segunda-feira, 30 de junho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
ACIR PAGA ÔNIBUS DA CONCORRÊNCIA PRA IR À JOGO DA COPA
QUANTA HUMILDADE | Em Brasília, paga-se R$ 1,00 pelo Circular que sai da rodoviária e chega ao Estádio Nacional. Os veículos são muito bem higienizados, a climatização impecável, têm suspensão a ar e poltronas acolchoadas, extremamente diferentes de Porto Velho.
Aposto que ali ninguém reconheceu o vice-presidente do Senado, tampouco o ex-governador do Acre, juntamente com o senador Acir Gurgacz de Rondônia.
Quero ver fazer um tour desse até Zona Sul ou Leste.
Sem atiçar os seguranças contra os cidadãos,Como é que a população pode reclamar de estadistas tão exemplares?.
Queda consolidada de Dilma
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por AC Portinari Greggio
Caro Serrão, no seu último boletim, havia a seguinte observação:
“Numa pesquisa que ninguém com bom senso conseguiu entender o resultado, registrada no TSE com o cabalístico número 171, só ficou claro que Dilma Rousseff vem perdendo popularidade e a confiança da população. Atualmente, 50% desaprovariam sua forma de administrar. Só 31% (o costumeiro percentual de adeptos do partido-seita petista) consideram o governo da Presidenta ótimo ou bom. A rejeição a Dilma é cristalina e cristalizada. Dilma já era...”
“O que não se compreende é como a mesma pesquisa, feita com apenas 2002 pessoas, em apenas 142 dos cinco mil seiscentos e tantos municípios brasileiros, consegue o milagre de apontar que a impopular Dilma tem 39% das intenções de voto para outubro. Aécio Neves só teria 21% e Eduardo Campos, 10%. No segundo turno, Dilma ganharia de Aécio (43% a 30%) e venceria Eduardo (43% a 27%). Na pesquisa espontânea, Dilma fica com 25%; Aécio com 11% e Eduardo Campos, com 4%”.
Realmente, o índice de aprovação do governo da Dilma (31%) não combina com o das intenções de voto (39%). Mas isso tem sua lógica, porque as duas perguntas suscitam respostas diferentes.
Quando indagam da qualidade do governo, os entrevistados pensam numa escala linear de valores referentes a um só tópico. Nessa escala, somente 31% aprovam Dilma.
Mas quando indagam das intenções de voto, os entrevistados se deparam com várias opções comparativas. Nesse caso, Dilma leva vantagem porque ainda é mais conhecida do eleitorado.
Os demais candidatos são menos conhecidos, ou até desconhecidos. Na dúvida, alguns entrevistados preferem ficar com o que conhecem, ou seja, com Dilma. Daí o fato de 39% dizerem que votarão nela, apesar de apenas 31% aprovarem seu governo.
Dizem os analistas que, nessa fase da campanha, a vantagem de intenção de voto só seria estável se a opinião sobre seu governo também fosse ao redor de 39%.
A disparidade dos dois indicadores sinaliza que, à medida que a campanha prosseguir e os demais candidatos forem melhor conhecidos, a intenção de voto em Dilma tenderá a cair para 31% ou menos, acompanhando o julgamento cada vez mais negativo de seu governo.
Ou seja: para efeitos práticos, Dilma, neste momento, tem apenas 31% das intenções de voto.
AC Portinari Greggio é Especialista em Assuntos Estratégicos.
A Vampirologia ― não ria ― acaba de perder um expoente.
Morreu no sul da França o historiador romeno Radu Florescu, 88 anos, professor emérito do Boston College, nos EUA, e responsável por revelar a ligação entre o conde Drácula, personagem criado pelo escritor inglês Bram Stoker em 1897, e um monarca do século 15, o príncipe Vlad Tepeş [pronuncia-se te-pesh], que dominou a região da Valáquia, entre o Danúbio e os Cárpatos, perto da Transilvânia, na atual Romênia.
Em parceria com seu colega de cátedra, o americano Raymond T. McNelly, Florescu foi autor, em 1972, do livro “Em Busca de Drácula”, grande sucesso de vendas e que tornou Vlad quase tão famoso quanto o próprio conde. Um dos motivos era o fato de que, em seu apogeu, o príncipe mandou empalar cerca de 100 mil otomanos, quase devastando as matas da região com sua política de obrigar os inimigos a sentar-se sobre estacas pontiagudas.
