terça-feira, 6 de julho de 2021

Polícia Civil de MT esclarece fala de Delegado Geral colocada fora de co...

A matéria trazendo apenas um trecho da entrevista exibida pela Rádio CBN, de Cuiabá, foi contextualizada pelo portal Estadão Mato Grosso e repercutiu negativamente entre as instituições de segurança pública no Estado.

Em entrevista dada a Rádio CBN, no último dia 01/ 07 (Quinta), delegado-geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso - PJC/MT, Mário Dermeval, ao ser perguntado pelos locutores e entrevistadores discorreu sobre toda a ação exitosa do Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE/MT, e pontuou que todas as mortes ocorridas seriam sim devidamente apuradas pelas perícias necessárias, como é de praxe em casos como esse, mas, teve sua fala tirada do contexto e utilizada no sentido de dar a impressão que as ações dos membros do BOPE seriam investigadas por haver "dúvidas" quanto a pseudos excessos na atuação da corporação em combate a quadrilha denominada como "Novo Cangaço", que assalto agências de cooperativas bancárias no município de Nova Bandeirantes, no último dia 04/06.

Em Nota Oficial, encaminhada a imprensa, pelo Ten Cel PM Adnilson de Arruda, e emitida pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso - PJC/MT, a qual fez questão de desfazer o contexto da fala colocada em mídia da capital, bem como apresentou em vídeo o completo teor da entrevista, com as respostas na íntegra sobre os questionamentos levantados pelos entrevistadores.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Explosão gigantesca em posto de gasolina no interior de São Paulo deixa ...


Pelo menos uma vítima continua internada em estado grave.

A som foi escutado em um raio de 15 Km do local da explosão, e os estragos provocados ainda estão sendo calculados.

Acidente aconteceu na noite de Quarta-feira (30), na Rodovia Washinton Luís (SP-310), no município de Rio Claro, e deixou 1 morto e outros 21 feridos. 

O acidente aconteceu na altura do quilômetro 175 da rodovia e deixou um rastro de destruição com o impacto e com incêndios gerados pela explosão. O resgate das vítimas mobilizou bombeiros e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu.

  • O que se sabe até o momento:
     
    Um caminhão carregado com produto químico explodiu em um posto de combustíveis por volta de 18h40 de Quarta-feira (30), no posto Confiante, na SP-310. Segundo a Defesa Civil, a explosão foi provocada por um vazamento no veículo.
  • Pelo menos 22 pessoas ficaram feridas e foram socorridas pelos bombeiros e Samu.
  • Duas estavam em estado grave, entre eles Jovino Rocha de Andrade, que não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta quinta-feira (1º), na Santa Casa, onde tinha passado por cirurgia.
  • Na quarta-feira, nove vítimas foram encaminhadas para atendimento na cidade vizinha de Ipeúna.
  • Na UPA da Avenida 29 foram atendidos sete feridos, sendo que três foram levados pelo Samu e quatro procuraram o atendimento por meios próprios.
  • Cinco destes pacientes da UPA 29 foram liberados na manhã desta quinta-feira. Ao Pronto-Socorro Municipal - PSMI, que fica ao lado da Santa Casa, foram encaminhados seis pacientes.
  • Dois estavam em estado grave e foram transferidos para a Santa Casa. Jovino de Andrade era um deles.
  • As vítimas leves inalaram fumaça, tiveram queimaduras de 2º e 3º graus ou cortes causados por estilhaços de vidro e metal.
  • Oito viaturas e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu foram ao local para o resgate das vítimas.
  • O deslocamento de ar causado pelas explosões causou danos no posto, no restaurante do local e em casas da região e foi ouvido em um raio de cerca de 15 km.
  • Ao menos dez caminhões que estavam no posto foram atingidos pela explosão e pegaram fogo. O muro de uma empresa ao lado não resistiu e desmoronou. Uma lanchonete também ficou destruída.
  • De acordo com a Defesa Civil, o caminhão que explodiu estava com vazamento da carga e a pastilha de freios estava muito quente, o que pode ter iniciado a combustão.
  • O caminhão chegou ao posto com uma das rodas em chamas.
  • A perícia coletou materiais e um laudo deve sair em 30 dias.

 

  • O que ainda falta saber:
     
    Qual o tipo de produto químico estava sendo transportado pelo caminhão e qual o destino?
  • O motorista que dirigia o caminhão foi identificado e ouvido? O que ele alegou?
  • A empresa responsável pelo produto foi identificada? Qual a posição da empresa?
  • Alguma falha ou falta de manutenção causou o vazamento?
  • Quais procedimentos de segurança poderiam ter evitado o acidente?
  • Há imagens de câmeras que mostrem o início do incêndio que causou a explosão?
  • A Polícia Civil já ouviu testemunhas? Quais?
  • Quem são as pessoas feridas no acidente e o que faziam no local?
  • Havia pessoas treinadas e equipamentos para combater o incêndio no posto de combustíveis?

terça-feira, 29 de junho de 2021

BOMBA | Desvios de dinheiro público na rodoviária Alta Floresta seria uma prática comum há muito tempo

Empresas do setor de transportes de passageiros podem estar envolvidas em esquema sendo operado há anos no município de Alta Floresta.

A novela dos desvios de dinheiro público no âmbito da administração do Terminal Rodoviário de Alta Floresta pode ter novos “capítulos de explosivos” nos próximos dia com a descoberta de novos fatos que estão sendo desvendados a fundo pelo departamento de investigação jornalística e inclusive já são de pleno conhecimento da própria prefeitura municipal que tem já instaurado um processo administrativo contra um servidor efetivo que seria o pivô de um elaborado esquema de desvio que pode ter atingido somas vultuosas em anos a frente do cargo no terminal rodoviário municipal.

O servidor em questão, Milton Ribeiro de Sousa, que no momento entrou em licença prêmio por ter sido afastado do cargo de “Assessor da rodoviária”, sendo efetivo do município desde 1996, com um salário de R$ 4.509,94, e responsável pelo terminal há anos, emitiu documentos comprovam que o mesmo passou a assinar recibos para se apropriar de valores que em tese deveria ser destinados aos cofres municipais.

Milton Ribeiro de Sousa, seria o antecessor de de Dejair Francisco dos Santos (“Dejinha”), que foi exonerado em 23 de Abril, após ter sido denunciado, confessado e negociado a devolução do dinheiro (R$ 38.000,00), com o setor jurídico do município, porém, voltou atrás após ter seu nome revelado com exclusividade por reportagem do portal , em 02 de Maio e de lá pra cá, a série de revelações foram parar nas mãos do setor de investigações da polícia judiciária civil de Alta Floresta.

Em recentes desdobramentos, um processo administrativo instalado por uma Comissão no executivo municipal, terá que trazer a tona e esclarecer a toda sociedade alta-florestense como explicar que o responsável pelo setor de recebimento de valores das chamadas “Taxas de embarque”, conseguiu convencer as empresas que ali operam a repassar o dinheiro em mãos, por meio de recibos assinados, e não da forma como o município instituiu, na modalidade de boletos bancários.

Segundo o andamento das nossas investigações, nada disso seria possível sem a conivência tácita de uma ou outra empresa que mesmo sabendo estar em desacordo com a modalidade bancária, aceitava a forma imposta pelo servidor municipal, sob pretexto de que o mesmo era o representante oficial do município.

Igualmente aos crimes administrativos praticados pelo ex-diretor da rodoviária e cemitério municipal (Chefe dos Próprios), Dejair Francisco dos Santos, que ao que parece teve de alguma forma instruções ou forte influência do “modo operandis” aplicado por Milton Ribeiro, com o andamento do processo administrativo da comissão montada pelo município, os crimes de PECULATO – Art. 312 (Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa), do Código do Processo Penal, e até mesmo a obrigação de devolver quantias ainda a serem calculadas aos cofres do município serão as principais consequências desta farra sem medida que era praticada nas barbas da população de Alta Floresta.

Em contato com a prefeitura, o setor de comunicação confirmou que há indícios de tais delitos administrativos por parte deste servidor, porém, apesar do Processo Administrativo Disciplinar -PAD, estar instaurado, ainda não houve qualquer manifestação do presidente e da Comissão processante, que tem prazos para concluir a análise dos documentos que compõem a peça acusatória, originada a partir de denúncias desencadeadas após a exoneração de Dejair Francisco dos Santos.

Enquanto isso, ao município de Alta Floresta resta se envergonhar ano após ano com um Terminal Rodoviário capenga, nojento e completamente mal conservado, pois há décadas não é reformado ou se quer há projeto para tal, ou seja, um pardieiro que não proporciona aos moradores nenhuma outra sensação, a não ser a mais absoluta vergonha alheia e o escárnio declarado daqueles que vem em visita ao município esperando ver uma rodoviária digna, mas, encontram pocilga repugnante que ninguém em sã consciência faz questão de permanecer por mais de 5 minutos.

Detalhe, após a exoneração do ex-diretor o abandono se faz completo agora, salvo as equipes de barreira sanitária atuam na operação de monitoramento e orientação dos passageiros entram e saem do município.

No meu entendimento, a exemplo do que foi feito no caso de Dejair Francisco, a prefeitura municipal de Alta Floresta traria muito mais confiança a sociedade em geral se entregasse também esse caso (Milton Ribeiro), na forma de denuncia formal, aos cuidados da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – PJC/MT.

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – PAD DE MILTON RIBEIRO DE SOUZA:

PORTARIA_018-2021_-_INSTAURAO_DE_PRCESSO_ADMINISTRATIVO_DISCIPLINAR_MILTON

APÓS A EXONERAÇÃO SERVIDOR ENTROU EM LICENÇA PRÊMIO:

EXONERAÇÃO DA ASSESSORIA DO TERMINAL ASSINADA EM JANEIRO PELO PREFEITO GAMBA:

EXONERACAO_-_MILTON_RIBEIRO_DE_SOUZA15022021

BOMBA | Desvios de dinheiro público na rodoviária Alta Floresta seria uma prática comum há muito tempo

Empresas do setor de transportes de passageiros podem estar envolvidas em esquema sendo operado há anos no município de Alta Floresta.

A novela dos desvios de dinheiro público no âmbito da administração do Terminal Rodoviário de Alta Floresta pode ter novos “capítulos de explosivos” nos próximos dia com a descoberta de novos fatos que estão sendo desvendados a fundo pelo departamento de investigação jornalística e inclusive já são de pleno conhecimento da própria prefeitura municipal que tem já instaurado um processo administrativo contra um servidor efetivo que seria o pivô de um elaborado esquema de desvio que pode ter atingido somas vultuosas em anos a frente do cargo no terminal rodoviário municipal.

O servidor em questão, Milton Ribeiro de Sousa, que no momento entrou em licença prêmio por ter sido afastado do cargo de “Assessor da rodoviária”, sendo efetivo do município desde 1996, com um salário de R$ 4.509,94, e responsável pelo terminal há anos, emitiu documentos comprovam que o mesmo passou a assinar recibos para se apropriar de valores que em tese deveria ser destinados aos cofres municipais.

Milton Ribeiro de Sousa, seria o antecessor de de Dejair Francisco dos Santos (“Dejinha”), que foi exonerado em 23 de Abril, após ter sido denunciado, confessado e negociado a devolução do dinheiro (R$ 38.000,00), com o setor jurídico do município, porém, voltou atrás após ter seu nome revelado com exclusividade por reportagem do portal , em 02 de Maio e de lá pra cá, a série de revelações foram parar nas mãos do setor de investigações da polícia judiciária civil de Alta Floresta.

Em recentes desdobramentos, um processo administrativo instalado por uma Comissão no executivo municipal, terá que trazer a tona e esclarecer a toda sociedade alta-florestense como explicar que o responsável pelo setor de recebimento de valores das chamadas “Taxas de embarque”, conseguiu convencer as empresas que ali operam a repassar o dinheiro em mãos, por meio de recibos assinados, e não da forma como o município instituiu, na modalidade de boletos bancários.

Segundo o andamento das nossas investigações, nada disso seria possível sem a conivência tácita de uma ou outra empresa que mesmo sabendo estar em desacordo com a modalidade bancária, aceitava a forma imposta pelo servidor municipal, sob pretexto de que o mesmo era o representante oficial do município.

Igualmente aos crimes administrativos praticados pelo ex-diretor da rodoviária e cemitério municipal (Chefe dos Próprios), Dejair Francisco dos Santos, que ao que parece teve de alguma forma instruções ou forte influência do “modo operandis” aplicado por Milton Ribeiro, com o andamento do processo administrativo da comissão montada pelo município, os crimes de PECULATO – Art. 312 (Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa), do Código do Processo Penal, e até mesmo a obrigação de devolver quantias ainda a serem calculadas aos cofres do município serão as principais consequências desta farra sem medida que era praticada nas barbas da população de Alta Floresta.

Em contato com a prefeitura, o setor de comunicação confirmou que há indícios de tais delitos administrativos por parte deste servidor, porém, apesar do Processo Administrativo Disciplinar -PAD, estar instaurado, ainda não houve qualquer manifestação do presidente e da Comissão processante, que tem prazos para concluir a análise dos documentos que compõem a peça acusatória, originada a partir de denúncias desencadeadas após a exoneração de Dejair Francisco dos Santos.

Enquanto isso, ao município de Alta Floresta resta se envergonhar ano após ano com um Terminal Rodoviário capenga, nojento e completamente mal conservado, pois há décadas não é reformado ou se quer há projeto para tal, ou seja, um pardieiro que não proporciona aos moradores nenhuma outra sensação, a não ser a mais absoluta vergonha alheia e o escárnio declarado daqueles que vem em visita ao município esperando ver uma rodoviária digna, mas, encontram pocilga repugnante que ninguém em sã consciência faz questão de permanecer por mais de 5 minutos.

Detalhe, após a exoneração do ex-diretor o abandono se faz completo agora, salvo as equipes de barreira sanitária atuam na operação de monitoramento e orientação dos passageiros entram e saem do município.

No meu entendimento, a exemplo do que foi feito no caso de Dejair Francisco, a prefeitura municipal de Alta Floresta traria muito mais confiança a sociedade em geral se entregasse também esse caso (Milton Ribeiro), na forma de denuncia formal, aos cuidados da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – PJC/MT.

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – PAD DE MILTON RIBEIRO DE SOUZA:

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APÓS A EXONERAÇÃO SERVIDOR ENTROU EM LICENÇA PRÊMIO:

EXONERAÇÃO DA ASSESSORIA DO TERMINAL ASSINADA EM JANEIRO PELO PREFEITO GAMBA:

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BOMBA | Desvios de dinheiro público na rodoviária Alta Floresta seria uma prática comum há muito tempo

Empresas do setor de transportes de passageiros podem estar envolvidas em esquema sendo operado há anos no município de Alta Floresta.

A novela dos desvios de dinheiro público no âmbito da administração do Terminal Rodoviário de Alta Floresta pode ter novos “capítulos de explosivos” nos próximos dia com a descoberta de novos fatos que estão sendo desvendados a fundo pelo departamento de investigação jornalística e inclusive já são de pleno conhecimento da própria prefeitura municipal que tem já instaurado um processo administrativo contra um servidor efetivo que seria o pivô de um elaborado esquema de desvio que pode ter atingido somas vultuosas em anos a frente do cargo no terminal rodoviário municipal.

O servidor em questão, Milton Ribeiro de Sousa, que no momento entrou em licença prêmio por ter sido afastado do cargo de “Assessor da rodoviária”, sendo efetivo do município desde 1996, com um salário de R$ 4.509,94, e responsável pelo terminal há anos, emitiu documentos comprovam que o mesmo passou a assinar recibos para se apropriar de valores que em tese deveria ser destinados aos cofres municipais.

Milton Ribeiro de Sousa, seria o antecessor de de Dejair Francisco dos Santos (“Dejinha”), que foi exonerado em 23 de Abril, após ter sido denunciado, confessado e negociado a devolução do dinheiro (R$ 38.000,00), com o setor jurídico do município, porém, voltou atrás após ter seu nome revelado com exclusividade por reportagem do portal , em 02 de Maio e de lá pra cá, a série de revelações foram parar nas mãos do setor de investigações da polícia judiciária civil de Alta Floresta.

Em recentes desdobramentos, um processo administrativo instalado por uma Comissão no executivo municipal, terá que trazer a tona e esclarecer a toda sociedade alta-florestense como explicar que o responsável pelo setor de recebimento de valores das chamadas “Taxas de embarque”, conseguiu convencer as empresas que ali operam a repassar o dinheiro em mãos, por meio de recibos assinados, e não da forma como o município instituiu, na modalidade de boletos bancários.

