Após a divulgação dos áudios, alguns amigos passaram a ligar para o vereador para cobrar esclarecimentos sobre os fatos ali comentados.
Para o vereador não houve maldade das pessoas que propagaram o áudio em um grupo de Whatsapp, apenas faltou o direito ao contraditório, aonde foi levantado uma suspeita sobre ele, mas, em nenhum momento foi dada a palavra para que o mesmo se manifestasse. Os dois áudios, divulgados em um grupo de Whatsapp específico, diz respeito a uma explicação dada pelo ex-secretário municipal de esportes de Alta Floresta, Zamir Mendes, que entregou sua pasta no último dia 31 de Dezembro, com a saída de toda esquipe administrativa do ex-prefeito Asiel Bezerra, com quem trabalhou durante durante o último mandato. Em resposta a uma pergunta feita, o ex-secretário conta sobre um valor empenhado para a realização de um projeto de cunho esportivo, liberado em 2018, no valor de um pouco mais de 23 mil reais, para custear 3 meses de treinamento no Rio de Janeiro, e a participação de um campeonato na Argentina. Conforme cita o ex-secretário, o valor após ser utilizado deveria ser justificado por meio de apresentação de notas de despesas e recibos dos gastos com o projeto, mas, segundo ele, o atual vereador, José Vaz Neto (Zé Skiva – PL), que na época foi contemplado pelo projeto por ser atleta e precisar dos valores para participar de um campeonato mundial e treinamentos fora do município, não teria feito a prestação de contas até a data de sua saída da secretaria de esportes. Segundo o ex-secretário, o fato de não prestar contas em tempo hábil, implicaria no lançamento do nome do vereador do PL, no sistema de dívida ativa no município, o que poderia comprometer o mandato do vereador que não poderia constar no cadastro negativo de devedores. Fizemos uma entrevista exclusiva com o vereador, em seu gabinete, nas dependências da Câmara Municipal de Alta Floresta, na tarde desta Terça-feira (09/02), e procuramos entender os motivos que o levaram a atrasar a entrega dos documentos de prestação de contas. O vereador Zé Skiva fez questão de esclarecer, por meio de entrevista exclusiva gravada, que tudo não passou de um desencontro de informações e devido a circunstâncias atípicas, tais como o final de mandato da administração anterior e a correria provocada pelo ano eleitoral e as providências necessárias que surgiram para a investidura e posse dos novos eleitos, o que o impediram entregar os documentos ainda no final do ano passado. Conforme o vereador explica, passado o ano e com início das suas atividades parlamentares, o tempo também ficou restrito para que o mesmo conseguisse pacificar a questão, porém, a cerca de dez dias, deu início ao processo de entrega do documentos, os quais já se encontram nas mãos dos setores responsáveis e com os devidos esclarecimentos. Por tanto, em nenhum momento teve seu nome lançado na lista da dívida ativa municipal e nem corre o risco de estar atentando contra qualquer dispositivo legal que comprometa na função legislativa. OUÇA AQUI A ENTREVISTA CONCEDIDA PELO VEREADOR AO MATOGROSSOAOVIVO: Para efeito de esclarecimento, o vereador disse que toda essa demora, de 2019 à 2020 se deu pelo fato de que precisou recorrer a inúmeros procedimentos e re-contactar locais em que disponibilizou os recursos para conseguir recuperar a maior parte das notas de despesas do período. O vereador apresentou um Boletim de Ocorrência, nº 009-02456/2019, datado de 19/03/2019, registrado na cidade do Rio de Janeiro, às 21:21 hs, aonde relatou a Polícia Judiciária Civil daquele Estado, que foi assaltado enquanto se preparava nadar na orla da praia de Copacabana, teve sua bolsa de documentos levada por um meliante que o abordou sem dar chances de reagir ou acionar as autoridades de segurança locais. Na lista de itens relacionados no boletim de ocorrência o vereador, que na época estava entreinamento para disputar seu título mundial, está toda sua documentação pessoal, “documentos diversos”, passaporte, valores em dinheiro, cartões de crédito e a própria mochila. Após o incidente, o vereador passou a percorrer um longo calvário de resgate de toda sua documentação pessoal a princípio, mesmo estando em outro Estado, e posteriormente correr atrás dos demais documentos, o que levou bem mais tempo do que ele imaginava. Perguntado o por que carregava todos os documentos na mesma bolsa, o vereador respondeu que infelizmente, o local aonde estava hospedado no Rio de Janeiro não era muito seguro e achava melhor carregar consigo, justamente para evitar a perda, só não contava que o destino lhe reservava tamanha dor de cabeça. Zé Skiva disse que tudo não passa de um grande mal entendido, e que se sente tranquilo quanto aos fatos, pois em nenhum momento causou qualquer prejuízo ao município ou praticou alguma ilicitude, e que agora sua energias estão voltadas para criação de projetos públicos que ajudem Alta Floresta a se desenvolver cada vez mais. |
SEGUE ABAIXO O BOLETIM DE OCORRÊNCIA DO ASSALTO SOFRIDO PELO VEREADOR:
boleton de ocorrencia