O fato de Vlad gostar de sangue e ser também conhecido como Dracul * ― dragão ou, na intimidade, o diabo ― foi suficiente para que Florescu e McNally explorassem a crença daquela região em vampiros e fizessem a conexão. Na verdade, não há uma linha no livro que prove essa identidade. O que há é uma argumentação que finge que se leva a sério, dá voltas em torno do assunto e sugere muito mais do que afirma. Infalível para convencer quem quer se deixar convencer.
Até então, Florescu era um homem austero, especialista em Leste europeu e autor de livros sérios, um deles sobre as relações diplomáticas anglo-turcas. O estouro de em “Em Busca de Drácul” mudou sua vida. De repente ― e até o fim ―, ele passou a viver de palestras muito bem pagas em universidades, às quais comparecia usando uma capa de vampiro.
A história ― como bem sabem os historiadores ― já foi uma ciência mais rigorosa.
· Dracul [não obstante sua origem latina, o romeno ― como acontece como as línguas escandinavas. norueguês, sueco e dinamarquês ― usa o artigo definido no final do substantivo e junto com ele. Por exemplo, dracu em romeno significa dragão, mas o dragão – com o artigo definido - é dracul. Tempo é tempu, mas o tempo é tempul
Radu Florescu
Nascimento: 23 October 1925
Bucharest, Romania
Morte: 18 May 2014
Mougins, France
Ocupação: Historian, Professor
Radu Florescu (23 de outubro de 1925 – 18 de maio de 2014) foi um acadêmico romeno que exerceu a posição de Professor Emérito de História no Boston College, onde ganhou reputação mundial por sua obra sobre Vlad Dracula, inclusive uma série de bestsellers cuja autoria ele compartilhou com seus colega Raymond T. McNally. Além de servir como Diretor do East European Research Center no Boston College, Florescu foi também um filantropo e assessor de Edward Kennedy sobre assuntos dos Balkans e Leste Europeu. À época de sua morte, Radu Florescu foi considereado o patriarca da família Florescu.
Vida
Fuga da Romênia
Florescu nasceu em Bucareste de uma família aristocrática, a mais antiga das famílias boyar romenas. Ele deixou a Romênia no início da II Segunda Guerra Mundial e se mudou para Londres, onde seu pai, um diplomata pró-Alliados que exercia o posto de embaixador da Romênia junto ao Reino Unido, desafiou uma ordem de se retirar do posto por parte do governo pró-Eixo de Ion Antonescu. Em protesto contra a nova aliança da Romênia com a Alemanha Nazista, o pai de Florescu renunciou ao posto e se juntou ao Comitê da Romênia Livre em oposição ao regime fascista de Antonescu. Depois de deixar a escola, Florescu recebe uma bolsa para estudar ciências históricas na faculdade Christ Church da Universidade de Oxford. Ele completou seus estudos na Indiana University-Bloomington, da qual ele obteve um Ph.D.
Ele recebera seus B.A. e M.A.da Christ Church, Oxford na Grã-Bretanha, antes de ir para os Estados Unitdos , onde ele completou seu Ph.D. na Indiana University.
{Um boyar, ou bolyar (Búlgaro: боляр or болярин; Ukraniano: буй or боярин; Russo:боя́рин, tr. boyarin, IPA: [bɐˈjarʲɪn]; Romeno: boier, IPA: [boˈjer] ( ); Grego: βογιάρος),era um membro da mais alta classe da Bulgária feudal, das aristocracias Moscovita,Kievan Rus'ian, Wallachiana e Moldaviana, apenas um degrau abaixo dos príncipesreinantes(na Bulgaria, tsars), do 10º até o século 17º. Esta posição permaneceu como um sobrenome na Russia e Romênia,e também na Finlândia, onde é pronunciado Pajari.}
Boston Durante a Guerra Fria
Ele então começou uma carreira acadêmica como professor de história noBoston College. Aí ele se encontrou com seu futuro colega, Professor Raymond T. McNally. No início da carreira de Florescu como professor nos anos 1960s, ele escreveu diversos livros sobre a história da Romênia tais como The Struggle Against Russia in the Romanian principalities, 1821-1854.
Radu Florescu criou uma ponte diplomática entre os Estados Unidos e a Romênia. Serviu como assessor não somente para Edward Kennedy sobre assuntos dosBalkans, mas também para o setor de imprensa na White House durante a visita doPresidente Richard Nixon em 1969 à Romênia.
Em, 1986, Florescu tornou-se Diretor do East European Research Center noBoston College e permaneceu naquela posição até à sua aposentadoria em 2008. Nessa função, ele organizou seminários sobre temas que variavam da difusão da Cultura Trácia na antiguidade ao surgimento do anti-Semitismo na Romênia no período entre-guerras.
Romênia Pós-Revolução
De 1996 a 2004, Florescu serviu como Consul Honorário no Estado de New England pelo Ministério do Exterior Romeno, a primeira pessoa a ser nomeada para tal posição nos Estados Unidos. Seu primeiro trabalho como consul honorário foi acompanhar a votação pelos cidadãos romenos na área de Boston numa das primeiras eleições democráticas romenas desde a Revolução de 1989. Ele se tornouCônsul Honorário Emérito.
Por ocasião de sua morte, a Família Real Romena emitiu um comunicado de condolências e de reconhecimento da obra de Florescu.
Busca do Drácula
Em seu bestseller Em Busca do Drácula (1972), em co-autoria com Raymond T. McNally, ele dá a entender que o brutal Vlad III, voivod* do principado deWallachia, serviu de inspiração para o Dracula de Bram Stoker. Vlad era um membro da Casa de Drăculești, e a novela de Stoker teve lugar em locais reais tais como a Transilvania e o Tihuta Pass, incluindo até mesmo corretamente as linhas férreas. Por este motivo, Florescu concluiu que o principal caráter deve ter sido também inspirado por fatos. Vlad Țepeș, conhecido pela matança de muitos Saxõese Ottomanos, com uma inclinação para impalar seus inimigos em estacas, era a escolha lógica do modelo para o Drácula. O livro foi traduzido para 15 línguas e impulsionou a indústria do turismo romeno à medida que jovens ocidentais acorriam à Romênia atrás dos passos do histórico Drácula.
[*Voivod ― (Old Slavic, literally "warlord") é um título Eslavo que originalmente designava o comandante principal de uma força militar (warlord). A palavra veio gadualmente a designar o governador de uma província).
Florescu também escreveu a respeito de criações literárias como Frankensteincom o In Search of Frankenstein (1975) e o Pied Piper of Hamlin com o In Search of the Pied Piper (2005). No primeiro, Florescu defendia a teoria de que o teólogo alemão, alquimista, anatomista e médico Johann Konrad Dippel serviu de inspiração para a novela Frankenstein de Mary Shelly.
Books
Florescu, Radu; (2005). In Search of the Pied Piper. Athena Press. ISBN 1-84401-339-1.
Florescu, Radu; McNally, Raymond T. (1994). In search of Dracula: the history of Dracula and vampires. Houghton Mifflin Co. ISBN 0-395-65783-0.
McNally, Raymond T.; Florescu, Radu (1992). The complete Dracula. Acton, Mass: Copley Pub. Group. ISBN 0-87411-595-7.
McNally, Raymond T.; Florescu, Radu (1989). Dracula, prince of many faces: his life and his times. Boston: Little, Brown. ISBN 0-316-28656-7.
In Search of Frankenstein: Exploring the Myths Behind Mary Shelley's Monster. Boston, MA: Little, Brown and Company. 1975; rev. 1996. ISBN 978-1-861-05033-5.
domingo, 15 de junho de 2014
Sete disputam vaga de Barbosa no STF
Por Leandro Mazzini | Coluna Esplanada
Pelo menos sete nomes disputam com chances a vaga do ministro Joaquim Barbosa, que deixa o Supremo Tribunal Federal (STF): quatro são do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um é professor da Universidade de São Paulo (USP) e outros dois ministros do governo Dilma.
Do STJ, Benedito Gonçalves, Herman Benjamin, Maria Thereza Assis de Moura e Luiz Felipe Salomão. Da USP, o professor e tributarista Heleno Torres; Do governo federal, além do Advogado Geral da União, Luís Adams – sempre citado, embora não mostre vontade – o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mestre e doutor pela PUC-SP.
Na esteira das especulações se seguem apadrinhamentos de alguns. Negro como Barbosa, Benedito Gonçalves tem currículo extenso e diversificado. Nasceu no interior paulista, foi papiloscopista da Polícia Federal, delegado da Polícia Civil do DF, juiz federal e antes de ascender ao STJ era desembargador do TRF da 2ª Região.
Nos bastidores das togas no Supremo, há indicações de que, apesar de muito amigo do ex-presidente Lula, não deve ser o indicado pela presidente Dilma, porque neste sentido criaria uma ‘cota’ para a vaga.
O professor e jurista Heleno Torres é amigo e apadrinhado por Luís Inácio Adams – outro cotado. Conceituado no meio acadêmico, ficou ‘queimado’ com a presidente ao se sentir convidado após uma entrevista para outra vaga ano passado. Espalhou e se deu mal. (lembre aqui).
Especialista em Direito Econômico e egressa da vaga da OAB para o STJ, Maria Thereza é apadrinhada pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Já outros dois colegas, Herman Benjamin e Salomão, não têm padrinhos específicos, mas conquistaram o apoio do Legislativo brasileiro.
Natural de Catolé do Rocha (PB), Benjamin cresceu na carreira de procurador do MP em São Paulo. Em Brasília, notabilizou-se por presidir a Comissão de Juristas, junto ao Congresso Nacional, para elaboração do novo Código de Defesa do Consumidor. Juiz estadual no Rio, Luiz Felipe Salomão não tem ligações partidárias ou padrinho político, mas conquistou bom trânsito entre os Poderes, em especial após presidir Comissão Especial do Senado para o tema “Soluções para Conciliação, Mediação e Arbitragem”.
MAIS DOIS
Se vencer a eleição, Dilma nomeará mais dois ministros. É que se aposentam neste ano e em 2015, respectivamente, Celso de Mello (em novembro) e Marco Aurélio Mello (em julho).
terça-feira, 27 de maio de 2014
CONFIRA AS REGRAS DA FIFA PARA OS JOGOS DA COPA
Quem for assistir aos jogos da Copa do Mundo, que começa no dia 12 de junho, deve ficar atento a uma série de regras de conduta impostas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).
Torcedor é revistado antes de entrar no Estádio Mané Garrincha, em Brasília Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo Agência Brasil
Antes de entrar nos estádios, o torcedor vai passar por uma revista, para impedir a entrada de armas, garrafas, copos, jarras, latas ou caixas térmicas. Comida e bebida de qualquer tipo só podem ser compradas dentro do estádio e não será permitido fumar em todas as áreas. A série de regras de conduta da Fifa para o torcedor da Copa pode ser consultada na internet.
De acordo com a Fifa, o torcedor só entrará no estádio com ingressos adquiridos por meio de canais oficiais. Qualquer ingresso obtido por outro meio, com cambistas ou por leilões de internet, por exemplo, será automaticamente considerado nulo e inválido.
Além do ingresso serão cobrados, se solicitados, documentos de identidade, carteirinha de estudante e atestado médico – no caso de pessoas com deficiência, para comprovar o direito ao benefício. O ingresso deve ter sido emitido no nome da pessoa que vai assistir ao jogo.
Também é proibido levar materiais que apoiem causas racistas ou xenófobas, cartazes ou bandeiras maiores do que 2 metros por 1,5 metro, latas de spray de gás, substâncias corrosivas, inflamáveis, tintas, escadas, bancos ou cadeiras dobráveis. O torcedor também não poderá entrar nas arenas com fogos de artifício, sinalizadores, bombas, megafones.
Estádio Nacional Mané Garrincha Marcello CasalJr./Arquivo Agência Brasil
Nas arenas, será proibida a entrada com qualquer instrumento que produza volume excessivo, tais como megafones, sirenes, vuvuzelas e, inclusive, a caxirola – apresentada pelo músico baiano Carlinhos Brown como uma espécie de “vuvuzela” brasileira e que contou com o apoio do governo federal.
Também é proibida a entrada com sacolas grandes, mochilas, malas e bolsas esportivas. Grandes quantidades de papel e de pó, como farinha e substâncias similares, também estão na mira da Fifa.
A federação recomenda que os torcedores fiquem atentos ao assento indicado no ingresso, pois não poderão trocar de lugar, nem ficar de pé nas cadeiras. Não serão tolerados xingamentos racistas, xenofóbicos ou que estimulem qualquer tipo de discriminação. Promover mensagem política, ideológica ou de qualquer causa de caridade também é proibido.
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
domingo, 18 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Ouro Preto não tem teatro, mas tem “atores” dignos de Hollywood no executivo municipal
Mal assentou-se de volta a cadeira do executivo, após ficar afastado por exatos 69 dias, tendo se licenciado por razões pessoais, o prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PSD), retornou ao cargo envolto a uma meia dúzias de novos requerimentos que agitaram a mesa de prootocolos do Ministério Público do município, coincidindo com sua retomada ao cargo.
Informações precisas, dão conta inclusive de que uma “vigília” de boas vindas teria sido montada à frente da prefeitura, para acompanhar de perto a movimentada reaparição do prefeito e seus assessores mais fiéis.
Para prefeita interina que saiu, Joselita Araújo (PMDB), muito pouco restou para realizar durante estes últimos 60 dias de inércia à frente do cargo, a mesma ficou totalmente inviabilizada de todas as formas por diversos setores da administração m unicipal, que não permitiam que a mesma mocesse uma palha em favor de seu mandato provisório.
Impedida de atuar de forma eficiente, informações internas de funcionários, relatam que o setor de obras e pavimentação foi o que mais ficou engessado, por ordem direta do prefeito, tendo também setores fundamentais como a educação, saúde e segurança suas manutenções altamente comprometidas, registrando um aumento do índice de arrombamentos a residências e assaltos a população em torno de toda região.
Para justificar a sua volta, o prefeito promoveu um verdadeiro espetáculo de populismo protagonizado nas dependências da Câmara Municipal, um dia após o incontrooverso arquivamento de uma denúncia levantada pelo vereador petista Dr. Deraldo, em que pedia a abertura de uma CPI contra o prefeito.
Na sessão de votação, apenas 3 dos 9 vereadores apoiaram a sustenção da abertura da CPI, entre eles seu autor, que foram atropelados pelos seus pares que nem sequer discutiram a propoositura.
Já no dia da retomada, também na Câmara municipal, um pequena multidão de pessoas que nunca se viu nas sessões ordinárias, algumas pertencentes ao quadro de funcionários das empresas da família do prefeito e outra metade de funcionários comissionados na prefeitura, compareceram com faixas, palmas e gritos de apoio que se fossem mais ensaiados seriam imediatamente convidados a participar do Domingão do Faustão com cachê garantido por uma temporada.
Para cada 10 palavras pronunciadas uma salva de palmas era oferecida, a quem chegasse ao “evento” e fosse de fora da cidade pensaria com certeza que algum episódio da novela “O Bem Amado” estava sendo gravada naquele recinto, até mesmo o personagem principal, mereceu ter seus 15 minutos de fama reconhecidos pela Academia em detrimento de um Oscar de melhor ator.
Com ameaças constantes de desandar o discurso e desaguar em choro, o “Odorico Paraguassú” de Ouro Preto do Oeste, pedia a todo instânte que o povo lhe poupasse de tanta emoção, tendo até mesmo se utilizado de um versículo bíblico para alfinetar seus adversários que, segundo ele, são “forças do mal” que perseguem a ele e sua família em sua luta incessante pela salvação messianica de sua cidade a quem o próprio Deus lhe encomendou. Dorme com essa…
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Momentos decisivos para a revelação do maior escândalo político e econômico que "nunca houve antes na história desde país"
domingo, 20 de abril de 2014
Um Rondoniense com R maiúsculo no SPORTV
Se inscreveram mandando vídeo 11.513 candidatos. 5.475 passaram na fase on line. 3.232 candidatos da Região Norte fizeram em Manaus a fase de dinâmica de Grupo e apresentação de vídeo storytelling.
O vídeo gravado por Santiago, com duração de quatro minutos exatos, tem o dream tean de sua vida , humor, momentos marcantes bons e ruins.
No fim de abril sai o resultado para saber quem está na fase final a partir do dia cinco de maio. Assista ao vídeo clicando aqui. Curta ele e ajude nosso amigo a chegar lá.
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Um Diploma ou um Sacerdócio?
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
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