Segundo o andamento das nossas investigações, nada disso seria possível sem a conivência tácita de uma ou outra empresa que mesmo sabendo estar em desacordo com a modalidade bancária, aceitava a forma imposta pelo servidor municipal, sob pretexto de que o mesmo era o representante oficial do município.

Igualmente aos crimes administrativos praticados pelo ex-diretor da rodoviária e cemitério municipal (Chefe dos Próprios), Dejair Francisco dos Santos, que ao que parece teve de alguma forma instruções ou forte influência do “modo operandis” aplicado por Milton Ribeiro, com o andamento do processo administrativo da comissão montada pelo município, os crimes de PECULATO – Art. 312 (Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa), do Código do Processo Penal, e até mesmo a obrigação de devolver quantias ainda a serem calculadas aos cofres do município serão as principais consequências desta farra sem medida que era praticada nas barbas da população de Alta Floresta.

Em contato com a prefeitura, o setor de comunicação confirmou que há indícios de tais delitos administrativos por parte deste servidor, porém, apesar do Processo Administrativo Disciplinar -PAD, estar instaurado, ainda não houve qualquer manifestação do presidente e da Comissão processante, que tem prazos para concluir a análise dos documentos que compõem a peça acusatória, originada a partir de denúncias desencadeadas após a exoneração de Dejair Francisco dos Santos.

Enquanto isso, ao município de Alta Floresta resta se envergonhar ano após ano com um Terminal Rodoviário capenga, nojento e completamente mal conservado, pois há décadas não é reformado ou se quer há projeto para tal, ou seja, um pardieiro que não proporciona aos moradores nenhuma outra sensação, a não ser a mais absoluta vergonha alheia e o escárnio declarado daqueles que vem em visita ao município esperando ver uma rodoviária digna, mas, encontram pocilga repugnante que ninguém em sã consciência faz questão de permanecer por mais de 5 minutos.

Detalhe, após a exoneração do ex-diretor o abandono se faz completo agora, salvo as equipes de barreira sanitária atuam na operação de monitoramento e orientação dos passageiros entram e saem do município.

No meu entendimento, a exemplo do que foi feito no caso de Dejair Francisco, a prefeitura municipal de Alta Floresta traria muito mais confiança a sociedade em geral se entregasse também esse caso (Milton Ribeiro), na forma de denuncia formal, aos cuidados da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – PJC/MT.

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – PAD DE MILTON RIBEIRO DE SOUZA:

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BOMBA | Desvios de dinheiro público na rodoviária Alta Floresta seria uma prática comum há muito tempo

Empresas do setor de transportes de passageiros podem estar envolvidas em esquema sendo operado há anos no município de Alta Floresta.

A novela dos desvios de dinheiro público no âmbito da administração do Terminal Rodoviário de Alta Floresta pode ter novos “capítulos de explosivos” nos próximos dia com a descoberta de novos fatos que estão sendo desvendados a fundo pelo departamento de investigação jornalística e inclusive já são de pleno conhecimento da própria prefeitura municipal que tem já instaurado um processo administrativo contra um servidor efetivo que seria o pivô de um elaborado esquema de desvio que pode ter atingido somas vultuosas em anos a frente do cargo no terminal rodoviário municipal.

O servidor em questão, Milton Ribeiro de Sousa, que no momento entrou em licença prêmio por ter sido afastado do cargo de “Assessor da rodoviária”, sendo efetivo do município desde 1996, com um salário de R$ 4.509,94, e responsável pelo terminal há anos, emitiu documentos comprovam que o mesmo passou a assinar recibos para se apropriar de valores que em tese deveria ser destinados aos cofres municipais.

Milton Ribeiro de Sousa, seria o antecessor de de Dejair Francisco dos Santos (“Dejinha”), que foi exonerado em 23 de Abril, após ter sido denunciado, confessado e negociado a devolução do dinheiro (R$ 38.000,00), com o setor jurídico do município, porém, voltou atrás após ter seu nome revelado com exclusividade por reportagem do portal , em 02 de Maio e de lá pra cá, a série de revelações foram parar nas mãos do setor de investigações da polícia judiciária civil de Alta Floresta.

