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sábado, 26 de maio de 2018

Desabastecimento de combustível já é uma realidade em todo Estado de Mato Grosso

TANQUE VAZIO |

Segundo informações já divulgadas em diversos veículos de comunicação, toda a cidade de Alta Floresta já se encontra com todos os seus postos de combustíveis esgotados, e não há qualquer previsão para a volta do abastecimento dos tanques nas bombas de gasolina, álcool, etanol e diesel.

Diversas filas se formaram nos postos de gasolina que ainda dispunham de combustíveis para abastecer os veículos em Alta Floresta.

 

Além de Alta Floresta, a  todo momento chegam informações pelas redes sociais e grupos de whatsapp que as cidades de Sinop, Paranaíta, Colíder e Carlinda, até onde se sabetambém já estão afetadas pelo desabastecimento generalizado que se estende por todo país.

Na tarde de ontem, internautas publicaram em suas redes sociais e por meio de grupos de relacionamentos, alguns vídeos revelando a intensidade de carros e a preocupação da população no município de Alta Floresta, elevando o nível de stress dos proprietários de veículos , causados pela paralisação nacional dos caminhoneiros.

VÍDEO ENVIADO POR INTERNAUTA:

(Vídeo enviado pela leitora: Gisele Oliveira – Divulgado pelo whatsapp).

 

INCERTEZA AGRAVA A CRISE

Não se sabe até quando a greve dos caminhoneiros deve durar, ainda mais  com as duras medidas de segurança decretadas pelo presidente Michel Temer na tarde de ontem (25/05), diante da recusa da categoria em aceitar as propostas do governo.

A crise provocada pelo desabastecimento generalizado em todo Brasil já atingiu tanto as menores cidades quanto os grandes centros metropolitanos em todo país.

Já se fala em algumas cidades em racionamento de alimentos e controle de distribuição de alguns gêneros alimentícios, o que na verdade pode provocar uma verdadeira onda de esvaziamento nos estoques e nas gôndolas dos supermercados e atacadistas.

O governo por sua vez, além de ameaçar os grevistas e manifestantes com uso de força militar, não previu e até agora não apresentou qualquer plano para o gerenciamento da crise nacional que já está em andamento com o desabastecimento de mercadorias.

Resta agora saber até quando o governo Temer vai continuar com essa “queda de braço” inglória contra os caminhoneiros, que na verdade afetará todos os brasileiros, o que se percebe a primeira vista é que tanto o presidente quanto suas assessoria estão bem mal sintonizados com a verdadeira vontade de maioria da população brasileira, que nos quatro cantos do país manifestam total apoio aos caminhoneiros e as suas reivindicações.

COLUNA AF – ANÁLISE DOS FATOS | DANNY BUENO

Desabastecimento de combustível já é uma realidade em todo Estado de Mato Grosso

TANQUE VAZIO |

Segundo informações já divulgadas em diversos veículos de comunicação, toda a cidade de Alta Floresta já se encontra com todos os seus postos de combustíveis esgotados, e não há qualquer previsão para a volta do abastecimento dos tanques nas bombas de gasolina, álcool, etanol e diesel.

Diversas filas se formaram nos postos de gasolina que ainda dispunham de combustíveis para abastecer os veículos em Alta Floresta.

 

Além de Alta Floresta, a  todo momento chegam informações pelas redes sociais e grupos de whatsapp que as cidades de Sinop, Paranaíta, Colíder e Carlinda, até onde se sabetambém já estão afetadas pelo desabastecimento generalizado que se estende por todo país.

Na tarde de ontem, internautas publicaram em suas redes sociais e por meio de grupos de relacionamentos, alguns vídeos revelando a intensidade de carros e a preocupação da população no município de Alta Floresta, elevando o nível de stress dos proprietários de veículos , causados pela paralisação nacional dos caminhoneiros.

VÍDEO ENVIADO POR INTERNAUTA:

(Vídeo enviado pela leitora: Gisele Oliveira – Divulgado pelo whatsapp).

 

INCERTEZA AGRAVA A CRISE

Não se sabe até quando a greve dos caminhoneiros deve durar, ainda mais  com as duras medidas de segurança decretadas pelo presidente Michel Temer na tarde de ontem (25/05), diante da recusa da categoria em aceitar as propostas do governo.

A crise provocada pelo desabastecimento generalizado em todo Brasil já atingiu tanto as menores cidades quanto os grandes centros metropolitanos em todo país.

Já se fala em algumas cidades em racionamento de alimentos e controle de distribuição de alguns gêneros alimentícios, o que na verdade pode provocar uma verdadeira onda de esvaziamento nos estoques e nas gôndolas dos supermercados e atacadistas.

O governo por sua vez, além de ameaçar os grevistas e manifestantes com uso de força militar, não previu e até agora não apresentou qualquer plano para o gerenciamento da crise nacional que já está em andamento com o desabastecimento de mercadorias.

