sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Ganhou mas não levou...
Apesar da determinaçãoe expressa da Caixa Econômica Federal em não autorizar mais a prática de bolões entre os apostadores das casas lotéricas, em Porto Velho a medida não foi nem sequer considerada.
Em defesa as suas desobediências funcionais, alguns agentes lotéricos tem afirmado a população que na verdade a Caixa sempre soube da existência de bolões e por isso mesmo sempre foi a maior beneficiada, pois o impacto no aumento do número de apostas é considerável.
Durante todo o dia, nesta quarta (24/02), o movimento nas casas lotéricvas caiu assombrosamente, mesmo com a promessa de um prêmio de R$ 61 milhões de reais, milhares de apostadores deixaram de comparecer aos guichês de apostas, que tinham em suas filas no máximo 3 pessoas.
Após a reportagem sobre o grupo de 40 pessoas de Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre, que pagaram R$ 11,00 por cabeça por um bolão para concorrer a última premiação do dia 20/02, no valor de R$ 53 milhões, mas, quando foram exigir da casa lotérica o bilhete premiado, nem o bilhete e muito menos o bolão haviam sidos autenticados.
Resta agora aguardar o desenrolar desta história para ver até onde a justiça poderá responsabilizar a Caixa Econômica Federal pela conivência declarada na prática da venda de bolões de loterias.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Cota e Pium fazem a alegria do povo.
De volta a cidade de Ouro Preto do Oeste, não poderiamos deixar de comparecer a mais uma sessão solene da Câmara de Vereadores para rever os estimados amigos edis que compõe esta nova legislatura (Tudo gente boa...), mas confesso que jamais acreditaria se alguém me contasse com todas as riquezas de detalhes sobre os episódios envolvendo os vereadores Evaldo Pium e Joaquim Cota.
Mas, como cabe a mim, que fui uma das testemunhas oculares da paródia, contar as impagáveis cenas presenciadas naquela casa, com o máximo de fidelidade possível, é com muito esforço e respeito para não chorar de tanto rir que narrarei as próximas linhas:
O vereador Evaldo Pium, que de bobo só tem a cara e o jeito de andar, esquecendo-se da pretensão política de sua liderança executiva para 2010 (que pretende se expor o mínimo possível à opinião pública), decidiu sugerir ao presidente Geovani que a Câmara passe a realizar algumas sessões itinerantes no distrito de Rondominas e em alguns colégios do município.
Em um discurso acalorado, em tom de euforia comos e tivesse descoberto a fórmula da Coca Cola, sendo embrasado ainda mais pelo vereador Deraldo que encheu-lhe a bola quanto a surpreendente iniciativa, berrava aos microfones que o presidente providenciasse de imediato a medida necessária para a realização de tais sessões.
Já o vereador Geovani, presidente da Câmara, sem perder o guancho do companheiro de mesa, emendou a sua resposta e disse que "ainda no esse ano, no mês de outubro o pedido do vereador Pium seria atendido".
E isso foi o suficiente para detonar uma das sessões mais hilárias já realizadas naquela casa de leis, assustado com a resposta do presidente, o vereador Pium arregalou os olhos, se sentindo traído pelo colega que esfriava-lhe os ânimos, quase que engasgando com a própria saliva, deu três passos pra trás e gritou: "Como é que é seu presidente?"
Ao ouvir novamente a confirmação sobre a possibilidade das sessões ocorrerem apenas no mês de outubro, aplumou os ombros e insistiu na explicação: "Por causa de quê seu presidente?"
Já em tom presidencial, o vereador Geovani disse que preferia explicar em particular sobre o mês escolhido para as sessões, porém, o vereador Pium não satisfeito com a retirada do vereador presidente, exigiu que o mesmo esclarecesse o por quê de tanta demora, ali mesmo, ai a confusão estava armada.
A essa altura, todo o público presente e os próprios vereadores que acompanhavam a sessão já se esborrachavam no chão de tanto rir com a cara de incompreensão do vereador Pium que mais parecia um baleado no meio de um salão de festa.
Preocupado com que a discussão se prolongasse, o presidente Geovani, renovando a postura de dirigente, porém, acometido de um esforço sobre humano para não ceder a situação pra lá de engraçada e roxo de vontade de rir, engrossou mais uma vez a voz e praticamente ordenou que o vereador Pium recolhesse suas guarras pois o assunto não seria esclarecido em público, deixando o desnorteado companheiro ainda mais empilhado cuspindo fogo pelas ventas.
Outro fato inusitado foi o dicursso do vereador Joaquim Cota, que duas vezes esqueceu do nome do bairro em que morava (Setor do Aeroporto), e outra hora do nome de uma rua do município.
Foi o que bastou para o vereador Almir Barbosa, já fora da sessão, sacar a seguinte frase: "E eu que pensei que o cara pra se eleger a vereador precisava saber pelo menos o nome do bairro aonde mora?"
Nem preciso dizer que a semana estava ganha e acredito que nem mesmo os pernilongos da Câmara sairam sem cambalear as pernas de tanta dor de barriga e os olhos rasos d'água pela impagável noite que tiveram por conta da humorística discussão e dos flashs de aminésia que se apoderaram do vereador Cota, que não deixou por menos e ao ouvir o o presidente pronunciar o final da sessão, não teve dúvidas e gritou ainda em sua mesa do plenário, "Agora eu vou tomar é uma pinga!!!"
Mas, como cabe a mim, que fui uma das testemunhas oculares da paródia, contar as impagáveis cenas presenciadas naquela casa, com o máximo de fidelidade possível, é com muito esforço e respeito para não chorar de tanto rir que narrarei as próximas linhas:
O vereador Evaldo Pium, que de bobo só tem a cara e o jeito de andar, esquecendo-se da pretensão política de sua liderança executiva para 2010 (que pretende se expor o mínimo possível à opinião pública), decidiu sugerir ao presidente Geovani que a Câmara passe a realizar algumas sessões itinerantes no distrito de Rondominas e em alguns colégios do município.
Em um discurso acalorado, em tom de euforia comos e tivesse descoberto a fórmula da Coca Cola, sendo embrasado ainda mais pelo vereador Deraldo que encheu-lhe a bola quanto a surpreendente iniciativa, berrava aos microfones que o presidente providenciasse de imediato a medida necessária para a realização de tais sessões.
Já o vereador Geovani, presidente da Câmara, sem perder o guancho do companheiro de mesa, emendou a sua resposta e disse que "ainda no esse ano, no mês de outubro o pedido do vereador Pium seria atendido".
E isso foi o suficiente para detonar uma das sessões mais hilárias já realizadas naquela casa de leis, assustado com a resposta do presidente, o vereador Pium arregalou os olhos, se sentindo traído pelo colega que esfriava-lhe os ânimos, quase que engasgando com a própria saliva, deu três passos pra trás e gritou: "Como é que é seu presidente?"
Ao ouvir novamente a confirmação sobre a possibilidade das sessões ocorrerem apenas no mês de outubro, aplumou os ombros e insistiu na explicação: "Por causa de quê seu presidente?"
Já em tom presidencial, o vereador Geovani disse que preferia explicar em particular sobre o mês escolhido para as sessões, porém, o vereador Pium não satisfeito com a retirada do vereador presidente, exigiu que o mesmo esclarecesse o por quê de tanta demora, ali mesmo, ai a confusão estava armada.
A essa altura, todo o público presente e os próprios vereadores que acompanhavam a sessão já se esborrachavam no chão de tanto rir com a cara de incompreensão do vereador Pium que mais parecia um baleado no meio de um salão de festa.
Preocupado com que a discussão se prolongasse, o presidente Geovani, renovando a postura de dirigente, porém, acometido de um esforço sobre humano para não ceder a situação pra lá de engraçada e roxo de vontade de rir, engrossou mais uma vez a voz e praticamente ordenou que o vereador Pium recolhesse suas guarras pois o assunto não seria esclarecido em público, deixando o desnorteado companheiro ainda mais empilhado cuspindo fogo pelas ventas.
Outro fato inusitado foi o dicursso do vereador Joaquim Cota, que duas vezes esqueceu do nome do bairro em que morava (Setor do Aeroporto), e outra hora do nome de uma rua do município.
Foi o que bastou para o vereador Almir Barbosa, já fora da sessão, sacar a seguinte frase: "E eu que pensei que o cara pra se eleger a vereador precisava saber pelo menos o nome do bairro aonde mora?"
Nem preciso dizer que a semana estava ganha e acredito que nem mesmo os pernilongos da Câmara sairam sem cambalear as pernas de tanta dor de barriga e os olhos rasos d'água pela impagável noite que tiveram por conta da humorística discussão e dos flashs de aminésia que se apoderaram do vereador Cota, que não deixou por menos e ao ouvir o o presidente pronunciar o final da sessão, não teve dúvidas e gritou ainda em sua mesa do plenário, "Agora eu vou tomar é uma pinga!!!"
domingo, 21 de fevereiro de 2010
ANO NOVO, LOGOS NOVAS…
Com o fim do carnaval e considerando que o ano de trabalho (mesmo!) só começa depois da folia, o BG colocou sua equipe de estagiários para ralar. A tarefa era encontrar as tão confidenciais logomarcas novas do poder público rondoniense.