Em recentes desdobramentos, um processo administrativo instalado por uma Comissão no executivo municipal, terá que trazer a tona e esclarecer a toda sociedade alta-florestense como explicar que o responsável pelo setor de recebimento de valores das chamadas “Taxas de embarque”, conseguiu convencer as empresas que ali operam a repassar o dinheiro em mãos, por meio de recibos assinados, e não da forma como o município instituiu, na modalidade de boletos bancários.

Segundo o andamento das nossas investigações, nada disso seria possível sem a conivência tácita de uma ou outra empresa que mesmo sabendo estar em desacordo com a modalidade bancária, aceitava a forma imposta pelo servidor municipal, sob pretexto de que o mesmo era o representante oficial do município.

Igualmente aos crimes administrativos praticados pelo ex-diretor da rodoviária e cemitério municipal (Chefe dos Próprios), Dejair Francisco dos Santos, que ao que parece teve de alguma forma instruções ou forte influência do “modo operandis” aplicado por Milton Ribeiro, com o andamento do processo administrativo da comissão montada pelo município, os crimes de PECULATO – Art. 312 (Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa), do Código do Processo Penal, e até mesmo a obrigação de devolver quantias ainda a serem calculadas aos cofres do município serão as principais consequências desta farra sem medida que era praticada nas barbas da população de Alta Floresta.

Em contato com a prefeitura, o setor de comunicação confirmou que há indícios de tais delitos administrativos por parte deste servidor, porém, apesar do Processo Administrativo Disciplinar -PAD, estar instaurado, ainda não houve qualquer manifestação do presidente e da Comissão processante, que tem prazos para concluir a análise dos documentos que compõem a peça acusatória, originada a partir de denúncias desencadeadas após a exoneração de Dejair Francisco dos Santos.

Enquanto isso, ao município de Alta Floresta resta se envergonhar ano após ano com um Terminal Rodoviário capenga, nojento e completamente mal conservado, pois há décadas não é reformado ou se quer há projeto para tal, ou seja, um pardieiro que não proporciona aos moradores nenhuma outra sensação, a não ser a mais absoluta vergonha alheia e o escárnio declarado daqueles que vem em visita ao município esperando ver uma rodoviária digna, mas, encontram pocilga repugnante que ninguém em sã consciência faz questão de permanecer por mais de 5 minutos.

Detalhe, após a exoneração do ex-diretor o abandono se faz completo agora, salvo as equipes de barreira sanitária atuam na operação de monitoramento e orientação dos passageiros entram e saem do município.

No meu entendimento, a exemplo do que foi feito no caso de Dejair Francisco, a prefeitura municipal de Alta Floresta traria muito mais confiança a sociedade em geral se entregasse também esse caso (Milton Ribeiro), na forma de denuncia formal, aos cuidados da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – PJC/MT.

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – PAD DE MILTON RIBEIRO DE SOUZA:

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APÓS A EXONERAÇÃO SERVIDOR ENTROU EM LICENÇA PRÊMIO:

EXONERAÇÃO DA ASSESSORIA DO TERMINAL ASSINADA EM JANEIRO PELO PREFEITO GAMBA:

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BOMBA | Desvios de dinheiro público na rodoviária Alta Floresta seria uma prática comum há muito tempo

Empresas do setor de transportes de passageiros podem estar envolvidas em esquema sendo operado há anos no município de Alta Floresta.

A novela dos desvios de dinheiro público no âmbito da administração do Terminal Rodoviário de Alta Floresta pode ter novos “capítulos de explosivos” nos próximos dia com a descoberta de novos fatos que estão sendo desvendados a fundo pelo departamento de investigação jornalística e inclusive já são de pleno conhecimento da própria prefeitura municipal que tem já instaurado um processo administrativo contra um servidor efetivo que seria o pivô de um elaborado esquema de desvio que pode ter atingido somas vultuosas em anos a frente do cargo no terminal rodoviário municipal.

O servidor em questão, Milton Ribeiro de Sousa, que no momento entrou em licença prêmio por ter sido afastado do cargo de “Assessor da rodoviária”, sendo efetivo do município desde 1996, com um salário de R$ 4.509,94, e responsável pelo terminal há anos, emitiu documentos comprovam que o mesmo passou a assinar recibos para se apropriar de valores que em tese deveria ser destinados aos cofres municipais.

Milton Ribeiro de Sousa, seria o antecessor de de Dejair Francisco dos Santos (“Dejinha”), que foi exonerado em 23 de Abril, após ter sido denunciado, confessado e negociado a devolução do dinheiro (R$ 38.000,00), com o setor jurídico do município, porém, voltou atrás após ter seu nome revelado com exclusividade por reportagem do portal , em 02 de Maio e de lá pra cá, a série de revelações foram parar nas mãos do setor de investigações da polícia judiciária civil de Alta Floresta.

Em recentes desdobramentos, um processo administrativo instalado por uma Comissão no executivo municipal, terá que trazer a tona e esclarecer a toda sociedade alta-florestense como explicar que o responsável pelo setor de recebimento de valores das chamadas “Taxas de embarque”, conseguiu convencer as empresas que ali operam a repassar o dinheiro em mãos, por meio de recibos assinados, e não da forma como o município instituiu, na modalidade de boletos bancários.

Segundo o andamento das nossas investigações, nada disso seria possível sem a conivência tácita de uma ou outra empresa que mesmo sabendo estar em desacordo com a modalidade bancária, aceitava a forma imposta pelo servidor municipal, sob pretexto de que o mesmo era o representante oficial do município.

Igualmente aos crimes administrativos praticados pelo ex-diretor da rodoviária e cemitério municipal (Chefe dos Próprios), Dejair Francisco dos Santos, que ao que parece teve de alguma forma instruções ou forte influência do “modo operandis” aplicado por Milton Ribeiro, com o andamento do processo administrativo da comissão montada pelo município, os crimes de PECULATO – Art. 312 (Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa), do Código do Processo Penal, e até mesmo a obrigação de devolver quantias ainda a serem calculadas aos cofres do município serão as principais consequências desta farra sem medida que era praticada nas barbas da população de Alta Floresta.

Em contato com a prefeitura, o setor de comunicação confirmou que há indícios de tais delitos administrativos por parte deste servidor, porém, apesar do Processo Administrativo Disciplinar -PAD, estar instaurado, ainda não houve qualquer manifestação do presidente e da Comissão processante, que tem prazos para concluir a análise dos documentos que compõem a peça acusatória, originada a partir de denúncias desencadeadas após a exoneração de Dejair Francisco dos Santos.

Enquanto isso, ao município de Alta Floresta resta se envergonhar ano após ano com um Terminal Rodoviário capenga, nojento e completamente mal conservado, pois há décadas não é reformado ou se quer há projeto para tal, ou seja, um pardieiro que não proporciona aos moradores nenhuma outra sensação, a não ser a mais absoluta vergonha alheia e o escárnio declarado daqueles que vem em visita ao município esperando ver uma rodoviária digna, mas, encontram pocilga repugnante que ninguém em sã consciência faz questão de permanecer por mais de 5 minutos.

Detalhe, após a exoneração do ex-diretor o abandono se faz completo agora, salvo as equipes de barreira sanitária atuam na operação de monitoramento e orientação dos passageiros entram e saem do município.

No meu entendimento, a exemplo do que foi feito no caso de Dejair Francisco, a prefeitura municipal de Alta Floresta traria muito mais confiança a sociedade em geral se entregasse também esse caso (Milton Ribeiro), na forma de denuncia formal, aos cuidados da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – PJC/MT.

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – PAD DE MILTON RIBEIRO DE SOUZA:

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APÓS A EXONERAÇÃO SERVIDOR ENTROU EM LICENÇA PRÊMIO:

EXONERAÇÃO DA ASSESSORIA DO TERMINAL ASSINADA EM JANEIRO PELO PREFEITO GAMBA:

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sábado, 26 de junho de 2021

Caso de agressão a "assessora" de Secretário municipal de Rondonópolis repercute no Estado

O episódio foi protagonizado pela esposa do secretário municipal de agricultura de Rondonópolis que chegou as vias de fato contra a suposta assessora.

O fato se deu no último dia 21 de Junho (Segunda), mas, passados 5 dias, ainda continua repercutindo nos bastidores do funcionalismo público municipal e estadual, sendo que a pessoa agredida disse fazer parte do quadro de funcionários contratados pela prefeitura municipal de Rondonópolis, desde Janeiro, justamente para atender as determinação do secretário.