Resta agora saber até quando o governo Temer vai continuar com essa “queda de braço” inglória contra os caminhoneiros, que na verdade afetará todos os brasileiros, o que se percebe a primeira vista é que tanto o presidente quanto suas assessoria estão bem mal sintonizados com a verdadeira vontade de maioria da população brasileira, que nos quatro cantos do país manifestam total apoio aos caminhoneiros e as suas reivindicações.

COLUNA AF – ANÁLISE DOS FATOS | DANNY BUENO

Governo Temer publica decreto que autoriza uso de forças armadas contra caminhoneiros e manifestantes

GREVE DOS CAMINHONEIROS |

Governo publica decreto que autoriza uso de Forças Armadas para desobstruir vias


BRASÍLIA | O governo publicou em edição extra do Diário Oficial da União o decreto que autoriza o uso das Forças Armadas para desobstruir estradas que enfrentam atos de paralisação dos caminhoneiros.

Pelo texto, a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) passa a valer nesta nesta sexta-feira (25) e se estende até o dia 4 de junho. As ações poderão ser feitas em rodovias federais, estaduais, municipais ou distritais. A coordenação é de competência do Ministério da Defesa em conjunto com a pasta da Segurança Pública.

As Forças Armadas poderão remover ou conduzir veículos que estejam obstruindo via pública, escoltar veículos que estejam prestando serviços essenciais ou que estejam transportando produtos essenciais.

A atuação fica autorizada ainda para proteção de infraestrutura considerada crítica.

DOU EXTRA 25MAI2018 - GLO Caminhoneiros

Junto ao decreto assinado pelo presidente Michel Temer, o DOU extra traz uma portaria do Ministério de Segurança Pública que autoriza o uso da Força Nacional nas ruas.

As medidas foram anunciadas no início da tarde por Temer, em pronunciamento feito a nação.

O governo formou um gabinete de crise para monitorar os desdobramentos dos protestos de caminhoneiros que provocam uma crise de abastecimento no país.

A decisão em usar Forças Armadas para desbloquear as rodovias ocorre depois de os caminhoneiros não terem cumprido acordo firmado com o Executivo, que suspendia os atos em 15 dias em troca de ações que diminuem o preço do diesel.

Os protestos tiveram início na segunda-feira (21) e preocupam o Palácio do Planalto diante da falta de produtos e serviços.
No fim de semana, quatro reuniões estão programadas para o monitoramento das ações. O governo aposta em uma desmobilização a medida em que representantes de associações começam a pedir que as atividades do caminhoneiros voltem ao normal.

Danny Bueno – Coluna AF | Análise dos Fatos

Governo Temer publica decreto que autoriza uso de forças armadas contra caminhoneiros e manifestantes

GREVE DOS CAMINHONEIROS |

Governo publica decreto que autoriza uso de Forças Armadas para desobstruir vias


BRASÍLIA | O governo publicou em edição extra do Diário Oficial da União o decreto que autoriza o uso das Forças Armadas para desobstruir estradas que enfrentam atos de paralisação dos caminhoneiros.

Pelo texto, a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) passa a valer nesta nesta sexta-feira (25) e se estende até o dia 4 de junho. As ações poderão ser feitas em rodovias federais, estaduais, municipais ou distritais. A coordenação é de competência do Ministério da Defesa em conjunto com a pasta da Segurança Pública.

As Forças Armadas poderão remover ou conduzir veículos que estejam obstruindo via pública, escoltar veículos que estejam prestando serviços essenciais ou que estejam transportando produtos essenciais.

A atuação fica autorizada ainda para proteção de infraestrutura considerada crítica.

DOU EXTRA 25MAI2018 - GLO Caminhoneiros

Junto ao decreto assinado pelo presidente Michel Temer, o DOU extra traz uma portaria do Ministério de Segurança Pública que autoriza o uso da Força Nacional nas ruas.

As medidas foram anunciadas no início da tarde por Temer, em pronunciamento feito a nação.

O governo formou um gabinete de crise para monitorar os desdobramentos dos protestos de caminhoneiros que provocam uma crise de abastecimento no país.

A decisão em usar Forças Armadas para desbloquear as rodovias ocorre depois de os caminhoneiros não terem cumprido acordo firmado com o Executivo, que suspendia os atos em 15 dias em troca de ações que diminuem o preço do diesel.

Os protestos tiveram início na segunda-feira (21) e preocupam o Palácio do Planalto diante da falta de produtos e serviços.
No fim de semana, quatro reuniões estão programadas para o monitoramento das ações. O governo aposta em uma desmobilização a medida em que representantes de associações começam a pedir que as atividades do caminhoneiros voltem ao normal.

Danny Bueno – Coluna AF | Análise dos Fatos

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: