOTÍCIAS DO QUADRO DE SAÚDE DO POLICIAL FEDERAL, VAMOS ORAR POR ELE E SUA FAMÍLIA, PRECISANDO LIGA 190, DEUS ABENÇOE E BOM DIA A TODOS.
EM BELÉM - PARÁ.
O policial federal Luiz Márcio Alvarenga segue internado em estado grave após ser baleado na madrugada desta quinta-feira (2) quando chegava em sua casa no bairro de Batista Campos, em Belém.
A vítima passou por procedimento cirúrgico e segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Belém. Ainda não há previsão de alta.
TRATA-SE DO POLICIAL FEDERAL LUIZ MÁRCIO ALVARENGA DE 36 ANOS FOI BALEADO COM TIRO NA CABEÇA POR 02 (DOIS) LADRÕES QUANDO CHEGAVA NA SUA RESIDÊNCIA, SOCORRIDO PARA PS DO HOSPITAL GERAL DA UNIMED, ATÉ O MOMENTO NÃO TEMOS NOTÍCIAS DO QUADRO DE SAÚDE DO POLICIAL FEDERAL, VAMOS ORAR POR ELE E SUA FAMÍLIA, PRECISANDO LIGA 190, DEUS ABENÇOE E BOM DIA A TODOS.
EM BELÉM - PARÁ.
O policial federal Luiz Márcio Alvarenga segue internado em estado grave após ser baleado na madrugada desta quinta-feira (2) quando chegava em sua casa no bairro de Batista Campos, em Belém.
A vítima passou por procedimento cirúrgico e segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Belém. Ainda não há previsão de alta.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Suspeito resiste a prisão e esposa tenta atrapalhar o trabalho da polícia
Um flagrante de prisão em via pública foi registrado por um celular e mostra um suspeito resistindo a prisão ao mesmo tempo em que a esposa dele insiste em agredir o policia que entra em luta corporal com suspeito.
Mesmo tento sido imobilizado o suspeito continua resistindo e é defendido pela esposa que procura livrá-lo dos braços do policial, mesmo colocando em risco a própria vida e das dezenas de pessoas ao redor que tentam acalmá-la.
A esposa disse estar grávida, mas, mesmo assim não teve a preocupação de preservar a integridade física pessoal e muito menos do bebê.
Mesmo tento sido imobilizado o suspeito continua resistindo e é defendido pela esposa que procura livrá-lo dos braços do policial, mesmo colocando em risco a própria vida e das dezenas de pessoas ao redor que tentam acalmá-la.
A esposa disse estar grávida, mas, mesmo assim não teve a preocupação de preservar a integridade física pessoal e muito menos do bebê.
Câmera flagra ação de ladrão de carros de Porto velho
Além desta filmagem o suspeito, também é acusado de pertencer a uma quadrilha especializada em arrombamento de automóveis utilizando o sistema conhecido como "desbloqueador de travas", também conhecido como "Chapolin".
De acordo com a polícia, o suspeito estava agindo em vários pontos da cidade usando um automóvel modelo Gol de cor vermelha, de placa NEF 1216. Nos últimos dias, um dos crimes foi gravado por câmeras de segurança de um estabelecimento comercial.
A vítima estacionou o carro e quando se distanciou, o suspeito se aproximou, entrou no veículo e furtou uma bolsa com notebook. Na fuga, o homem viu que a vítima se aproximava, jogou a bolsa no chão e fugiu levando apenas o computador.
A polícia chegou até o suspeito após intensas investigações com detalhes passados nos vídeos. Com o homem os agentes apreenderam o notebook furtado e entregaram a dona.
A prisão dele aconteceu no local de trabalho, uma vidraçaria localizada no Bairro JK II, zona leste de Porto Velho.
De acordo com a polícia, o suspeito estava agindo em vários pontos da cidade usando um automóvel modelo Gol de cor vermelha, de placa NEF 1216. Nos últimos dias, um dos crimes foi gravado por câmeras de segurança de um estabelecimento comercial.
A vítima estacionou o carro e quando se distanciou, o suspeito se aproximou, entrou no veículo e furtou uma bolsa com notebook. Na fuga, o homem viu que a vítima se aproximava, jogou a bolsa no chão e fugiu levando apenas o computador.
A polícia chegou até o suspeito após intensas investigações com detalhes passados nos vídeos. Com o homem os agentes apreenderam o notebook furtado e entregaram a dona.
A prisão dele aconteceu no local de trabalho, uma vidraçaria localizada no Bairro JK II, zona leste de Porto Velho.
quarta-feira, 1 de junho de 2016
MULHER DANÇA PELADA EM COMERCIO DE PORTO VELHO
Uma mulher não identificada promoveu um verdadeiro "fuzuê" em uma distribuidora da capital de Rondônia, ao se apresentar de início parcialmente nua e depois despir-se por completa em um Strip tease bem capenga a pedidos da "platéia" que acompanhava a "performance" da figura que ao que parece estava pra lá de a vontade e ou alterada de alguma forma em seu estado normal.
RECORDISTA BRASILEIRA EM COICE RASO
Velocista brasileira Rosângela Santos trata super mal repórter da Band que tenta fazer um pergunta a atleta, que além de ser arrogante ofende o profissional da imprensa.
OS BICHINHOS MAIS FOFINHOS DA INTERNET
Coletânea de alguns dos vídeos mais fofos de pets da internet.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Funcionários da CGU do DF, impedem Ministro de estacionar em vaga privativa
Em Brasília, nesta segunda, 30, servidores impediram que o ministro estacionasse em sua vaga privativa, bem como lavaram literalmente a calçada do órgão público e a porta do gabinete do ministro (vídeos na próximo postagem).
Além disso, chefes de 23 unidades regionais nos estados federativos, inclusive o de Rondônia, já assinaram documento, formalizando a entrega de seus cargos, caso o atual ministro não seja exonerado.
------------------------------------------
As gravações divulgadas em 29 de maio pelo programa Fantástico, da TV Globo, com conversas entre o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e o atual ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Martins Silveira, exigem respostas rápidas e assertivas do presidente interino Michel Temer.
O Sr. Fabiano Martins Silveira, ao participar de reuniões escusas para aconselhar investigados na operação Lava Jato, bem como ao fazer gestões junto a autoridades e órgãos públicos a fim de apurar denúncias contra seus aliados políticos, demonstrou não preencher os requisitos de conduta necessários para estar à frente de um órgão que zela pela transparência pública e pelo combate à corrupção.
Da mesma forma, torna-se evidente que as alterações introduzidas na Controladoria-Geral da União (CGU), por meio da Medida Provisória nº 726/2016, tiveram por objetivo enfraquecer a atuação do órgão, com a implosão de sua identidade institucional, o esvaziamento de suas prerrogativas e a ingerência política sobre os acordos de leniência.
Além disso, chefes de 23 unidades regionais nos estados federativos, inclusive o de Rondônia, já assinaram documento, formalizando a entrega de seus cargos, caso o atual ministro não seja exonerado.
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As gravações divulgadas em 29 de maio pelo programa Fantástico, da TV Globo, com conversas entre o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e o atual ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Martins Silveira, exigem respostas rápidas e assertivas do presidente interino Michel Temer.
O Sr. Fabiano Martins Silveira, ao participar de reuniões escusas para aconselhar investigados na operação Lava Jato, bem como ao fazer gestões junto a autoridades e órgãos públicos a fim de apurar denúncias contra seus aliados políticos, demonstrou não preencher os requisitos de conduta necessários para estar à frente de um órgão que zela pela transparência pública e pelo combate à corrupção.
Da mesma forma, torna-se evidente que as alterações introduzidas na Controladoria-Geral da União (CGU), por meio da Medida Provisória nº 726/2016, tiveram por objetivo enfraquecer a atuação do órgão, com a implosão de sua identidade institucional, o esvaziamento de suas prerrogativas e a ingerência política sobre os acordos de leniência.
Vítimas de alagamento denunciam políticos em Olinda
Centenas de famílias sofrem com as chuvas torrenciais que estão ocorrendo no nordeste e em muitos casos nem mesmo estão sendo noticiadas pelos veículos de comunicação locais, sendo possível apenas saber o que está acontecer através de postagens de populares nas redes sociais.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
COMPLETA - Ana Hickman fala emocionada sobre o atentado que sofreu
O delegado de Homicídios Flávio Grossi disse, na noite deste sábado (22), que a família de Rodrigo Augusto de Pádua, morto em um hotel na
Região Centro-Sul de Belo Horizonte após ameaçar a apresentadora Ana Hickmann, disse que sabia do fascínio do jovem pela modelo. O cunhado e sócio de Ana Hickmann, Gustavo Correa, é suspeito de atirar no fã da apresentadora durante uma luta. A Polícia Civil vai investigar o caso como legítima defesa.
Pádua, que estava hospedado no mesmo hotel que a apresentadora, rendeu Gustavo e o obrigou a ir até o quarto de Ana, onde também estava Giovana Oliveira, assessora para moda e mulher de Gustavo.
Giovana foi baleada e está internada no Centro de Terapia Intensiva do Biocor.
O hospital informou que o estado de saúde é estável. Gustavo e Ana Hickmann prestaram depoimento na noite deste sábado, na delegacia de Homicídios de Belo Horizonte.
Segundo o delegado, Rodrigo foi morto com três tiros, dois na nuca e um no braço.
A arma, um revólver calibre 38, estava com a numeração raspada. Em perfis em redes sociais, o jovem declarava “amor” à apresentadora.
A família descobriu estes perfis há poucos dias.
O irmão, Helisson de Pádua, disse que Rodrigo andava recolhido no quarto. O jovem morava em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais.
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Um Diploma ou um Sacerdócio?
Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
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