Um Boletim de Ocorrência B.O., foi registrado pela vítima contra a esposa do secretário municipal de de agricultura e Pecuária de Rondonópolis, Adilson Nunes de Vasconcelos, constando a acusação de lesão corporal e muscular (Lei – 2.942/40), comunicada pela vítima A.M.S, 24 anos, que compareceu a delegacia de Polícia Judiciária Civil daquele município, com o rosto bastante machucado.

Segundo a comunicante, a motivação das agressões teria sido um sentimento de ciúmes (Rixa), apresentado pela esposa do secretário, E.S.V., 44 anos, que chegou invadiu o local aonde essa se encontrava e começou a desferir as agressões físicas, verbais e ameaças antes de conseguir se livrar de quem lhe atentava contra a integridade corporal.

Apesar das afirmações de que está contratada pelo município na função de assessora o nome da suposta servidora não foi  encontrado nos portais oficiais da Câmara e Prefeitura Municipal de Rondonópolis.

Caso de agressão a "assessora" de Secretário municipal de Rondonópolis repercute no Estado

O episódio foi protagonizado pela esposa do secretário municipal de agricultura de Rondonópolis que chegou as vias de fato contra a suposta assessora.

O fato se deu no último dia 21 de Junho (Segunda), mas, passados 5 dias, ainda continua repercutindo nos bastidores do funcionalismo público municipal e estadual, sendo que a pessoa agredida disse fazer parte do quadro de funcionários contratados pela prefeitura municipal de Rondonópolis, desde Janeiro, justamente para atender as determinação do secretário.

Um Boletim de Ocorrência B.O., foi registrado pela vítima contra a esposa do secretário municipal de de agricultura e Pecuária de Rondonópolis, Adilson Nunes de Vasconcelos, constando a acusação de lesão corporal e muscular (Lei – 2.942/40), comunicada pela vítima A.M.S, 24 anos, que compareceu a delegacia de Polícia Judiciária Civil daquele município, com o rosto bastante machucado.

Segundo a comunicante, a motivação das agressões teria sido um sentimento de ciúmes (Rixa), apresentado pela esposa do secretário, E.S.V., 44 anos, que chegou invadiu o local aonde essa se encontrava e começou a desferir as agressões físicas, verbais e ameaças antes de conseguir se livrar de quem lhe atentava contra a integridade corporal.

Apesar das afirmações de que está contratada pelo município na função de assessora o nome da suposta servidora não foi  encontrado nos portais oficiais da Câmara e Prefeitura Municipal de Rondonópolis.

Caso de agressão a "assessora" de Secretário municipal de Rondonópolis repercute no Estado

O episódio foi protagonizado pela esposa do secretário municipal de agricultura de Rondonópolis que chegou as vias de fato contra a suposta assessora.

O fato se deu no último dia 21 de Junho (Segunda), mas, passados 5 dias, ainda continua repercutindo nos bastidores do funcionalismo público municipal e estadual, sendo que a pessoa agredida disse fazer parte do quadro de funcionários contratados pela prefeitura municipal de Rondonópolis, desde Janeiro, justamente para atender as determinação do secretário.

Um Boletim de Ocorrência B.O., foi registrado pela vítima contra a esposa do secretário municipal de de agricultura e Pecuária de Rondonópolis, Adilson Nunes de Vasconcelos, constando a acusação de lesão corporal e muscular (Lei – 2.942/40), comunicada pela vítima A.M.S, 24 anos, que compareceu a delegacia de Polícia Judiciária Civil daquele município, com o rosto bastante machucado.

Segundo a comunicante, a motivação das agressões teria sido um sentimento de ciúmes (Rixa), apresentado pela esposa do secretário, E.S.V., 44 anos, que chegou invadiu o local aonde essa se encontrava e começou a desferir as agressões físicas, verbais e ameaças antes de conseguir se livrar de quem lhe atentava contra a integridade corporal.

Apesar das afirmações de que está contratada pelo município na função de assessora o nome da suposta servidora não foi  encontrado nos portais oficiais da Câmara e Prefeitura Municipal de Rondonópolis.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: