Em resposta
Aos constantes apelos da sociedade que já não aguenta mais ver suas crianças massacradas pelo crime organizado, o Ministério Público de Rondônia deflagrou uma importante operação que já vinha sendo articulada há seis meses na capital. Trata-se de Operação Lâmia (Lendária rainha da Líbia que se transformou em um demônio devorador de crianças), a qual teve por objetivo prender integrantes de rede de prostituição que está há anos abastecendo clientes e pedófilos em Porto Velho.
Elemento surpresa
Cerca de 40 policiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), abordavam desde as 6:00 da manhã os pontos e as casas dos suspeitos tidos como os cabeças da organização, que foram presos em suas residências e conduzidos diretamente para o prédio do Ministério Público, aonde prestaram depoimentos e já estão a disposição da justiça.
Agiotagem e armas de fogo
Um conhecido empresário, dono de um supermercado no bairro São Cristóvão, região central de Porto Velho, é tido como um dos principais envolvidos em todo o esquema de prostituição, além disso em sua residência foram apreendidas 4 armas de fogo sem porte legal, o que deve agravar ainda mais as acusações que pesam sobre o suspeito. Para piorar, o mesmo indivíduo, já tinha sido condenado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia por praticas criminosas e agiotagem, a indenizar um casal que foi brutalmente ameaçado, após ter sua casa invadida pelo mesmo e seus três “capangas”, os quais hostilizaram e comprometeram o resguardo de 10 dias de uma senhora que deixou de amamentar após a ação dos criminosa dos acusados.
Cafetinas de luxo
Além do empresário, duas mulheres, uma delas consultora de uma loja de cosméticos da capital, que são suspeitas de atuarem como “intermediadoras” ou “facilitadoras” de “clientes” do serviço, foram presas em suas residências e estão a disposição da justiça para maiores esclarecimentos dos fatos. A princípio os infratores estão incursos nas sanções previstas para os crimes sexuais praticados contra vulneráveis, dentre eles os capitulados nos artigos 217-A e 218-B do Código Penal, é claro que também estão incluídos nas acusações, assim que forem constatadas, a novas normas legais que defendem meninas e crianças dos crimes de pedofilia e aliciamento de menores.
Barcas furadas
Funcionários públicos do estado amanheceram com uma indesejada surpresa de verem seus ambientes de trabalho tomados por verdadeiras cascatas de água da chuva moderada que infiltraram os recém inaugurados Centro Político e Administrativo – CPA (Renomeado de Palácio Rio Madeira) e a Nova Central de Polícia da Av. Jorge Teixeira, completamente reformada e entregue há menos de de 20 dias. Segundo o corpo de Bombeiros e os técnicos responsáveis, as goteiras e infiltrações aconteceram por rompimentos de drenagens internas que não suportaram o volume de águas. No caso do Palácio, localizado na Av.Farqhuar, Bairro Pedrinhas, zona Norte de Porto Velho, os servidores públicos abandonaram as pressas o prédio, recém construído. Com a força da água, o forro de gesso do teto cedeu no quarto andar, provocando susto e alagação. Pessoas estariam presas num dos três elevadores.
Meditar é preciso
Preocupado com situações como essas, o governo do Estado encaminhou a Assembleia Legislativa um pitoresco, pra não dizer polêmico, que acabou sendo aprovado pelos deputados, onde se institui o Projeto de lei Nº 572/2012, que cria o “Dia Estadual de Meditações sobre alterações climáticas”. Apesar de aprovarem o projeto, alguns deputados questionaram a aplicabilidade de tal norma nos atos do governo e a sua funcionalidade para a população. Segundo o deputado Lebrão, membro da bancada governista, o objetivo maior é conclamar a Região Norte do país a lembrar dos inúmeros prejuízos causados pelas ações poluidoras contra a natureza que afetam diretamente o comportamento do meio ambiente e do eco sistema. Imediatamente o projeto acabou se tornando alvo de uma cômica discussão que envolveu os deputados Hermínio Coelho, Epifânia Barbosa e Tucura. Veja um trecho da fala de Hermínio assistida pelo público na sessão da Assembleia: …““Parece que é projeto para louco, para doido, porque não pode ser”, disse Hermínio em resposta à Epifania” – …“Tucura , a gente não fala que o governo vive no chá de mariri, é tomar um chazinho de mariri para ficar...” – “ aqui eu não sei o que querem saber mais do clima, pois todo mundo sabe que tem seis meses de calor e seca e seis meses de chuva”… Eu espero que não seja também aplicado mais um feriado entre os demais que o Estado já emplacou na última década, aliás, o que você acha disso?
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