quarta-feira, 7 de maio de 2008
O Povo Reclama!!!
Na noite de ontem 06/05/08, a Ceron de Ouro Preto do Oeste com certeza deve ter enfrentado algum problema de ordem técnica ou até mesmo humana, pois por quatro vezes a energia elétrica foi interrompida de forma abrupta e sem qualquer notificação por parte da companhia.
Coisas como essas podem e devem ser esclarecidas à população que ficam atormentada com a possibilidade de ter algum utensílio doméstico danificado pela oscilação energética, em nosso escritório houve uma verdadeira ovação negativa em desfavor da companhia elétrica, pois por mais de três vezes tentamos prosseguir com as atividades e ficamos literalmente nas trevas por conta das quedas de luz.
É ponto pacífico que se alguém tem um equipamento queimado ou parcialmente prejudicado a Ceron terá que fazer a devida reparação sem maiores prejuízos para os seus clientes, porém o a insegurança e descrédito que essas ocasiões de apagões geram depõem contra a qualidade de serviço que está sendo oferecido, ainda mais se levarmos em conta que a tarifa da energia elétrica em nosso Estado de Rondônia é uma das maiores do país, perdendo apenas para o Estado do Mato Grosso, onde se paga 45% em impostos acrecidos dos valores absurdos que as companhias cobram dos usúários.
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terça-feira, 6 de maio de 2008
ATO FALHO:
Todo o profissional que se preza sabe a hora de reconhecer os seus erros, por esse motivo fazemo-nos presentes através desta nota para nos redimir da forma como foi apresentada a crítica sobre o controle de zoonose no município de Ouro Preto, através da matéria "NOTA ZERO PARA A ZOONOSE DE OURO PRETO".
A pedido da secretária do meio ambiente, Sra. Ana Martinha, que mui respeitosamente solicitou uma reunião para esclarecer a sua participação dentro do processo administrativo do setor mencionado, entendemos que a justiça moral, aquela que sempre deve prevalecer entre os profissionais éticos, deve ser feita em relação aos verdadeiros responsáveis quanto ao atraso ocorrido na solicitação de recolhimento dos animais de minha propriedade localizados na Avenida Daniel Comboni.
O que deve ficar claro nesse caso é que em nenhum momento intentamos vincular a falha dos responsáveis por esse departamento, no caso o Dr. Mário Márcio, com a senhora secretária Ana Martinha, simplesmente expusemos o nosso repúdio quanto ao atraso e inoperância que demonstrou o controle de zoonose, em nem mesmo tentar justificar o porque do atraso ou da ausência em comparecer a nossa solicitação, a qual foi sim devidamente registrada junto a Vigilância Sanitária do município, fato que foi acompanhado pelo Sr. Joelmir Araújo, que também não se encontra no hall dos responsáveis quanto aos problemas de zoonose.
Mas, que assim como a secretária tentaram viabilizar, além de suas atribuições, o comparecimento dos responsáveis, porém restando infrutífera a solicitação, a esses profissionais responsáveis, que talvez até tenham boas justificativas para o não comparecimento, são até o presente momento os únicos a quem devo dirigir as minhas críticas, talves até duras demais, mas necessárias, bem como colocar o nosso canal de informação a disposição para que os mesmos se sintam a vontade para maiores esclarecimentos, porém, o que é fato é fato e contra fatos não há argumentos.
Houve sim e continua havendo uma grande falha em prestar pelo menos uma satisfação ao contribuinte quanto ao prazo em o mesmo poderá ser atendido e se não for atendido, quanto aos motivos por que esse atendimento não foi efetuado.
Ficam aqui as nossas considerações a todos os profissionais funcionários públicos e privados de nosso município, que nos prestigiam através de seus acessos e que sempre terão a nossa mais completa compreensão quantos as suas dificuldades em executar o trabalho a que foram designados, pois como cidadãos todos nós temos o dever de cobrar de nossos mandatários que a coletividade jamais seja ignorada em suas necessidades mais primárias, ou seja, a saúde, a educação, a segurança e o respeito.
A pedido da secretária do meio ambiente, Sra. Ana Martinha, que mui respeitosamente solicitou uma reunião para esclarecer a sua participação dentro do processo administrativo do setor mencionado, entendemos que a justiça moral, aquela que sempre deve prevalecer entre os profissionais éticos, deve ser feita em relação aos verdadeiros responsáveis quanto ao atraso ocorrido na solicitação de recolhimento dos animais de minha propriedade localizados na Avenida Daniel Comboni.
O que deve ficar claro nesse caso é que em nenhum momento intentamos vincular a falha dos responsáveis por esse departamento, no caso o Dr. Mário Márcio, com a senhora secretária Ana Martinha, simplesmente expusemos o nosso repúdio quanto ao atraso e inoperância que demonstrou o controle de zoonose, em nem mesmo tentar justificar o porque do atraso ou da ausência em comparecer a nossa solicitação, a qual foi sim devidamente registrada junto a Vigilância Sanitária do município, fato que foi acompanhado pelo Sr. Joelmir Araújo, que também não se encontra no hall dos responsáveis quanto aos problemas de zoonose.
Mas, que assim como a secretária tentaram viabilizar, além de suas atribuições, o comparecimento dos responsáveis, porém restando infrutífera a solicitação, a esses profissionais responsáveis, que talvez até tenham boas justificativas para o não comparecimento, são até o presente momento os únicos a quem devo dirigir as minhas críticas, talves até duras demais, mas necessárias, bem como colocar o nosso canal de informação a disposição para que os mesmos se sintam a vontade para maiores esclarecimentos, porém, o que é fato é fato e contra fatos não há argumentos.
Houve sim e continua havendo uma grande falha em prestar pelo menos uma satisfação ao contribuinte quanto ao prazo em o mesmo poderá ser atendido e se não for atendido, quanto aos motivos por que esse atendimento não foi efetuado.
Ficam aqui as nossas considerações a todos os profissionais funcionários públicos e privados de nosso município, que nos prestigiam através de seus acessos e que sempre terão a nossa mais completa compreensão quantos as suas dificuldades em executar o trabalho a que foram designados, pois como cidadãos todos nós temos o dever de cobrar de nossos mandatários que a coletividade jamais seja ignorada em suas necessidades mais primárias, ou seja, a saúde, a educação, a segurança e o respeito.
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Estrelando: Lulinha, o Bio-Man.
(CLIQUE E AMPLIE A FOTO)
Será que o presidente Lula anda em veículo a àlcool ou óleo diesel?
Creio que não, algum gênio de seu governo com a estrela vermelha na testa, tipo o Silvio Pereira, deve já ter inventado um novo meio de locomoção para o chefe maior de nosso país, sendo esse movido a bio-combustível, pois é um absurdo que só presidente acredita, que os aumentos dos preços dos combustíveis nas refinarias.
Segundo Lula, para dar respaldo ao que ele garantiu que não ia acontecer, os consumidores poderão denunciar os postos que repassarem os aumentos na gasolina. Ainda de acordo com o presidente, o consumidor não vai sentir os reflexos da elevação dos preços.
É aquele tal negócio, se fosse na época do FHC seria um massacre em nome dos direitos das classes inferiores, como é o Lula ninguém acredita que as grandes empresas do setor estão levando vultuosas vantagens econômicas, pelo simples fato do titular do do Palácio do Planalto ser um ex-metalúrgico, pois na cabeça do na cabeça das massas vive o velho sofisma: "Quem nasce João, não morre Jhonny não".
Vai ver que tudo não passa de uma jogada pra acelerar a aceitação do bio-diesel na ecônomia mundial, será? Acho que não, ô raça de sem coração.
Será que o presidente Lula anda em veículo a àlcool ou óleo diesel?
Creio que não, algum gênio de seu governo com a estrela vermelha na testa, tipo o Silvio Pereira, deve já ter inventado um novo meio de locomoção para o chefe maior de nosso país, sendo esse movido a bio-combustível, pois é um absurdo que só presidente acredita, que os aumentos dos preços dos combustíveis nas refinarias.
Segundo Lula, para dar respaldo ao que ele garantiu que não ia acontecer, os consumidores poderão denunciar os postos que repassarem os aumentos na gasolina. Ainda de acordo com o presidente, o consumidor não vai sentir os reflexos da elevação dos preços.
É aquele tal negócio, se fosse na época do FHC seria um massacre em nome dos direitos das classes inferiores, como é o Lula ninguém acredita que as grandes empresas do setor estão levando vultuosas vantagens econômicas, pelo simples fato do titular do do Palácio do Planalto ser um ex-metalúrgico, pois na cabeça do na cabeça das massas vive o velho sofisma: "Quem nasce João, não morre Jhonny não".
Vai ver que tudo não passa de uma jogada pra acelerar a aceitação do bio-diesel na ecônomia mundial, será? Acho que não, ô raça de sem coração.
domingo, 4 de maio de 2008
"NOTA ZERO" PARA A ZOONOSE DE OURO PRETO.
É impressionante a apatia e o descaso dos funcionários e da direção do Controle de Zoonose da prefeitura muncipal de Ouro Preto do Oeste, pois desde quarta feira (30/04), que soliciatamos o recolhimento de dois cachorros à Vigilância Sanitária através do sr. Joelmir fomos atendidos de pronto, porém, mesmo após termos religado a solicitado com urgência por uma segunda vez, à própria Secretária de Meio Ambiente, Ana Martinha, que seria uma pessoa que pensávamos que pudesse intervir junto aquele departamento, nenhuma providência foi tomada até esse exato momento ( Domingo,04 de Maio de 2008 - 16:00), e olha que já se passaram 96 horas.
Quer dizer, se fosse o caso de um perigo de morte por ataque de animal feroz ou raivoso, estariam até hoje sem nem sequer um socorro adequado, até mesmo se fosse um atendimento em algum setor afastado do centro urbano, seria injustificável que alguma desculpa de deslocamento fosse apresentada, pois a nossa residência fica justamente a menos de 200 metros da prefeitura muncipal, em plena Av. Daniel Comboni, bem no coração da cidade.
Segundo informações, quem dirige o departamento de zoonose atualmente é o Dr. Mário Márcio, que foi sim devidamente informado pelo setor de Vigilância Sanitária, pois no momento da solicitação estávamos ao lado do funcionário daquele setor, e que ao que parece dá muito pouco valor aos contribuintes que mesmo em chamadas desesperadoras tem a sua soliciatação não atendida, fica aqui o nosso repúdio por esse descaso com função a esses "profissionais" foram incumbidos e a nossa avaliação pessoal pelo serviço que tem sido demonstrado: "NOTA ZERO"
segunda-feira, 28 de abril de 2008
O sucessor.
Tentamos insistentemente entrar em contato com o sucessor da casa, mas por alguma razão desconhecida, ele insiste em não nos atender, provavelmente deve estar reunido com sua competente equipe para traçar o sigilo do futuro fiscal e bancário da vida de cada parlamentar, bem como de todos seus funcionários.
Os palpiteiros mais otimistas apostam que em menos de 30 dias todos os parlamentares vão estar usando boné, cada um com no mínimo 2 seguranças marombados da PM, um cartão ponto para registrar todos os passos na ambiente interno da casa e um belo helicóptero ancorado na sede de suas fazendas.
Para os pessimistas, em menos de 15 dias a Assembléia toda estará em chamas, de um lado os que defendem a cruxifição do presidente e de outro os que defendem entregá-lo gentilmente ao Capitão Nascimento para a próxima sequência de filmagem do "Tropa de Elite 2".
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Renúncia pode se confirmar a qualquer momento.
Recebi um telefonema do deputado estadual Neodi Oliveira, presidente da Assembléia Legislativa, hoje, segunda-feira, por volta das 19,00 horas, e aproveitei para perguntar sobre os boatos de sua renúncia a presidência do órgão.
Neodi alegou estar passando por um momento difícil na sua carreira política, e que sua decisão dependeria ainda de uma conversa mais objetiva com seus familiares.
