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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Vereador Zé Skiva esclarece áudios polêmicos do ex-secretário de esporte de Alta Floresta

Após a divulgação dos áudios, alguns amigos passaram a ligar para o vereador para cobrar esclarecimentos sobre os fatos ali comentados.

Zé Skiva e Zamir Mendes após a conquista do atleta de quatro títulos mundiais.

Para o vereador não houve maldade das pessoas que propagaram o áudio em um grupo de Whatsapp, apenas faltou o direito ao contraditório, aonde foi levantado uma suspeita sobre ele, mas, em nenhum momento foi dada a palavra para que o mesmo se manifestasse.

Os dois áudios, divulgados em um grupo de Whatsapp específico, diz respeito a uma explicação dada pelo ex-secretário municipal de esportes de Alta Floresta, Zamir Mendes, que entregou sua pasta no último dia 31 de Dezembro, com a saída de toda esquipe administrativa do ex-prefeito Asiel Bezerra, com quem trabalhou durante durante o último mandato.

Em resposta a uma pergunta feita, o ex-secretário conta sobre um valor empenhado para a realização de um projeto de cunho esportivo, liberado em 2018, no valor de um pouco mais de 23 mil reais,  para custear 3 meses de treinamento no Rio de Janeiro, e a participação de um campeonato na Argentina.

Conforme cita o ex-secretário, o valor após ser utilizado deveria ser justificado por meio de apresentação de notas de despesas e recibos dos gastos com o projeto, mas, segundo ele, o atual vereador, José Vaz Neto (Zé Skiva – PL), que na época foi contemplado pelo projeto por ser atleta e precisar dos valores para participar de um campeonato mundial e treinamentos fora do município, não teria feito a prestação de contas até a data de sua saída da secretaria de esportes.

Segundo o ex-secretário, o fato de não prestar contas em tempo hábil, implicaria no lançamento do nome do vereador do PL, no sistema de dívida ativa no município, o que poderia comprometer o mandato do vereador que não poderia constar no cadastro negativo de devedores.

Fizemos uma entrevista exclusiva com o vereador, em seu gabinete, nas dependências da Câmara Municipal de Alta Floresta, na tarde desta Terça-feira (09/02), e procuramos entender os motivos que o levaram a atrasar a entrega dos documentos de prestação de contas.

O vereador Zé Skiva fez questão de esclarecer, por meio de entrevista exclusiva gravada, que tudo não passou de um desencontro de informações e devido a circunstâncias atípicas, tais como o final de mandato da administração anterior e a correria provocada pelo ano eleitoral e as providências necessárias que surgiram para a investidura e posse dos novos eleitos, o que o impediram entregar os documentos ainda no final do ano passado.

Conforme o vereador explica, passado o ano e com início das suas atividades parlamentares, o tempo também ficou restrito para que o mesmo conseguisse pacificar a questão, porém, a cerca de dez dias, deu início ao processo de entrega do documentos, os quais já se encontram nas mãos dos setores responsáveis e com os devidos esclarecimentos.

Por tanto, em nenhum momento teve seu nome lançado na lista da dívida ativa municipal e nem corre o risco de estar atentando contra qualquer dispositivo legal que comprometa na função legislativa.

OUÇA AQUI A ENTREVISTA CONCEDIDA PELO VEREADOR AO MATOGROSSOAOVIVO:

Para efeito de esclarecimento, o vereador disse que toda essa demora, de 2019 à 2020 se deu pelo fato de que precisou recorrer a inúmeros procedimentos e re-contactar locais em que disponibilizou os recursos para conseguir recuperar a maior parte das notas de despesas do período.

O vereador apresentou um Boletim de Ocorrência, nº 009-02456/2019, datado de 19/03/2019, registrado na cidade do Rio de Janeiro, às 21:21 hs, aonde relatou a Polícia Judiciária Civil daquele Estado, que foi assaltado enquanto se preparava nadar na orla da praia de Copacabana, teve sua bolsa de documentos levada por um meliante que o abordou sem dar chances de reagir ou acionar as autoridades de segurança locais.

Na lista de itens relacionados no boletim de ocorrência o vereador, que na época estava entreinamento para disputar seu título mundial, está toda sua documentação pessoal, “documentos diversos”, passaporte, valores em dinheiro, cartões de crédito e a própria mochila.

Após o incidente, o vereador passou a percorrer um longo calvário de resgate de toda sua documentação pessoal a princípio, mesmo estando em outro Estado, e posteriormente correr atrás dos demais documentos, o que levou bem mais tempo do que ele imaginava.

Perguntado o por que carregava todos os documentos na mesma bolsa, o vereador respondeu que infelizmente, o local aonde estava hospedado no Rio de Janeiro não era muito seguro e achava melhor carregar consigo, justamente para evitar a perda, só não contava que o destino lhe reservava tamanha dor de cabeça.

Zé Skiva disse que tudo não passa de um grande mal entendido, e que se sente tranquilo quanto aos fatos, pois em nenhum momento causou qualquer prejuízo ao município ou praticou alguma ilicitude, e que agora sua energias estão voltadas para criação de projetos públicos que ajudem Alta Floresta a se desenvolver cada vez mais.

SEGUE ABAIXO O BOLETIM DE OCORRÊNCIA DO ASSALTO SOFRIDO PELO VEREADOR:

boleton de ocorrencia

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Em live, Delegado Vinícius é pressionado a responder sobre cargo, salário e assédio

A live foi realizada no último dia 24/10 e permitiu que a nossa reportagem esmiuçasse algumas questões que estavam incomodando com relação as condições em que o Delegado Vinícius Nazário chegou ao cargo e as situações de troca de acusações internas durante suas gestão na delegacia de Alta Floresta.

As três principais questões foram prontamente respondidas pelo candidato.

O convite, feito pela assessoria do candidato, na intenção de trazer um profissional da imprensa de fora da campanha para questionar pontualmente sobre assuntos que estavam sendo levantados em redes sociais quanto a legalidade e a moralidade de alguns atos cometidos ou vivenciados que permeiam a vida profissional do então delegado de polícia.

Além disso, pudemos entrar na questão salarial que tem sido alvo de críticas sobre a opção do delegado em ficar com um salário de maior valor, enquanto poderia até abrir mão, mas, obviamente não o fará.

Quando falamos obviamente, pois na minha opinião, entendemos que nenhum ser humano, com família constituída e em pleno gozo de suas faculdades mentais deixaria de receber um salário maior, que por direito conquistou profissionalmente, só para fazer bonito e tentar calar pessoas totalmente ignorantes de informações legais do programa salarial estadual e que se amparam na hipocrisia para guiar a população numa pífia e absurda retórica distorcida, na intenção de causar a impressão de má fé por parte do candidato.

Também entramos na questão dos assédios, dos quais foi acusado e teve defesa de ampla maioria da própria categoria, servidores locais, que em Nota de Apoio, rechaçaram a tentativa frustrada do sindicato, que emitiu uma Nota de Repúdio, que desaprovava a fala do candidato em uma live anterior, atingindo a imagem do candidato com publicações desprovidas da concordância daqueles que realmente conviveram no dia a dia com o então delegado de polícia.

E por fim, pudemos falar abertamente sobre a questão da obtenção do cargo por meio de liminar, que segundo o delgado Vinícius Nazário é uma constante no meio do serviço público, aonde além dele, dezenas de outros concursados ao cargo de delegado de polícia também entraram na justiça para assegurar o direito de permanecer no cargo que muitas vezes pode ser questionado pelo Estado, mas, não significa que invalide ou desqualifique o servidor de atuar a frente da função após sua nomeação.

RESERVAMOS OS PONTOS CRUCIAIS DA NOSSA ENTREVISTA COM A RESPOSTA DADA PELO CANDIDATO:

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Qual será a escolha da ex-pré-candidata a prefeita, psicóloga Dayana do PSC, dentre os atuais candidatos.

Psicóloga Dayana atuou como pré-candidata a prefeita pelo PSC neste ano de 2020, após uma rasteira que levou da Presidente do PSC de Alta Floresta, vésperas da Coligação entre PSC e PSDB.

Em entrevista exclusiva a psicóloga traça um perfil de um candidato ideal.

Após o episódio, a mesma ficou de analisar e estudar quem será seu candidato para Prefeito nesta próxima eleição. 

Em entrevista ao Jornal O Diário e Portal Mato Grosso ao Vivo, Dayana se posiciona:

Ao seu olhar, qual seria o perfil ideal para um bom desempenho ao cargo de prefeito para Alta Floresta?

“Estive conhecendo e dialogando com  alguns dos candidatos ao pleito e outros nomes relacionados. Conversei pessoalmente com Chico Gamba, Luís Araújo, Rogério Collichio , Dep. Romualdo, Robson Silva e Delegado Vinícius, dentre outros.”

Pretendo utilizar de meus conhecimentos profissionais para esta escolha. Como sou especialista em Desenvolvimento Humano, Planejamento Estratégico de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas por Competências e Coaching – atuo nesta área a mais 20 anos, pretendo analisar como se estivesse selecionando um Gerente para uma grande empresa – esta é minha responsabilidade enquanto eleitora.

Entendo que para ser um Líder em Gestão Púbica –  de um Município, principalmente em se tratando de Alta Floresta, penso que precisamos de uma pessoa com um perfil que preencha os seguintes requisitos:

·         Conhecimento base de Gestão Pública e seus Subsistemas – Saúde, Educação, Infraestrutura, Agronegócio, Comércio, Turismo, Planejamento, Administração, Planejamento Estratégico e outros;

·         Conhecimento base de Gestão de Pessoas e seus subsistemas;

·         Habilidades Comportamentais de: Liderança, Senso de Justiça, Pro atividade, Raciocínio, Empatia e senso de Humanidade, Honestidade, Humildade, desejo de servir, Auto responsável pelos seus atos e palavras, Automotivação, Abnegação, Capacidade de Posicionamento, Comunicação Assertiva e Coragem acima de tudo.

·         O mais importante, ser uma pessoa que queira verdadeiramente construir uma linda História para nossa Cidade.

·         Que conquiste os votos por suas competências e não através de recursos financeiros.

E você, já tem uma ideia definida que se encaixa neste perfil?

“Então, para conquistarmos uma cidade que possa nos garantir recursos e serviços de qualidade, na saúde, educação, infraestrutura, desenvolvimento do comércio, turismo e agronegócio, precisamos de um Líder certo?”

“Estou Conhecendo e estudando o Perfil dos  Candidatos, suas propostas de campanha, histórico e habilidades técnicas  / comportamentais.”

“Irei exercer meu papel de eleitora e definir meu voto ao melhor Talento para realidade de nossa cidade e nossa gente. Pretendo decidir nos próximos dias.”

Psicóloga Dayana finalizou dizendo:

“O maior responsável em decidir quem vai gerenciar a Gestão de Nossa cidade somos nós!!!

Convido vocês a fazer a nossa parte… Deus nos abençoe!!!”

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: