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domingo, 20 de junho de 2021

19/06 | Grande Mídia, opositora ao governo Bolsonaro passa vergonha com manifestações medíocres da esquerda

Apesar expectativa gerada durante a semana sobre a participação ou não do ex-presidiário Luiz Inácio, a melhor coisa que ele fez foi não ter ido as “manifestações” tidas como cada vez mais ridículas perante a opinião pública.

Em milhares de vídeos espalhados pelas redes sociais no país afora, pessoas riem das manifestações de esquerda que se encolhem cada dia mais, diante das gigantes participações populares do povo brasileiro em aparições e motociatas do Presidente Jair Bolsonaro.

Marcada e prometida como a “manifestação das manifestações”, para este último Sábado (19/06), a esquerda brasileira mais uma vez vira chacota internacional com a exposição de grupos inexpressivos de pessoas que saem as ruas com bandeiras vermelhas, faixas eivadas de ódio ideológico e pedidos de “impeachment” do Presidente Jair Bolsonaro, atrelados a protestos infundados de genocídio e descaso com a aquisição de vacinas no início da pandemia.

Sem qualquer fundamento democrático, tais grupos fazem questão de ofender e destratar qualquer cidadão brasileiro que ouse se aproximar para manifestar opinião contrária as causas perdidas para as quais estão visivelmente doutrinados, chegando a ponto de ofenderem as crenças e religiões populares com atos de extrema promiscuidade, abominações e desrespeito atentando contra a fé judaico cristã, que é a comprovadamente a mais dominante no país há mais de 500 anos.

Em alguns casos, entidades ditas defensoras, ligadas a essas manifestações extremistas e de inquestionável cunho ideológico comunista, usam o espaço concedido por grandes emissoras para afirmar que se trata de legítima “liberdade de expressão”, mesmo sabendo que estão tentando desconstruir os mais seculares valores e princípios que a humanidade já preservou e haverá de preservar.

Nas manifestações desse Sábado (Considerado dia santo e sagrado nos ensinamentos judaicos), não foi diferente e o que se viu foi o retrato da mais pura repulsa e esfacelamento daquilo que hoje sobrou da militância idiotizada e adestrada, tanto da mídia ativista quanto dos patéticos membros e dirigentes da esquerda brasileira.

As cenas gravadas, de norte a sul do Brasil, são mostradas com júbilo por grande parte da população a favor do governo Bolsonaro, e exibem passeatas com no máximo mil, 100, 50, 4 e até 2 pessoas sustentando faixas e bandeiras vermelhas, na mais humilhante demonstração de desprezo popular, pois além de não agregarem qualquer apoio da massa populacional, são tratados como “piadas vivas” por quem quer que faça registro das deprimentes passeatas, que com certeza causam vergonha alheia a qualquer pessoa ou familiar de tais indivíduos.

BOLSONARO EM MARABÁ

Em outro plano, no mesmo dia, o Presidente Jair Bolsonaro foi a cidade de Marabá, no Estado do Pará, para entregar de títulos de propriedades rural a milhares de famílias do Estado.

O que se viu foi novamente a aprovação estrondosa de popularidade do presidente com dezenas de milhares de populares espontâneos cercando a caravana presidencial por onde quer que passava, ao que eu me arrisco a dizer que só nessa aparição do presidente no município paraense já haviam mais pessoas do que em todas as fracassadas manifestações contrárias realizadas nos alguns municípios brasileiros, apresentados com visível desgosto pela grande grande mídia nacional, a exemplo da Rede Globo, que é a favor da derrubada do presidente mais venerado que nação brasileira já conheceu em toda sua história.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

25 de Novembro - Dia dos Pioneiros de Alta Floresta relembre a história do fundador

A data, 25 de Novembro, foi escolhida por marcar o dia do nascimento do colonizador e fundador do município de Alta Floresta, Ariosto da Riva, que nasceu em 25 de Novembro de 1915 e faleceu em 25 de Julho de 1992.

ARIOSTO DA RIVA

As frases “integrar para não entregar” e “Nada resiste ao trabalho”, marcaram a memória e o destino de milhares de famílias que se dirigiram a região norte de Mato Grosso a partir de 1974, quando o intrépido desbravador Ariosto da Riva, agraciado  pelo jornalista David Nasser, com o título de “O último Bandeirante do século XX”.

No dia 19 de maio de 1976, fundou-se a município de Alta Floresta com o propósito de ter uma economia baseada na agricultura. A emancipação político-administrativa se deu em 18 de dezembro de 1979.

O nome “Alta Floresta” foi escolhido por um concurso realizado por uma emissora de rádio da capital, “A Voz do Oeste” e jornais cuiabanos, organizada pelo coronel José Meirelles, para a escolha do nome de uma “futura cidade”. A então professora Nelza Luci Asvolinsque Faria foi a ganhadora do concurso, que recebeu um prêmio simbólico em dinheiro, além de uma entrevista na rádio.

Com o município criado em Dezembro de 1979, através da Lei Estadual nº 4.157, Em 3 de junho de 1980, o Presidente da República, João Batista Figueiredo, visitou Alta Floresta e escutou de Ariosto da Riva a seguinte frase “…Alta Floresta terá o direito de se orgulhar por ter sido a cidade que em tempo recorde – apenas quatro anos – se tornou município, fato esse certamente único na história do País”.

Se estivesse vivo, Ariosto da Riva completaria 105 anos em 2021, porém com sua partida em 1992, a região norte de Mato Grosso aprendeu a conviver com seu legado de seriedade, honestidade e amor as suas conquistas e liderança que trouxeram tantas vidas para um lugar tão inóspito quanto insólito, que só mesmo que conhecia “Seu Ariosto”, poderia acreditar que esta “Terra Prometida”, algum dia aquela região vingaria em uma cidade tão rica e promissora quanto o povo que nela se estabeleceu.

O DIA DOS PIONEIROS

A data, instituída em 2007, por meio de um projeto de Lei, de nº 1.579/2007, da vereadora Elisa Gomes, tem o objetivo de homenagear e reconhecer as pessoas que ajudaram no desbravamento do município há décadas atrás e que colaboraram para o desenvolvimento da cidade.

Se você chegou em Alta Floresta até Dezembro de 1986, pode ser chamado de Pioneiro no município, sendo que segundo o projeto de Lei que instituiu a data comemorativa, são considerados “Pioneiros Desbravadores” aqueles que chegaram até 18 de Dezembro de 1979 (Data de emancipação de Alta Floresta como município), e os que chegaram a partir desta data, até 18 de Dezembro de 1986, considerados apenas de “Pioneiros”.

JUSTIFICATIVA DO PROJETO

O presente Projeto de Lei visa homenagear os primeiros moradores de Alta Floresta que, juntamente com seu colonizador, Ariosto da Riva, cuja data de nascimento é 25 de novembro, desbravaram e se aventuraram construindo esta cidade.
Será mais uma demonstração de respeito e gratidão aos pioneiros e ao Colonizador Ariosto da Riva, pois graças a eles podemos nos orgulhar de viver em uma cidade promissora como Alta Floresta.
Unirmos o Dia do Pioneiro a data de aniversário do grande colonizador Ariosto da Riva, é relembrar cada passo dado, para que hoje Alta Floresta se transformasse nesta cidade com ótima qualidade de vida e que não pára de crescer.

A HISTÓRIA DE ARIOSTO DA RIVA

ARIOSTO DA RIVA

Batizado com o nome de Batista Otoloni Ariosto da Riva, filho de um músico, logo aos 17 anos saiu de casa em sua primeira aventura, para se tornar garimpeiro de diamantes. Mais tarde, trabalhando para o bem sucedido empresário Geremias Lunardelli, principal responsável colonização de boa parte do Estado do Paraná, ele aprenderia os caminhos de sua definitiva profissão – Colonizador.

Com Lunardelli, o empresário-bandeirante aprendeu que “terra boa não tem distância” e já nos anos 50, começou sua primeira experiência como desbravador. Com um grupo de amigos, Ariosto da Riva fundou Naviraí, no hoje Estado de Mato Grosso do Sul.

Nessa primeira experiência, segundo relatos, muitas dúvidas e conflitos, fizeram o colonizador reavaliar seus projetos na região sul de Mato Grosso. Dirigiu-se então para São Félix do Araguaia, no hoje Estado de Mato Grosso, onde permaneceu por pouco tempo. Logo o solo se mostrou impróprio para a agricultura, a base do sonho da colonização.

Ariosto da Riva sonhava com uma reforma agrária particular, sem a burocracia do governo federal, onde os pequenos agricultores fossem privilegiados por uma terra produtiva acessível, e uma estrutura de cidade adequada.

Com essa missão de vida, em 1974, ele partiu para a selva amazônica, antes quase nada explorada, onde hoje está a cidade de Alta Floresta, no norte do Estado de Mato Grosso, quase na divisa do Estado do Pará.

Ali Ariosto da Riva comprou 418.000 hectares de terra, de uma firma do Rio de Janeiro, por um preço razoavelmente baixo, pois ninguém se atrevia a pensar em desbravar estas terras, onde não havia nenhum acesso terrestre, aéreo ou marítimo.

O Governo Federal através de uma licitação, passou para o colonizador mais 400.000 hectares como incentivo ao desenvolvimento da região norte do Estado de Mato Grosso, antes unificado.

Dessa iniciativa, surgiu a INDECO – Integração, Desenvolvimento e Colonização, empresa montada para iniciar o desbravamento e a atrair colonos do sul do país.

Fundou, ainda, na mesma região, as cidades de Paranaíta e Apiacás.

Os resultados obtidos como colonizador se devem, segundo ele próprio, principalmente a uma coisa: “trabalho, muito trabalho”. Sempre foi muito atento e se envolvia até nos detalhes aparentemente mais insignificantes nos negócios.

Se dependesse de Ariosto, seus projetos de colonização seriam sempre tocados com o coração. Quem garante são os seus filhos e os colaboradores que conviveram com ele.

Cidadão Honorário em muitas cidades, contar o que Ariosto da Riva, nas áreas onde ele deixou seu olhar, é tentar reproduzir a difícil simbiose que une o homem à terra, que os funde na vocação de gerar fluxo. Quando se trata de um homem que pôs o coração à frente das cifras e valores materiais, é querer transformar o sublime no grotesco de números, e mesmo correr o risco de diminuir os valores morais que dele emanaram.

Por onde passou, a impressão que se tem, ao conversar sobre Ariosto da Riva, com quem ele teve contato, é uma só – e até parece combinada. Foi um homem voltado para o trabalho, um empreendedor por natureza e, sintetizando esta e outras qualidades e atributos que lhe são conferidos, foi que amava este País e tinha imensurável fé nas perspectivas que este oferecia.

Sofreu não só com as barreiras impostas pela natureza, mas também da vida. Quando pensou que tudo já lhe tinha acontecido, um desastre familiar abalou o “velho Ariosto”, como era carinhosamente chamado pelos amigos, e pelo seu filho Ludovico da Riva Neto, falecido em 1990, em acidente aéreo, quando almejava uma carreira política mesmo contra a vontade de se seu pai.

Foi um golpe do destino jamais sentido pelo colonizador, pois Ludovico era seu braço direito nas empresas e na família. Toda região Norte do Estado também sofreu, pois era o sucessor de Ariosto também no carisma, na bondade e no trabalho. Partia de uma forma triste e sofrida. Ludovico foi sempre generoso, de uma fibra idêntica ao pai e muito solidário.

FILHO HERÓI

Ludovico provou todas essas virtudes, quando do ocorrido acidente aéreo com ele e seus companheiros de campanha política. Ele foi o primeiro a sair da aeronave logo que a mesma pousou, já estava livre, quando deu a volta por trás do avião para abrir a porta do lado do piloto e liberar seus companheiros que estavam em dificuldades para sair, quando ocorreu uma tremenda explosão. A coragem e sobretudo a solidariedade falaram mais alto no momento.

Ludovico e sua esposa tiveram uma passagem de dois anos por Naviraí, nos anos 69/70, quando residiram na Fazenda La Reina, hoje Araçatuba. Ludovico foi o primeiro diretor do então Colégio Estadual de Naviraí, hoje E.E. Presidente Médici.

Nos seus projetos de colonização expressões indígenas da região colonizada, em Naviraí os índios Tupi-guarani, no caso de Paranaíta, o topônimo homenageia o Estado do Paraná, de onde veio grande parte dos habitantes do lugar, acrescido do sufixo “ita” que significa Pedra. Destaca-se na região um local chamado “Pedra Preta”, de excepcional beleza. Uma enorme pedra que abriga um dos maiores painéis de pictogravuras do mundo.

Apiacás – tribo indígena do Brasil. Língua Apiacá, falada pelos índios Apiacás também conhecido como Apiaká, localizados nos Estados de Mato Grosso e Pará. No recenseamento de 2001 o grupo contava com 192 indivíduos (dados do Museu de História Natural de Alta Floresta).

Ariosto da Riva, foi apelidado pelo grande jornalista David Nasser de “O Ultimo Bandeirante do Século XX”, por ter a ousadia de penetrar na Floresta Amazônica e implantar projetos de colonização onde ninguém acreditava.

Ariosto da Riva, o último dos bandeirantes, por muitos considerado “louco, insano, sonhador”, foi um colonizador, um verdadeiro fazedor de cidades.

Durante mais de trinta anos Ariosto se dedicou a construir, a escrever a história moderna de Mato Grosso com seu trabalho e sua visão empresarial de vanguarda. Ariosto da Riva se foi, mas deixou um magnífico exemplo a ser seguido por muitos.

Em 25 de julho de 1992, Ariosto da Riva fechou os olhos.

Deixou Naviraí, Paranaita, Apicás e Alta Floresta – sua paixão onde o seu corpo está sepultado. Entrou para a galeria dos que construíram o Brasil. Virou lenda.

Sua têmpera esculpida pelo trabalho incessante ao longo dos seus 77 anos abriu caminhos para o desenvolvimento de Mato Grosso e ao sonho de milhares que buscavam no Nortão as oportunidades que buscavam em seus lugares de origem.

Seus filhos e netos têm muito a se orgulhar deste homem de fibra, de espírito empreendedor, bem como todos aqueles que com ele conviveram.

Ariosto da Riva deve ser lembrado por nossas autoridades e por todos aqueles que o conheceram e aos que não tiveram esse privilégio, tivemos a honra de transcrever estas linhas para que agora passem a conhecer a figura deste lendário visionário.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Falta de posicionamento do prefeito de Alta Floresta confunde comércio que abre as portas mesmo sem lei em vigor

INSEGURANÇA GENERALIZADA

Parte da população que entende como funciona a regra de criação de uma nova lei aguarda ansiosa, mas, a grande maioria não entendeu ainda que para que a lei entre em vigor há que se ter a concordância do executivo municipal que até o presente momento não tomou qualquer atitude sobre a questão.

Prefeitura se cala após aprovação de lei e o comércio se arrisca com abertura ainda não permitida.

A Câmara Municipal de Alta Floresta votou por unanimidade a aprovação de um Projeto de Lei – PL, que autorizava ao executivo municipal a conceder uma flexibilização maior ao comércio em geral em forma de lei municipal, porém, passados mais de 72 horas da aprovação, o prefeito municipal, Asiel Bezerra (MDB), não fez qualquer menção de sancionar a lei criada pelos vereadores do município.

 O Projeto de Lei 003/2020, aprovado pela Câmara Municipal de Alta Floresta no último dia 17/04 (Sexta), em sessão extraordinária que especifica horários mais flexíveis de funcionamento, bem como o aumento da variedade de comércios que poderiam ter suas atividades retomadas normalmente, desde que cumpram com novas normas de higienização e rigor sanitário no atendimento do público recebido nas lojas.

Apesar de ainda estar em vigor o último decreto expedido pela prefeito Asiel Bezerra, de nº 069/2020, da última Quarta-feira (15/04), que revogou os horários e as modalidades que poderiam ter suas atividades retomadas com flexibilização de horários e cautelas sanitárias, a falta de compreensão da população e de orientação por parte do poder público, criou um verdadeiro mal entendido que até o momento não foi devidamente esclarecido pela prefeitura, que é quem está com a palavra no sentido de sancionar ou não a lei enviada pela Câmara, causando um clima de extrema insegurança jurídica, social e econômica no município de Alta Floresta.