Disse ainda que refletiu sobre o sofrimento da família do governador Cassol com a prisão do filho, e que quando os adversários políticos usam o poder para causar instabilidade emocional no seio familiar, é hora de rever conceitos e avaliar se tudo isso vale a pena.
Amanhã, terça-feira, com certeza teremos a sua palavra final.
Fonte:www.mariomoraes.com
domingo, 27 de abril de 2008
Cuspindo no prato que comeu
A cantora Madonna afirmou que não deixa seus filhos verem televisão nem comer caramelos porque "ficam loucos".
"As crianças precisam de limites, porque senão ficam loucos", disse ela à revista KulturSpiegel. A artista americana também afirmou que ignorar a televisão é "uma autêntica atitude punk-rock".
Presidente de 'O Povo' se mata em Fortaleza
Acossado por dívidas estimadas em milhões e atormentado por diversas ações judiciais, o presidente do jornal O Povo matou-se nesta sexta-feira (24/04),aos 62 anos, com um tiro na cabeça
Acossado por dívidas estimadas em R$ 100 milhões e atormentado por diversas ações judiciais, o presidente do jornal O Povo, de Fortaleza (CE), Demócrito Rocha Dummar (foto), matou-se nesta sexta-feira aos 62 anos, com um tiro na cabeça.
Ele chefiava um grupo de comunicação muito respeitado no Nordeste e em todo o País. Sob seu comando, o jornal O Povo se transformou em um dos mais importantes veículos de da imprensa brasileira.
O jornal divulgou nota lamentando a morte do seu presidente e informando que a família "não quer se pronunciar neste momento de dor e pede a todos que guardem na lembrança não só o jornalista que durante quase 45 anos se dedicou ao jornal O Povo. Mas, acima de tudo, o homem que inspirou gerações de cearenses. E que continuará inspirando."
Fonte e autor da notícia: www.claudiohumberto.com.br
sábado, 19 de abril de 2008
Muito além da Ética e da Legalidade.
Na última sessão ordinária da Câmara Muncipal de Ouro Preto do Oeste (14/04/08), mais uma pérola daquelas que só se escuta a cada novo período eleitoral foi evacuada nos ouvidos dos poucos cidadãos que assistiam as declarações do vereadores.
Em meio a um acalorado debate sobre doações de lâmpadas, terrenos, asfalto e remédios por parte do deputado Alex Testoni (PTN-RO), a vereadora Joselita Araújo (PMDB), aliada inconteste do deputado, deu uma aula de interpretação legal ao estilo mais tosco da mentalidade neoliberalista ao declarar em defesa do deputado que:
"Nem tudo que é inconstitucional é imoral".
Confesso que fiquei sem ação diante dessa assombrosa demonstração de totalitarismo e demência jurídica, minha decepção dobrou de tamanho em pensar que a nobre edil já está a frente de três mandatos de vereadora, um mandato de prefeita dando uma idéia de qual seriam os princípios adotados durantes esses anos de exercício político.
Eu que não sou espírita e muito menos creio em zumbis tenho a mais completa e absoluta certeza que o esqueleto do Dr. Ulisses Guimarães, Presidente da Assembléia Constituinte de 1989, que promulgou a atual Constituição Federal, se revirou nas profundezas das águas oceânicas do Rio de Janeiro que o sepultaram na ocasião do seu desaparecimento em 12 de Outubro de 1992, o mesmo que deixou-nos essa memorável visão da vida pública ao pronunciar:
"Não é o poder que corrompe o homem. O homem é que
corrompe o poder"..
Ulisses Guimarães.
Tomara que as poucas pessoas que estiveram lá presentes que infelizmente tiveram que dormir com as desastrosas palavras da vereadora ecoando pelos tímpanos não se deixem abalar por esse tapa na cara dos milhões de brasileiros que dormem todas as noites na confiança de que a sua Lei Maior estará sendo preservada e resguardada por políticos descentes que foram eleitos para honrá-la, e não para mutila-la.
domingo, 13 de abril de 2008
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Um Diploma ou um Sacerdócio?
Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
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