Reunimos um coletânea das mais engraçadas situações de homens com medo de tomar injeção, criando uma verdadeira lista de cenas estonteantemente engraçadas.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
A agulha é a última fronteira da Macholândia
Reunimos um coletânea das mais engraçadas situações de homens com medo de tomar injeção, criando uma verdadeira lista de cenas estonteantemente engraçadas.
terça-feira, 14 de junho de 2016
Vanessa Grazziotin tenta constranger Ronaldo Caiado e é humilhada na Com...
Caiado se impõe contra Vanessa Grazziotin:
“Meu patrimônio tem origem, diferente dos que me atacam”
"Não me transformei em fazendeiro depois que virei político", diz senador.
“Meu patrimônio tem origem, diferente dos que me atacam”
"Não me transformei em fazendeiro depois que virei político", diz senador.
COMPLETO - José Eduardo Cardozo é silenciado por Procurador da República...
O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira explicou que as pedaladas fiscais foram descobertas em 2014, dando início a uma auditoria em bancos públicos, como o Banco do Brasil, onde foi descoberto que eles estavam funcionando como fonte de financiamento para despesas primárias do Poder Executivo.
Segundo o especialista, a conduta continuou a ser realizada em 2015, o que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“O objeto aqui está circunscrito ao Banco do Brasil, no Plano Safra, no que diz respeito ao uso de bancos federais como fonte de financiamento.
Essa conduta, como foi apontado pelo Ministério Público de Contas e reconhecido pelo Tribunal de Contas, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No entender do Ministério Público de Contas, configura-se uma violação, uma operação de crédito e esta conduta foi rechaçada e condenada pelo TCU e é condenada pela nossa atuação no Ministério Público de Contas também.”
Júlio Marcelo de Oliveira também falou sobre os decretos de suplementação orçamentária, um dos motivos pelos quais Dilma Rousseff está sendo processada. Segundo o procurador, nesse caso, o TCU segue um critério mais flexível em relação ao que a lei estabelece.
“O critério que o TCU adota, que é um critério mais flexível, é que quando se tratar de decretos cujo o aumento da despesa primária esteja sendo custeado, pela anulação de despesas também primárias, não teria um impacto que merecesse uma rejeição
desse decreto. Esse é o entendimento que não é o mais restrito, já é um entendimento mais flexível. Portanto seriam, segundo esse critério do TCU, violadores da Constituição e da Lei Orçamentária aqueles decretos que têm outras fontes de financiamento, o superávit financeiro ou o excesso de arrecadação.”
segunda-feira, 13 de junho de 2016
FACEBOOK MUDA A REGRA DOS 20% DE TEXTO EM IMAGENS
OLÁ, TUDO BEM?
Até pouco tempo atrás, o motivo n°1 para um anúncio ser reprovado no Facebook era não respeitar a regra dos 20% de texto nas imagens. Isso mesmo. ERA!
Agora, para a alegria de muitos, o Facebook mudou esta regra. Isso não significa que ela não existe mais, mas sofreu algumas mudanças importantes para quem faz anúncios no Facebook.
SAIBA MAIS SOBRE A NOVA REGRA DE TEXTO EM IMAGENS DE ANÚNCIOS NO FACEBOOK
É isso mesmo, você pode esquecer a ferramenta de grade do Facebook para estimar a quantidade de texto em uma imagem. Nesta ferramenta, você conferia se a sua imagem estava dentro dos padrões solicitados pelo Facebook, e também se o seu anúncio seria aprovado ou reprovado para rodar.
O fato de usar uma imagem que ultrapassasse esse limite de texto, poderia reprovar a sua campanha ou até mesmo bloquear a sua conta. Diversas pessoas, infelizmente, sofreram com estas penalidades.
O QUE MUDOU?
Uma coisa importe para você saber é que estas regras se aplicam apenas as imagens utilizadas em anúncios. Posts que você fizer em sua página que não forem utilizados para anúncios, não estão sujeitos à estas regras.
No lugar desta ferramenta, surgiu um guia visual mais moderno e fácil de entender. Este guia classificará suas peças em categorias que definirão o alcance que a publicação pode ter.
São 4 categorias, vamos conhecer um pouco mais de cada uma delas:
- Texto da Imagem: OKImagens classificadas como OK, terão os anúncios rodando perfeitamente e alcançando a maior quantidade de pessoas possível. Isso porque, é o estilo de imagem que o Facebook recomenda, ou seja, com pouco, ou nenhum, texto.
Texto da Imagem: Baixo
Neste caso, o seu anúncio já terá o alcance um pouco prejudicado. O Facebook considera a sua imagem com texto além do que o recomendado, mas continua entregando seus anúncios.
Texto da Imagem: Médio
Anúncios com imagens classificadas na categoria “Médio”, irão atingir menos pessoas que o ideal. Dependendo do seu objetivo com o anúncio, é melhor mudar a peça!
Texto da Imagem: Alto
No caso de sua imagem ser classificada com alto índice de texto, significa que o Facebook não irá exibir o seu anúncio ou você irá alcançar um público bastante restrito. Se possível, considere sempre alterar a imagem. Afinal, você irá desembolsar uma quantia para patrocinar um anúncio que quase não será visualizado.
Basicamente, quanto menor a quantidade de texto, mais público você conseguirá atingir com seu anúncio. Então, ainda vale muito a pena cuidar com a quantidade de texto em suas imagens e testar elas no guia visual antes de patrocinar.
VOCÊ SABE O QUE NÃO É CONSIDERADO TEXTO?
Sei que muitas vezes é difícil manter a sua imagem na categoria OK. Afinal, qualquer logo com texto, independentemente do tamanho, é considerada texto. Imagens com sobreposições como as marcas d’água, por exemplo, são consideradas texto e números também são considerados.
Então, separei algumas exceções. São casos aonde a política do Facebook não conta como texto na imagem:
- Imagens de produtos que incluam texto no produto real, como por exemplo: pôsteres de filmes, capas de livros, capas de CDs e outros;
- Textos inseridos em imagens de aplicativos e jogos;
- Texto jurídicos;
- Infográficos;
- Texto baseado em caligrafia ou quadrinhos.
Vale lembrar que estas regras também estão valendo para o Instagram.
Essas mudanças estão sendo liberadas aos poucos aos usuários, então, se sua conta ainda não tem essa nova ferramenta de grade, logo ela deve chegar para você.
Quer ficar por dentro de todas as principais novidades do Facebook? Continue acompanhando tudo aqui no Blog! Você sempre vai encontrar aqui as notícias do momento sobre Facebook e outras mídias sociais.
Gostou do post?
Mande seu comentário! Vou adorar saber o que você achou dessa novidade.
A QUEDA DO HOMEM DA COBRA
Paródia engraçadíssima de um homem adulto tentando trollar dois garotos que mesmo tendo caído em sua armadilha conseguem aplicar uma trollagem maior ainda em seu piadista.
Pixuleco Opressor tenta entregar pizza para aliviar a fome de Dilma, mas...
Na manhã desta segunda feira, o protesto inusitado colocou a segurança da presidente afastada Dilma Roussef de cabelo em pé, ao precisarem barrar o acesso de um manifestante vestido de Pixuleco que tentou por um longo trajeto entregar uma pizza à presidente afastada durante sua pedalada matinal próxima a residência oficial da presidência da república.
sábado, 11 de junho de 2016
José Eduardo Cardozo engole seco uma aula de direito fiscal de Procurador
O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira explicou que as pedaladas fiscais foram descobertas em 2014, dando início a uma auditoria em bancos públicos, como o Banco do Brasil, onde foi descoberto que eles estavam funcionando como fonte de financiamento para despesas primárias do Poder Executivo.
Segundo o especialista, a conduta continuou a ser realizada em 2015, o que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“O objeto aqui está circunscrito ao Banco do Brasil, no Plano Safra, no que diz respeito ao uso de bancos federais como fonte de financiamento.
Essa conduta, como foi apontado pelo Ministério Público de Contas e reconhecido pelo Tribunal de Contas, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No entender do Ministério Público de Contas, configura-se uma violação, uma operação de crédito e esta conduta foi rechaçada e condenada pelo TCU e é condenada pela nossa atuação no Ministério Público de Contas também.”
Júlio Marcelo de Oliveira também falou sobre os decretos de suplementação orçamentária, um dos motivos pelos quais Dilma Rousseff está sendo processada. Segundo o procurador, nesse caso, o TCU segue um critério mais flexível em relação ao que a lei estabelece.
“O critério que o TCU adota, que é um critério mais flexível, é que quando se tratar de decretos cujo o aumento da despesa primária esteja sendo custeado, pela anulação de despesas também primárias, não teria um impacto que merecesse uma rejeição
desse decreto. Esse é o entendimento que não é o mais restrito, já é um entendimento mais flexível. Portanto seriam, segundo esse critério do TCU, violadores da Constituição e da Lei Orçamentária aqueles decretos que têm outras fontes de financiamento, o superávit financeiro ou o excesso de arrecadação.”
Segundo o especialista, a conduta continuou a ser realizada em 2015, o que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“O objeto aqui está circunscrito ao Banco do Brasil, no Plano Safra, no que diz respeito ao uso de bancos federais como fonte de financiamento.
Essa conduta, como foi apontado pelo Ministério Público de Contas e reconhecido pelo Tribunal de Contas, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No entender do Ministério Público de Contas, configura-se uma violação, uma operação de crédito e esta conduta foi rechaçada e condenada pelo TCU e é condenada pela nossa atuação no Ministério Público de Contas também.”
Júlio Marcelo de Oliveira também falou sobre os decretos de suplementação orçamentária, um dos motivos pelos quais Dilma Rousseff está sendo processada. Segundo o procurador, nesse caso, o TCU segue um critério mais flexível em relação ao que a lei estabelece.
“O critério que o TCU adota, que é um critério mais flexível, é que quando se tratar de decretos cujo o aumento da despesa primária esteja sendo custeado, pela anulação de despesas também primárias, não teria um impacto que merecesse uma rejeição
desse decreto. Esse é o entendimento que não é o mais restrito, já é um entendimento mais flexível. Portanto seriam, segundo esse critério do TCU, violadores da Constituição e da Lei Orçamentária aqueles decretos que têm outras fontes de financiamento, o superávit financeiro ou o excesso de arrecadação.”
domingo, 5 de junho de 2016
A pedido de advogado policial é revistado por suspeita de ser "bandido"
Um situação tão absurda como pra lá de inusitada, a pedido do advogado do acusado, um suspeito exige que o policial que o prendeu seja revistado sob a acusação de ter ocultado algo de sua propriedade.
POLÍCIA MONTA AÇÃO DE GUERRA PARA DESOCUPAR PRÉDIO EM SP
Na manhã deste Domingo (05/06), um grupamento especial da polícia de São Paulo conseguiu por meio de uma operação arrojada, realizar a desocupação de um prédio que estava sendo ocupado por centenas de família do Movimento dos Sem Tetos - MTST.
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Um Diploma ou um Sacerdócio?
Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
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