ENTENDA O ASSUNTO

Após forte pressão jurídica promovida por entidades que capitaneadas pelo Ministério Público Estadual, na semana passada, que recomendou ao prefeito que não permitisse o funcionamento conforme o decreto anterior, de nº 067/2020, que liberava a abertura e funcionamento com horários estipulados até às 18:00hs, o prefeito Asiel Bezerra voltou atrás, em menos de 24 horas, e proibiu novamente por meio do decreto nº 069/2020, que as empresas liberadas voltassem a funcionar.

Em razão da enorme repercussão no meio comercial, com reuniões ocorrendo em várias entidades do município ao longo da semana, os vereadores decidiram atender ao pedido da classe empresarial e informal, e realizaram uma sessão extraordinária aonde foi aprovada em forma de Projeto de Lei – PL, que o município permita a flexibilização do comércio desde que sejam tomadas todas as medidas de cuidados sanitários por conta e risco das empresas que decidirem atender seus clientes.

Se quisesse, o prefeito Asiel Bezerra tem plenos poderes para ter sancionado a lei enviada no mesmo dia para o executivo, porém, o que se ouve de lá pra cá, é o mais completo e absoluto silêncio por parte da prefeitura, que já está causando enormes transtornos e desencontros de informações até mesmo entre a classe política administrativa no município.

Acredita-se que o mesmo deverá se manifestar ainda hoje para dizer se vai ou não sancionar a lei, enviada em regime de urgência, porém, como estamos na véspera de mais um feriado nacional, provavelmente a resposta do senhor prefeito só será ouvida na próxima quarta feira (22/04).

Pelo sim, pelo não, espera-se que a fiscalização da prefeitura municipal não se oportunize dessa inanição por parte do executivo municipal, e saiam aplicando multas aos comerciantes que não tem a menor noção de o quanto estão sendo desassistidos pela falha de comunicação e orientação proporcionada pela prefeitura de Alta Floresta.

Só para esclarecer, é importante que os empresários e comerciantes entendam que a lei criada pela Câmara ainda não está em vigor, e portanto, abrir as portas pode incorrer em multas e repressões por parte do executivo e seus organismos de saúde.

SEGUE ABAIXO O PROJETO DE LEI NA ÍNTEGRA APROVADO PELA CÂMARA MUNICIPAL:

PL 003-2020 - conversão em Lei proveniente do Decreto Municipal nº 063-2020

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Abandonada por representante na Assembleia, Alta Floresta padece com falta atenção e é socorrida por deputado de Cuiabá

Após ser rechaçado nas urnas por suas pífias contribuições políticas para com o município, Romoaldo Junior dá o troco abandonando de vez o município que o fez nascer para a vida pública.

Os servidores de Alta Floresta aguardam há anos pelo cumprimento de promessas que nunca foram honradas.

 

Com domicílio eleitoral registrado no município de Alta Floresta, o deputado estadual Romoaldo Aloísio Boraczinsk Junior (MDB), que já está em seu quinto mandato na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, graças a expressivas votações sucessivas que sempre obteve do povo alta-florestense, após a última eleição de 2018, aonde obteve pouco mais de quatro mil votos no município, aonde antes não tirava menos de 9 mil, e ficou de suplente pelo MDB, sem vaga cativa, precisou de uma manobra política do governador Mauro Mendes (DEM), para assumir a uma cadeira e se manter no legislativo estadual.

Pois bem, passados o transe de ter perdido vergonhosamente a moral e os votos em Alta Floresta, que em resposta aos parcos recursos e projetos encaminhados ao município por Romoaldo Junior, o povo distribuiu os votos para outras candidaturas que se apresentavam com a proposta de renovação, porém, o número elevado de candidatos acabou por inviabilizar a eleição de um novo representante.

De lá pra cá, o deputado postiço, passou a demonstrar que em matéria de revanchismo sabe muito bem como maltratar aqueles que lhe viraram as costas, pois simplesmente passou a ignorar as mazelas e os gravíssimos problemas que o município atravessa, colocando em risco até mesmo as instituições que num passado bem próximo ajudou a trazer para o município.

Recentemente, o deputado fez questão de divulgar aos quatro cantos e promover com bastante alarde um Audiência Pública para “solucionar” problemas na área da telefonia da cidade, no município de Poconé, cidade com pouco mais de trinta mil habitantes, que fica a 100 km de Cuiabá, fazendo inclusive questão de dar publicidade no andamento e resultados obtidos com a audiência que teve sua intervenção política dedicada. (VEJA A MATÉRIA NO SITE DO DEPUTADO)

Provavelmente o deputado alta-florestense faz tanto tempo que não pisa, ou não quer pisar, mais em Alta Floresta, ou não utiliza uma linha telefônica do município, pois desconhece completamente o quanto a população sofre diariamente com a precariedade da internet, transmissão de dados e linhas de celulares que praticamente todas as operadoras fornecem, transformando muitas vezes a vida de empresas, bancos e instituições em verdadeiro caos, sem nunca ter recebido se quer uma sugestão da parte do nobre deputado para solucionar o problema em seu berço político.

Outra grave crise que o município atravessa e não recebeu se quer um telefonema da parte do deputado para com os servidores estaduais, que já vem se arrastando desde quando foi implantada, é a carência e o regime de urgência que a Perícia Oficial de Identificação Técnica – POLITEC, de Alta Floresta, tem enfrentado para atender o município e mais sete cidades, pois só conta com dois profissionais papiloscopistas e de apenas dois técnicos em necropsia, responsáveis, ainda, pelo atendimento dos municípios de Apiacás, Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes, Carlinda, Nova Canaã e Colíder.