Mais um estagiário morreu, mas também fez valer seu sacrifício enviando as novas logos do Governo de Rondônia e da Prefeitura de Porto Velho que estariam escondidas às sete chaves.
Confiram:
Essa foi feita pelo Rubinho Barrichelo, embaixo de uma forte chuva.
Mais um estagiário morreu, mas também fez valer seu sacrifício enviando as novas logos do Governo de Rondônia e da Prefeitura de Porto Velho que estariam escondidas às sete chaves.
Confiram:
Essa foi feita pelo Rubinho Barrichelo, embaixo de uma forte chuva.
O DESTINO DAS PRINCESAS DOS CONTOS DE FADAS
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Em reunião, Expedito avisa a Cassol que não desistirá da pré-candidatura
Expedito tem fortes argumentos para dizer a Cassol que não desistirá da pré-candidatura. Um deles é que já conta com o apoio de 30 dos 52 prefeitos de Rondônia. Outro é que o próprio irmão de Ivo, César Cassol (PSDB), tem viajado pelo interior, dizendo que o melhor dos pré-candidatos ao governo é Expedito Júnior.
Mais uma vez o governador Ivo Cassol (PP) não conseguiu fazer o ex-senador Expedito Júnior (PSDB) desistir de sua pré-candidatura ao governo do Estado. Os dois se reuniram ontem (8) à noite, mas não conseguiram chegar a um acordo.
Expedito disse a Cassol que só desistirá de sua pretensão se for colocada em suas mãos uma pesquisa de opinião demonstrando que o vice-governador João Cahulla (PPS) conseguirá vencer as eleições.
Cassol prefere Cahulla por uma razão muito forte. O governador terá que renunciar em março para ser candidato ao Senado. Se Cahulla for candidato ao governo no exercício do cargo, será uma reeleição, e assim daqui a quatro anos não poderá concorrer novamente.
Ivo Cassol não esconde de ninguém que em 2014 pretende novamente ser candidato a governador. Acontece que, se Expedito vencer, certamente concorrerá à reeleição daqui a quatro anos e isso não é bom para as pretensões de Cassol.
Expedito tem fortes argumentos para dizer a Cassol que não desistirá da pré-candidatura. Um deles é que já conta com o apoio de 30 dos 52 prefeitos de Rondônia. Outro é que o próprio irmão de Ivo, César Cassol (PSDB), tem viajado pelo interior, dizendo que o melhor dos pré-candidatos ao governo é Expedito Júnior.
César Cassol é um dos nomes cogitados para ser o pré-candidato a vice na chapa encabeçada por Expedito. Esse é mais um problema doméstico para ser resolvido pelo governador.
Fonte: correiodenoticias.com
http://namoscaro.blogspot.com/2010/02/em-reuniao-expedito-avisa-cassol-que.html
sábado, 13 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Autoridades respondem por dois terços das agressões a jornalistas no México, diz estudo
Redação Portal IMPRENSA
Uma pesquisa realizada por duas organizações não governamentais de defesa da liberdade de expressão revelou que 244 jornalistas foram agredidos por autoridades no México em 2009. Ao todo, 11 profissionais de imprensa perderam a vida por conta de suas atividades de trabalho no país.
O estudo foi coordenado de forma conjunta pelo Centro Mexicano de Comunicação Social (Cencos) e a britânica Artigo 19. "Pensávamos que era o crime organizado que fazia do México o país mais perigoso para o exercício do Jornalismo, mas acontece que 65,5% das agressões são cometidas por funcionários públicos", declarou Ricardo Rafael, da Cencos.
Outra pesquisa, feita pela organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF), classificou o México como o país mais perigoso para o exercício do Jornalismo na América Latina. De acordo com a entidade, três jornalistas foram mortos no país apenas em janeiro deste ano.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Lula vai sancionar lei de Registro da Identidade Civil – que cria o número único desejado pelo projeto globalitário.
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA:
ALERTA TOTAL
Mais um velho projeto do modelo de controle globalitário vai se tornar realidade no Brasil. O chefão Lula da Silva deve sancionar, sem vetos, a lei de Registro da Identidade Civil – que cria o número único para os cidadãos. A nova regra unifica vários documentos: o Cadastro de Pessoa Física (CPF), a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o passaporte, além de quaisquer outros documentos necessários ao cidadão.
Por trás da numeração única – que parece uma medida boa e lógica, anti-burocrática – está a facilidade criada para um aperfeiçoamento do controle do cidadão. O novo documento único terá fotografia e um chip eletrônico – que poderá ser usado como localizador, rastreador ou até como medidor do consumo do cidadão. Basta que obrigar que o cidadão use o número para fazer suas compras – como já acontece atualmente no projeto experimental da nota fiscal paulista, por exemplo.
O projeto do Registro da Identidade Civil - de autoria do deputado Celso Russomanno (PP-SP) – tem aspectos positivos, para camuflar seu real objetivo de controle social. O novo documento unificado terá o tipo e o fator sanguíneo do titular. A pedido do titular, também será possível que o documento contenha carimbo comprobatório de deficiência física, desde que esta seja atestada por autoridade de saúde competente.
Os defensores do documento único – que é um processo inevitável forçado pelo modelo globalitário que avança a cada segundo – argumentam que a utilização do número da identidade nos demais documentos dificultará a ocorrência de fraudes e propiciará o aperfeiçoamento do sistema de identificação civil, ajudando no combate ao crime. Na verdade, o Estado conquista mais um instrumento para facilitar a padronização do controle sobre o cidadão – que já ocorre hoje, só que usando números diferentes, da identidade e do CPF.
Por Jorge Serrão
ALERTA TOTAL
Mais um velho projeto do modelo de controle globalitário vai se tornar realidade no Brasil. O chefão Lula da Silva deve sancionar, sem vetos, a lei de Registro da Identidade Civil – que cria o número único para os cidadãos. A nova regra unifica vários documentos: o Cadastro de Pessoa Física (CPF), a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o passaporte, além de quaisquer outros documentos necessários ao cidadão.
Por trás da numeração única – que parece uma medida boa e lógica, anti-burocrática – está a facilidade criada para um aperfeiçoamento do controle do cidadão. O novo documento único terá fotografia e um chip eletrônico – que poderá ser usado como localizador, rastreador ou até como medidor do consumo do cidadão. Basta que obrigar que o cidadão use o número para fazer suas compras – como já acontece atualmente no projeto experimental da nota fiscal paulista, por exemplo.
O projeto do Registro da Identidade Civil - de autoria do deputado Celso Russomanno (PP-SP) – tem aspectos positivos, para camuflar seu real objetivo de controle social. O novo documento unificado terá o tipo e o fator sanguíneo do titular. A pedido do titular, também será possível que o documento contenha carimbo comprobatório de deficiência física, desde que esta seja atestada por autoridade de saúde competente.
Os defensores do documento único – que é um processo inevitável forçado pelo modelo globalitário que avança a cada segundo – argumentam que a utilização do número da identidade nos demais documentos dificultará a ocorrência de fraudes e propiciará o aperfeiçoamento do sistema de identificação civil, ajudando no combate ao crime. Na verdade, o Estado conquista mais um instrumento para facilitar a padronização do controle sobre o cidadão – que já ocorre hoje, só que usando números diferentes, da identidade e do CPF.
Por Jorge Serrão
domingo, 31 de janeiro de 2010
Brasil, um país de tolos
Os programas do governo federal que são tão festejados pelas ostes de seguidores que acompanham o cordão dos puxa sacos deste governo, vai ficar na história como o maior "fábrica de votos" já idealizada por um governo republicano, basta dizer que, enquanto os milhões de brasileiros "benefeciados" com o valor simbólico acham que o presidente Lula trouxe uma nova forma de ajuda, na verdade, estão sendo mais sacrificados do que nunca.
Na realidade o nome certo deveria ser "Bolsa Imposto", pois na prática, apesar de recebrem seu ricos noventa reais por mês, estão sendo lesados em 33% do que recebem para pagar os tributos que nem sonham existirem, pois essa parte da história fica fora das grandes peças publicitárias exibidas nas redes de televisão e rádio que atingem diretamente esse público alvo.
A exorbitante e pesadíssima carga tributária brasileira, uma das piores do mundo, incide muito mais sobre a população pobre do que sobre os mais bem posicionados na cadeia social.
Os brasileiros com renda de até dois salários mínimos mensais precisaram trabalhar 197 dias no ano passado para pagar seus impostos.
Quem recebeu mais de 30 salários mínimos também contribuiu forte, mas precisou de 106 dias para honrar os compromissos com tributos. No fim das contas, quase a metade do que os pobres pagaram.
No entanto, a propaganda que chega aos pobres é que eles estão sendo socorridos pelos governos. Jamais se dirá na TV ou em comícios que os políticos estão "garfando" dinheiro dos pobres e o entregando aos trens da alegria, às múltiplas atividades que enriquecem as empreiteiras, prestadores de serviços terceirizados à administração, mesmo que não se toque em corrupção, fraudes e mau uso do erário.
Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), organismo do governo federal, os 10% mais pobres do País gastam 33% do que recebem para pagar tributos, enquanto os mais ricos destinam 23% da renda. Com base na carga tributária de 2008, o estudo mostra que esse desequilíbrio histórico da economia vem aumentando e está longe de ser resolvido.
De 2004 para 2008, o comprometimento da renda com o pagamento de tributos dos brasileiros aumentou mais para os pobres, crescendo a distância que separa dos brasileiros mais ricos. No ano passado, estima o Ipea, as famílias com renda de até dois salários mínimos comprometeram 53,9% de tudo que ganharam com o pagamento de impostos.
Em 2004, essas famílias gastavam 48,8%. Um salto de quase cinco pontos percentuais em apenas quatro anos Já para as famílias mais ricas, o peso dos tributos sobre a renda cresceu menos: subiu no período de 26,3% para 29%. (Dados do IPEA).
Pois bem, agora me digam, apesar da inquestionável popularidade que o presidente Lula atingiu, superando todos os estadistas presidenciais anteriores juntos, a questão é não ter medo de perguntar: As custas de quantos miseráveis vale a pena manter um programa que engana muito mais o povo do que ajuda a livrá-los desse massacre?
Enquanto isso, os votos não param de cair nas urnas e povo continua sem a tão aguardada redenção de seus flagelos.
Nesse ano de eleições, as mentes dos brasileiros serão novamente com centenas de fotos e depoimentos de "vidas transformadas", mas assim como nas novelas o que assistimos é apenas uma pequena fração fictícia da verdadeira realidade que o país atravessa.
Na realidade o nome certo deveria ser "Bolsa Imposto", pois na prática, apesar de recebrem seu ricos noventa reais por mês, estão sendo lesados em 33% do que recebem para pagar os tributos que nem sonham existirem, pois essa parte da história fica fora das grandes peças publicitárias exibidas nas redes de televisão e rádio que atingem diretamente esse público alvo.
A exorbitante e pesadíssima carga tributária brasileira, uma das piores do mundo, incide muito mais sobre a população pobre do que sobre os mais bem posicionados na cadeia social.
Os brasileiros com renda de até dois salários mínimos mensais precisaram trabalhar 197 dias no ano passado para pagar seus impostos.
Quem recebeu mais de 30 salários mínimos também contribuiu forte, mas precisou de 106 dias para honrar os compromissos com tributos. No fim das contas, quase a metade do que os pobres pagaram.
No entanto, a propaganda que chega aos pobres é que eles estão sendo socorridos pelos governos. Jamais se dirá na TV ou em comícios que os políticos estão "garfando" dinheiro dos pobres e o entregando aos trens da alegria, às múltiplas atividades que enriquecem as empreiteiras, prestadores de serviços terceirizados à administração, mesmo que não se toque em corrupção, fraudes e mau uso do erário.
Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), organismo do governo federal, os 10% mais pobres do País gastam 33% do que recebem para pagar tributos, enquanto os mais ricos destinam 23% da renda. Com base na carga tributária de 2008, o estudo mostra que esse desequilíbrio histórico da economia vem aumentando e está longe de ser resolvido.
De 2004 para 2008, o comprometimento da renda com o pagamento de tributos dos brasileiros aumentou mais para os pobres, crescendo a distância que separa dos brasileiros mais ricos. No ano passado, estima o Ipea, as famílias com renda de até dois salários mínimos comprometeram 53,9% de tudo que ganharam com o pagamento de impostos.
Em 2004, essas famílias gastavam 48,8%. Um salto de quase cinco pontos percentuais em apenas quatro anos Já para as famílias mais ricas, o peso dos tributos sobre a renda cresceu menos: subiu no período de 26,3% para 29%. (Dados do IPEA).
Pois bem, agora me digam, apesar da inquestionável popularidade que o presidente Lula atingiu, superando todos os estadistas presidenciais anteriores juntos, a questão é não ter medo de perguntar: As custas de quantos miseráveis vale a pena manter um programa que engana muito mais o povo do que ajuda a livrá-los desse massacre?
Enquanto isso, os votos não param de cair nas urnas e povo continua sem a tão aguardada redenção de seus flagelos.
Nesse ano de eleições, as mentes dos brasileiros serão novamente com centenas de fotos e depoimentos de "vidas transformadas", mas assim como nas novelas o que assistimos é apenas uma pequena fração fictícia da verdadeira realidade que o país atravessa.
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Um Diploma ou um Sacerdócio?
Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
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