Fim do mistério
Uma investigação realizada pela Polícia Civil de Porto Velho, comandada pelo delegado Jeremias Mendes de Souza, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, confirmou que os incêndios ocorridos no últimos dia 20/02 em veículos estacionados nas ruas de Porto Velho, foram ordenados por membros de facções que controlam o presídio Urso Branco, em protesto ao tratamento “especial” dado aos presos transferidos de Santa Catarina. Segundo o delegado, os bandidos ordenaram também a queima de ônibus na capital. Existe também uma segunda linha de investigação que não descarta a participação dos próprios proprietários dos veículos. Para cada noite de “ataque”, os bandidos ganharão 2 mil reais por seus feitos.
Polícia agiu rápido
O coordenador das investigações, delegado Francisco Alencar da Silva, a polícia já identificou cinco suspeitos de executarem os ataques em Porto Velho. Os detentos do Urso Branco que planejaram e ordenaram os ataques também já foram identificados. Ele pediu à Justiça o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos para colher provas. Conforme uma perícia realizada nos carros incendiados, os suspeitos usaram coquetéis Molotov para atear fogo nos veículos, todos sucateados. Os ataques aconteceram em ruas diferentes no bairro Nova Porto Velho, na zona leste. Outras quatro tentativas de ataques a veículos foram registradas. Não houve feridos.
Nesse caso
A situação muda totalmente de figura, pois antes se pensava e se afirmava serem atos isolados e que tudo não passava de ação de vândalos tentando apavorar a população. Confirmadas agora as autorias e os mandantes, a coisa ficou mais séria do que se pensava e a Secretaria de Segurança precisa agir com intensidade para que nenhum ato se concretize ou uma nova crise estará instalada no Estado. A minha pergunta é: Será que só eu tinha certeza que isso não era coisa “vândalos”? Conforme escrevi ontem na coluna, a coincidência era grande demais pra não ser verdade.
Mais mistérios
Outro misterioso caso que desta vez depõe contra a Polícia Civil é o desaparecimento de um funcionário público, MOISÉS RODRIGUES LIMA, lotado na SEDUC, que simplesmente desapareceu em uma viagem de transporte de utensílios escolares e há mais de 40 dias ninguém sabe informar a quantas andam as investigações sobre o caso. Inconformados com a falta de atenção da polícia, parentes da vítima iniciaram por conta própria uma investigação e chegaram a uma testemunha que afirmar ter conversado com dois indivíduos que não constavam na lista de tripulantes obtida pela polícia e um destes afirmou friamente ter discutido por motivo fútil com Moisés, agredido e depois atirado-o ao leito do Rio Madeira, com o barco em movimento a ponto de ter se escutado o impacto do corpo no leme da embarcação.
Caso sério
Se essa testemunha confirmar o fato e a Polícia chegar aos autores estaremos diante de um caso de extrema omissão, pois quanto o Estado peca em não seguir as pistas, por mais insignificantes que sejam há que se ter uma responsabilização sobre alguém, o povo, principalmente os mais humildes, não aguenta mais ser tratado com tanta negligência em certos casos que só se tornam “importantes” depois vão parar na mídia.
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