Deputado Faissal Calil

A pedido da Câmara Municipal de Alta Floresta, que precisou enviar representante a Cuiabá, do mesmo partido de Romoaldo Jr, essa semana, o Deputado por Cuiabá, Faissal Calil (PV), que obteve apenas 37 votos em Alta Floresta, em sessão plenária da Assembleia Legislativa, na última terça-feira (18), indicou ao governo estadual a necessidade de aumentar o efetivo de profissionais peritos papiloscopistas e técnicos em necropsia para a POLITEC, instalada no município.

A demanda desses municípios tem sido desproporcional à quantidade de profissionais técnicos disponibilizados, o que inviabiliza que os atendimentos sejam realizados dentro de tempo razoável e com a qualidade mínima exigível para esse tipo de serviço, prejudicando diretamente a população de toda a região.

De acordo com o lotacionograma do primeiro trimestre de 2019, para o cargo de papiloscopista constam 238 cargos criados, sendo que somente 101 vagas estão ocupadas, restando 137 vagas em aberto. Já no cargo de técnico em necropsia, constam 86 cargos criados, porém, somente 43 foram ocupados, restando 43 cargos vagos, de acordo com o anexo I, da Lei n° 8.321/2005.

“Diante de toda a necessidade demostrada e da existência de cargos vagos, conforme apontado, solicito a ajuda dos demais parlamentares, para que juntos possamos conseguir a nomeação de mais servidores nos cargos citados, atendendo assim todos esses municípios”, finaliza Faissal.  

Neste mesmo dia, nenhum pronunciamento oficial do deputado Romoaldo Junior, que obteve 4.134 votos em Alta Floresta, foi registrado nos microfones da Assembleia, e nem mesmo a sua página pessoal de manifestou em favor de apoiar, endossar ou parabenizar o colega deputado que estava intercedendo pelo povo, nas barbas do ressentido deputado que apresenta-se em sua página nas redes sociais como “morador” de Alta Floresta, mas, ao que parece, na prática quer mais é distância desse povo. Durma-se com uma trombeta dessas…

PÁGINA OFICIAL DO DEPUTADO NO FACEBOOK:

NÚMERO DE VOTOS DO DEPUTADO ROMOALDO JUNIOR EM 2018 (FONTE: JUSTIÇA ELEITORAL – TSE):

NÚMERO DE VOTOS DO DEPUTADO FAISSAL CALIL EM 2018 (FONTE: JUSTIÇA ELEITORAL – TSE):

Abandonada por representante na Assembleia, Alta Floresta padece com falta atenção e é socorrida por deputado de Cuiabá

Após ser rechaçado nas urnas por suas pífias contribuições políticas para com o município, Romoaldo Junior dá o troco abandonando de vez o município que o fez nascer para a vida pública.

Os servidores de Alta Floresta aguardam há anos pelo cumprimento de promessas que nunca foram honradas.

 

Com domicílio eleitoral registrado no município de Alta Floresta, o deputado estadual Romoaldo Aloísio Boraczinsk Junior (MDB), que já está em seu quinto mandato na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, graças a expressivas votações sucessivas que sempre obteve do povo alta-florestense, após a última eleição de 2018, aonde obteve pouco mais de quatro mil votos no município, aonde antes não tirava menos de 9 mil, e ficou de suplente pelo MDB, sem vaga cativa, precisou de uma manobra política do governador Mauro Mendes (DEM), para assumir a uma cadeira e se manter no legislativo estadual.

Pois bem, passados o transe de ter perdido vergonhosamente a moral e os votos em Alta Floresta, que em resposta aos parcos recursos e projetos encaminhados ao município por Romoaldo Junior, o povo distribuiu os votos para outras candidaturas que se apresentavam com a proposta de renovação, porém, o número elevado de candidatos acabou por inviabilizar a eleição de um novo representante.

De lá pra cá, o deputado postiço, passou a demonstrar que em matéria de revanchismo sabe muito bem como maltratar aqueles que lhe viraram as costas, pois simplesmente passou a ignorar as mazelas e os gravíssimos problemas que o município atravessa, colocando em risco até mesmo as instituições que num passado bem próximo ajudou a trazer para o município.

Recentemente, o deputado fez questão de divulgar aos quatro cantos e promover com bastante alarde um Audiência Pública para “solucionar” problemas na área da telefonia da cidade, no município de Poconé, cidade com pouco mais de trinta mil habitantes, que fica a 100 km de Cuiabá, fazendo inclusive questão de dar publicidade no andamento e resultados obtidos com a audiência que teve sua intervenção política dedicada. (VEJA A MATÉRIA NO SITE DO DEPUTADO)

Provavelmente o deputado alta-florestense faz tanto tempo que não pisa, ou não quer pisar, mais em Alta Floresta, ou não utiliza uma linha telefônica do município, pois desconhece completamente o quanto a população sofre diariamente com a precariedade da internet, transmissão de dados e linhas de celulares que praticamente todas as operadoras fornecem, transformando muitas vezes a vida de empresas, bancos e instituições em verdadeiro caos, sem nunca ter recebido se quer uma sugestão da parte do nobre deputado para solucionar o problema em seu berço político.

Outra grave crise que o município atravessa e não recebeu se quer um telefonema da parte do deputado para com os servidores estaduais, que já vem se arrastando desde quando foi implantada, é a carência e o regime de urgência que a Perícia Oficial de Identificação Técnica – POLITEC, de Alta Floresta, tem enfrentado para atender o município e mais sete cidades, pois só conta com dois profissionais papiloscopistas e de apenas dois técnicos em necropsia, responsáveis, ainda, pelo atendimento dos municípios de Apiacás, Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes, Carlinda, Nova Canaã e Colíder.

Deputado Faissal Calil

A pedido da Câmara Municipal de Alta Floresta, que precisou enviar representante a Cuiabá, do mesmo partido de Romoaldo Jr, essa semana, o Deputado por Cuiabá, Faissal Calil (PV), que obteve apenas 37 votos em Alta Floresta, em sessão plenária da Assembleia Legislativa, na última terça-feira (18), indicou ao governo estadual a necessidade de aumentar o efetivo de profissionais peritos papiloscopistas e técnicos em necropsia para a POLITEC, instalada no município.

A demanda desses municípios tem sido desproporcional à quantidade de profissionais técnicos disponibilizados, o que inviabiliza que os atendimentos sejam realizados dentro de tempo razoável e com a qualidade mínima exigível para esse tipo de serviço, prejudicando diretamente a população de toda a região.

De acordo com o lotacionograma do primeiro trimestre de 2019, para o cargo de papiloscopista constam 238 cargos criados, sendo que somente 101 vagas estão ocupadas, restando 137 vagas em aberto. Já no cargo de técnico em necropsia, constam 86 cargos criados, porém, somente 43 foram ocupados, restando 43 cargos vagos, de acordo com o anexo I, da Lei n° 8.321/2005.

“Diante de toda a necessidade demostrada e da existência de cargos vagos, conforme apontado, solicito a ajuda dos demais parlamentares, para que juntos possamos conseguir a nomeação de mais servidores nos cargos citados, atendendo assim todos esses municípios”, finaliza Faissal.  

Neste mesmo dia, nenhum pronunciamento oficial do deputado Romoaldo Junior, que obteve 4.134 votos em Alta Floresta, foi registrado nos microfones da Assembleia, e nem mesmo a sua página pessoal de manifestou em favor de apoiar, endossar ou parabenizar o colega deputado que estava intercedendo pelo povo, nas barbas do ressentido deputado que apresenta-se em sua página nas redes sociais como “morador” de Alta Floresta, mas, ao que parece, na prática quer mais é distância desse povo. Durma-se com uma trombeta dessas…

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NÚMERO DE VOTOS DO DEPUTADO ROMOALDO JUNIOR EM 2018 (FONTE: JUSTIÇA ELEITORAL – TSE):

NÚMERO DE VOTOS DO DEPUTADO FAISSAL CALIL EM 2018 (FONTE: JUSTIÇA ELEITORAL – TSE):

Abandonada por representante na Assembleia, Alta Floresta padece com falta atenção e é socorrida por deputado de Cuiabá

Após ser rechaçado nas urnas por suas pífias contribuições políticas para com o município, Romoaldo Junior dá o troco abandonando de vez o município que o fez nascer para a vida pública.

Os servidores de Alta Floresta aguardam há anos pelo cumprimento de promessas que nunca foram honradas.

 

Com domicílio eleitoral registrado no município de Alta Floresta, o deputado estadual Romoaldo Aloísio Boraczinsk Junior (MDB), que já está em seu quinto mandato na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, graças a expressivas votações sucessivas que sempre obteve do povo alta-florestense, após a última eleição de 2018, aonde obteve pouco mais de quatro mil votos no município, aonde antes não tirava menos de 9 mil, e ficou de suplente pelo MDB, sem vaga cativa, precisou de uma manobra política do governador Mauro Mendes (DEM), para assumir a uma cadeira e se manter no legislativo estadual.

Pois bem, passados o transe de ter perdido vergonhosamente a moral e os votos em Alta Floresta, que em resposta aos parcos recursos e projetos encaminhados ao município por Romoaldo Junior, o povo distribuiu os votos para outras candidaturas que se apresentavam com a proposta de renovação, porém, o número elevado de candidatos acabou por inviabilizar a eleição de um novo representante.

De lá pra cá, o deputado postiço, passou a demonstrar que em matéria de revanchismo sabe muito bem como maltratar aqueles que lhe viraram as costas, pois simplesmente passou a ignorar as mazelas e os gravíssimos problemas que o município atravessa, colocando em risco até mesmo as instituições que num passado bem próximo ajudou a trazer para o município.

Recentemente, o deputado fez questão de divulgar aos quatro cantos e promover com bastante alarde um Audiência Pública para “solucionar” problemas na área da telefonia da cidade, no município de Poconé, cidade com pouco mais de trinta mil habitantes, que fica a 100 km de Cuiabá, fazendo inclusive questão de dar publicidade no andamento e resultados obtidos com a audiência que teve sua intervenção política dedicada. (VEJA A MATÉRIA NO SITE DO DEPUTADO)

Provavelmente o deputado alta-florestense faz tanto tempo que não pisa, ou não quer pisar, mais em Alta Floresta, ou não utiliza uma linha telefônica do município, pois desconhece completamente o quanto a população sofre diariamente com a precariedade da internet, transmissão de dados e linhas de celulares que praticamente todas as operadoras fornecem, transformando muitas vezes a vida de empresas, bancos e instituições em verdadeiro caos, sem nunca ter recebido se quer uma sugestão da parte do nobre deputado para solucionar o problema em seu berço político.

Outra grave crise que o município atravessa e não recebeu se quer um telefonema da parte do deputado para com os servidores estaduais, que já vem se arrastando desde quando foi implantada, é a carência e o regime de urgência que a Perícia Oficial de Identificação Técnica – POLITEC, de Alta Floresta, tem enfrentado para atender o município e mais sete cidades, pois só conta com dois profissionais papiloscopistas e de apenas dois técnicos em necropsia, responsáveis, ainda, pelo atendimento dos municípios de Apiacás, Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes, Carlinda, Nova Canaã e Colíder.

Deputado Faissal Calil

A pedido da Câmara Municipal de Alta Floresta, que precisou enviar representante a Cuiabá, do mesmo partido de Romoaldo Jr, essa semana, o Deputado por Cuiabá, Faissal Calil (PV), que obteve apenas 37 votos em Alta Floresta, em sessão plenária da Assembleia Legislativa, na última terça-feira (18), indicou ao governo estadual a necessidade de aumentar o efetivo de profissionais peritos papiloscopistas e técnicos em necropsia para a POLITEC, instalada no município.

A demanda desses municípios tem sido desproporcional à quantidade de profissionais técnicos disponibilizados, o que inviabiliza que os atendimentos sejam realizados dentro de tempo razoável e com a qualidade mínima exigível para esse tipo de serviço, prejudicando diretamente a população de toda a região.

De acordo com o lotacionograma do primeiro trimestre de 2019, para o cargo de papiloscopista constam 238 cargos criados, sendo que somente 101 vagas estão ocupadas, restando 137 vagas em aberto. Já no cargo de técnico em necropsia, constam 86 cargos criados, porém, somente 43 foram ocupados, restando 43 cargos vagos, de acordo com o anexo I, da Lei n° 8.321/2005.

“Diante de toda a necessidade demostrada e da existência de cargos vagos, conforme apontado, solicito a ajuda dos demais parlamentares, para que juntos possamos conseguir a nomeação de mais servidores nos cargos citados, atendendo assim todos esses municípios”, finaliza Faissal.  

Neste mesmo dia, nenhum pronunciamento oficial do deputado Romoaldo Junior, que obteve 4.134 votos em Alta Floresta, foi registrado nos microfones da Assembleia, e nem mesmo a sua página pessoal de manifestou em favor de apoiar, endossar ou parabenizar o colega deputado que estava intercedendo pelo povo, nas barbas do ressentido deputado que apresenta-se em sua página nas redes sociais como “morador” de Alta Floresta, mas, ao que parece, na prática quer mais é distância desse povo. Durma-se com uma trombeta dessas…

PÁGINA OFICIAL DO DEPUTADO NO FACEBOOK:

NÚMERO DE VOTOS DO DEPUTADO ROMOALDO JUNIOR EM 2018 (FONTE: JUSTIÇA ELEITORAL – TSE):

NÚMERO DE VOTOS DO DEPUTADO FAISSAL CALIL EM 2018 (FONTE: JUSTIÇA ELEITORAL – TSE):

segunda-feira, 25 de março de 2019

Com 18 dias sem publicar nada, áudio da sessão da Câmara com ameaças proferidas pelo presidente continuam omitidos no site oficial

Um áudio gravado pelo setor de comunicação da Câmara Municipal de Alta Floresta, aonde o presidente Emerson Machado emitiu diversas ameaças a jornalistas simplesmente sumiu da página da Câmara Municipal de Alta Floresta e não se sabe o porque não foi publicado no site da Câmara até hoje.

Após aguardar por mais de 12 dias, pela publicação do áudio na página destinada a divulgação das sessões parlamentares, mesmo após fazer denúncia pela televisão, de que o áudio estava sendo ocultado da população, o site Mato Grosso Ao Vivo entrou com um ofício junto a presidência da casa, exigindo a cópia do áudio para constatar que o mesmo existe e não é publicado por que “alguém” não quer.

Na manhã desta segunda feira (25/03), após cumprimento do prazo de 7 dias, estabelecido pelo presidente Emerson Machado, conforme informações da secretaria do presidente, obtivemos uma cópia integral do áudio, a qual mostra claramente que não há quaisquer razões técnicas que o impeça de ser divulgado para a população.

Sua página do Facebook, o próprio presidente divulgou uma parte das ameaças veladas, que foram gravadas pela assessoria, porém, cortou o restante de sua fala aonde complementa as ameaças e faz menções de riscos quanto a saúde e a vida dos daqueles que estava se referindo (Altair Nery – O Diário | e Danny Bueno – MatoGrossoAoVivo), sendo estes os únicos que produziram matérias incisivas sobre as escandalosas gravações em que o presidente Emerson Machado pede favores políticos em troca de seu voto para derrubar a Lei do Nepotismo.

A LÓGICA DO 0800

A gravação foi realizada dias antes do pedido da prefeito ser entregue na Câmara Municipal, e nela o vereador Emerson Machado se posiciona a disposição do “grupo” pra fazer “o que for preciso” pra derrubar a lei, em nome da “parceria” firmada entre ele o grupo com a prefeitura.

Segundo o próprio vereador Emerson, quando utilizou a frase “pra tudo tem um jeito” estava se referindo aos erros do projeto que teriam que ser consertados para beneficiar apenas o marido da vice-prefeita, Marinéia Munhoz, que era a grande prioridade do prefeito, em nenhum momento o vereador refutou o pedido do prefeito, pelo contrário apontou os erros para que o projeto pudesse “passar” como lei específica, sem maiores empecilhos.

PREFEITO AZIEL BEZERRA DIVULGOU VÍDEO CORROBORANDO QUE VEREADOR PEDIU ALGO EM TROCA DO VOTO:

Em outro áudio que circulou nos grupos de whatsapp, enviado a uma ex-assessora na Câmara, que ocupava o cargo de assessoria de imprensa de forma irregular, o presidente da Câmara faz menção de nomes de pessoas dentro da prefeitura que seriam seus “pontos de apoio” dentro da administração pública municipal, que tinha o papel de “ajudar” o presidente e teriam sido demitidas pela vice-prefeita durante o tempo que assumiu a prefeitura, contra a sua vontade, que faziam um ” trabalho brilhante” a seu favor, entre elas “Dona Elza, a “Flavinha”, e o “Altamir”, causando-lhe grande “prejuízo político” no seio do executivo.

OUÇA O ÁUDIO DO PRESIDENTE CONFESSANDO QUE TINHA ASSESSORES INDICADOS DENTRO DO EXECUTIVO:

 

AMEAÇAS PROFERIDAS NA TRIBUNA DA CÂMARA MUNICIPAL:

No trecho em que fez uso da palavra, no plenário do auditório da Câmara Municipal, o presidente Emerson Machado proferiu que quem “planta colhe, é a lei da semeadura”, ou seja, aqueles que estão produzindo notícias contra ele precisam se preocupar, por assim dizer, com os riscos que a “natureza” pode proporcionar em suas vidas.

O tempo todo, o presidente Emerson Machado fez questão de se referir aos seus desafetos como “pessoas que estão fazendo maldades”, e que tais pessoas precisam “cuidar mais de suas famílias”, pois os familiares estariam precisando delas.

Entre as ameaças proferidas, por diversas vezes o vereador fez questão de citar  e clamar o nome de Deus, atribuindo todo seu sucesso na carreira política ao Criador e que como bom evangélico, jamais desejaria mal a ninguém, mas, e que “sua justiça” virá pelas mãos do Todo Poderoso, aplicando a velha e manjada tática aplicada da psicologia inversa, uma hora acendendo uma vela à Deus e outra hora à “natureza”.

Independente das ameaças, ocorre que o site da Câmara Municipal é de domínio público, e não pode maneira nenhuma ser manipulado a favor deste ou daquele vereador, e há muito tempo percebe-se, que o vereador presidente utiliza o site oficial da Câmara como vitrine para promover-se a si mesmo e aos poucos vereadores aliados, basta dar uma rápida conferida nas notícias que trazem sempre o presidente com um fluxo de notícias extremamente maior do que seus pares.

ASSISTA O VÍDEO COM AS AMEÇAS E DEPOIS OUÇA O ÁUDIO DA FALA DO VEREADOR NA ÍNTEGRA:

O fato de ter-se retirado justamente o áudio da página, aonde o vereador Emerson Machado emite ameaças aos seus “inimigos” políticos, como assim definiu, já denotam o alto grau de controle e manipulação por parte desta presidência, sendo que a mesma é a única responsável pelos assuntos e pautas ali inseridos.

Uma página que deveria estar reservada a mais completa transparência quanto aos atos e discursos nas sessões do plenário da Câmara, foi emudecida após o próprio presidente perceber as insanidades que havia destilado no microfone, cabe dizer que, no mínimo alguém de sua assessoria jurídica o alertou para que este não deixasse perpetuar as provas que estava produzindo contra si mesmo.

Até a conclusão desta edição, não foram adicionados os áudios das 3 últimas sessões ocorridas na Câmara Municipal, com a alegação de “problemas técnicos”.

Não há o que se dizer quanto a “problemas técnicos”, como figura em texto na referida página de divulgação dos áudios, pois qualquer técnico amador de web-designer (construtor de sites), sabe muito bem que se o áudio, que não teve seu arquivo corrompido, se não está lá é por que não querem que esteja.

Vale lembrar que além do áudio da sessão do dia 07/03 (quinta feira), o áudio da última sessões ordinárias realizada após esta data estão sendo omitidos da população.

Oras se a Câmara se propôs a divulgar os áudios de todas as sessões pela assim intitulada “Rádio Câmara”,  e de uma hora pra outra esse expediente é paralisado há que se ter uma justa explicação aos ouvintes e a população , que é quem pagou com seus impostos pelos dispendiosos serviços contratados e com a tecnologia necessária para tais divulgações, senão, quem será responsabilizado pelas omissões que estão acontecendo no site da Câmara Municipal de Alta Floresta?

  • Algumas perguntas inquietantes precisam sim ser respondidas para a população, como, por que o áudio está sendo omitido?
  • Qual é o medo do vereador em deixar que todos saibam como eles reage quando é exposto por suas próprias palavras gravadas?
  • Quem e porque gravou o áudio no gabinete do prefeito do município de Alta Floresta?
  • Será que já estavam cansados de tanta pressão por parte do presidente da Câmara que tomaram essa medida tão extrema?

E por último, o próprio vereador falou em entrevista a rádio Bambina que havia uma filmagem de toda a reunião no gabinete do prefeito, e que esta seria mostrada a todos para que a “verdade” fosse revelada, mas, ao que parece essas imagens nunca serão exibidas pelo vereador.

O JORNAL O DIÁRIO DEU DESTAQUE NAS AMEAÇAS NO DIA POSTERIOR A SESSÃO NA CÂMARA MUNICIPAL:

 

OUÇA ABAIXO A ÍNTEGRA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 07/03 (QUINTA), QUE FOI DISPONIBILIZADO APENAS HOJE PELA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA:

(A fala do vereador Emerson Machado vai dos 46:15 minutos até os 58:15 minutos da gravação)

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: