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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Ministério Público acusa esposa do vice e contador da campanha de Chico Gamba por crime de falsificação de documento

A denúncia crime foi apresentada pelo Promotor criminal Daniel Luiz dos Santos, da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Alta Floresta.

No centro da denúncia estão a esposa do candidato a vice prefeito por Alta Floresta (Robson Quintino), Keytiane da Silva Morosini, o contador da campanha do candidato Chico Gamba, Dércio Vilmar Knast e seu funcionário na empresa DK Escala, o contador Eduardo Pianovski de Araújo.

Apesar da denúncia movida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, os réus, Keitiane da SilvaMorosini e Dércio Vilmar Knast aparecem como figuras de destaques na campanha do candidato a reeleição pela prefeitura de Alta Floresta. Ela como esposa e companheira do atual candidato a vice, Robson Quintino e Dércio Knast como contador de campanha tendo recebido já a cifra de R$ 40.000,00 reais pelos serviços contábeis prestados até o momento.

A denúncia teve origem com base na representação criminal junto a autoridades policiais de dois sócios da empresa PONTOENG ARQUITETURA, ENGENHARIA E SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA ME, os engenheiros, Edimar Zucco e Frederico Augusto Maruco de Castilho Chagas que em 25 de Agosto de 2017, firmaram sociedade com as engenheiras Keytiane Morosini e Vanessa Leising.

Além da denúncia para abertura do inquérito policial iniciada em Julho de 2018, os sócios apresentaram como provas, 11 trechos de gravações entre os sócios e o contador do escritório de contabilidade, além de prints de conversas e documentos da negociação.

A acusação ministerial, de 179 páginas, imposta na AÇÃO PENAL – DOS AUTOS: 1007120-44.2021.8.11.0007 – afirma que: Sob orientações da ré Keytiane da Silva Morosini, os também réus Eduardo Pianovski de Araújo e Dércio Vilmar Kynast, falsificaram documento particular, a saber, o contrato social da sociedade limitada “PontoEng Engenharia Ltda – ME”, bem ainda, nele inseriram informação falsa, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação e alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, vindo a registrá-lo posteriormente na Junta Comercial do Estado de Mato Grosso, cometendo, assim, os crimes dos Arts. 298, (Falsificação de documento particular), Art. 299 (Falsidade ideológica) e Art. 304 (tipifica o crime de uso de documento falso ou alterado, com a aplicação da mesma pena prevista para a falsificação ou alteração), todos do Código Penal, c.c. os arts. 70 e 29, também do Estatuto Repressivo.

O referido pacto contratual, em sua versão original, previa a distribuição das cotas societárias, em partes iguais, entre os sócios Keytiane da Silva Morosini, Vanessa Leising, Edimar Zucco e Frederico Augusto Maruco de Castilho Chagas, cabendo 25%, no caso, 25.000 (vinte e cinco mil) cotas, para cada um.

Segue narrando a acusação, que não obstante, dias depois, sob o domínio do fato por Dércio Vilmar Kynast, proprietário do Escritório de Contabilidade “DK Organização Contábil”, o denunciado Eduardo Pianovski de Araújo, funcionário e contador, orientado e em benefício exclusivo de Keytiane da Silva Morosini, que estava insatisfeita com desavenças entre os sócios e a forma de divisão societária, alterou de forma unilateral o contrato, prevendo a distribuição de 55.000 (cinquenta e cinco mil) cotas para ela própria (Keytiane da Silva Morosini), tornando-a, portanto, sócia majoritária.

De acordo com a denúncia, para perpetrar o crime, os réus falsificaram as assinaturas (vistos) das partes em 02 (duas) das páginas do contrato social, nas quais foi alterada a distribuição das cotas, registrando a versão adulterada na Junta Comercial do Estado de Mato Grosso.

Consta também, que diante desses fatos, Frederico Augusto Maruco de Castilho Chagas e Edimar Zucco ajuizaram a Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais1000725-41.2018.8.11.0007, contra o Escritório de Contabilidade “DK Organização Contábil”, conforme se vê às fls. 23 e seguintes, demonstrando em imagens a divergência entre as assinaturas.

Em outra ação por danos materiais e morais, que corre paralela a ação criminal do MP, o sócios afirmam que devido a fraude e os conflitos gerados pela constatação do crime, os mesmos teria sido prejudicados com a quebra de uma contratação junto a Usinas Hidrelétricas Teles Pires que cancelou um contrato da ordem de R$ 248.250,00, dos quais os mesmos teriam direito a receber o valor de R$ 124.125,00, sendo que desse valor cada um dos sócios autores receberia a quantia de R$ 62.062,50.

Consta da peça acusatória, que em depoimento (fls. 59/60), Vanessa Leising narrou ter ouvido de Keytiane, em ligação telefônica com Eduardo, que este supostamente assumiria ter feito as alterações por conta própria.

Narra em linhas finais o MPE, que mesmo considerando que Keytiane tenha apresentado a “notitia criminis” na Delegacia de Polícia Judiciária Civil (fls. 7/8), que ainda assim prevalecem indícios de autoria em relação a ela, por ser inverossímil que Eduardo tenha praticado o ilícito sozinho, colocando-se em risco, em benefício exclusivo de Keytiane.

O MPE sustenta, de igual modo, que prevalecem os indícios de autoria em relação a Dércio Vilmar Kynast, eis que, além de possuir o domínio do fato, por ser proprietário do Escritório de Contabilidade “DK Organização Contábil”, ainda anuiu com as ações de Eduardo, em sua defesa judicial, arguindo a licitude das referidas ações.

Em Agosto de 2023, uma decisão interlocutória da 5ª Vara de Alta Floresta favoreceu a exclusão do réu Dércio Kynast, porém, o Ministério Público, através do promotor Guilherme da Costa, interpôs “recurso em sentido restrito” no sentido de pugna a retratação e manutenção com a cassação da decisão na sentença e assim permanecer com a denúncia em desfavor de Dércio Vilmar Kynast, retornando o réu aos autos, caso a justiça decida preservar a sentença, mesmo assim o Ministério Público irá prosseguir com a ação contra Keityane Morosini e Eduardo Pianovisk.

DEPOIMENTOS A POLÍCIA

Vanessa Leising

Em depoimentos prestados de Novembro a Dezembro de 2018, na presença da Dra. Ana Paula Reveles, Vanessa Leising depôs a polícia que ouviu Keytiane dizer que havia se arrependido de ter distribuído aos demais sócios a cota de 25%, pois dessa maneira não seria dona da própria empresa e que após isso, a mesma disse que conversou com o contador Eduardo Pianoviski, mas, não pediu para fazer a alteração, porém logo após a conversa de Keyti com o contador os outros dois sócios foram surpreendidos com a alteração no contrato sem as suas autorizações.

Vanessa Leising disse também a polícia que presenciou uma conversa de Keyti e Eduardo e ouviu o mesmo dizer que havia feito a alteração e ele mesmo havia assinado pelos sócios e que segundo tinha conhecimento que somente a última página constava a sua assinatura original, nas demais páginas a sua assinatura haviam sido adulteradas. Vanessa Leising também teve suas assinaturas falsificadas ficando apenas a última página do contrato com a assinatura original.

Vanessa disse sabia que os outros dois sócios acusaram Keyti Morosini de ter solicitado a alteração e a processaram juntamente com o escritório DK Escala, este por sua vez também acusou Keyti Morosini de ter solicitado as alterações sem a autorização ou conhecimento dos demais sócios.

Keytiane Morosini

Em seu depoimento a Polícia civil, Keytiane Morosini em depoimento a polícia disse que havia uma acordo entre os sócios que a sociedade de 25% para cada seria temporária até que ela conseguisse fechar um contrato com uma empresa do Pará, porém, nenhum dos outros 3 sócios confirmaram essa história.

Disse também em seu depoimento, que o contador Eduardo Pianoviski fez um telefone informando que os sócios Edimar e Frederico estavam bravos ao descobrirem que as cotas haviam sido alteradas. E afirmou a polícia que o próprio Eduardo havia feito as alterações sem seu conhecimento por que a conhecia de “longa data”, pois havia percebido que Edimar e Frederico eram dois “malas que estavam querendo levar vantagem sobre ela.

Afirmou a polícia ainda, que tinha conhecimento que Eduardo havia rasgado as primeiras páginas originais do contrato anterior e falsificado as assinaturas dos envolvidos, porém, negou que tenha dado permissão alterar as cotas partes ao mesmo e cometer tal ato.

Afirmou a polícia ainda, que tinha conhecimento que Eduardo havia rasgado as primeiras páginas originais do contrato anterior e falsificado as assinaturas dos envolvidos, porém, negou que tenha dado permissão alterar as cotas partes ao mesmo e cometer tal ato.

Eduardo Pianovisk

Em seu depoimento ao Ministério Público, Eduardo Pianovisk resguardou o seu direito constitucional de permanecer calado, bem ainda, por recusar a proposta de acordo de não persecução penal elaborada, manifestando-se e defendendo-se apenas em juízo.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Com medo de ser cobrado Chico Gamba foge de debates e decepciona eleitores

  • DANNY BUENO | COLUNA ANÁLISE DOS FATOS

Com previsão de serem realizado 3 debates, ambos previamente aceitados pelos candidatos, Chico Gamba anunciou em seu perfil de campanha que não vai mais participar dos debates.

Alegando “ataques pessoais”, uma nota emitida pela campanha do candidato Chico Gamba (União), afirma que o seu adversário nestas eleições vem “demonstrando falta de maturidade e despreparo para uma discussão construtiva”,

No primeiro e último debate realizado no dia 28 de Agosto (Quarta), os dois candidatos tiveram a chance de apresentar suas ideias e ambos fizeram trocas de farpas, o que mais do que comum em qualquer ambiente de debates de natureza político eleitoral.

Outros dois debates estavam agendados com as equipes de campanha, sendo o próximo nesta Segunda-feira (9/9 – hoje ás 20:00hs), e outro no dia 4/10 (Sexta), dois dias antes da data das eleições conforme prevê a legislação eleitoral.

Na tentativa de justificar sua desistência a campanha do candidato Chico Gamba produziu um vídeo apresentando um único momento do debate onde o candidato Oliveira Dias fazendo alusão ao embalo de um bebê.

Segundo a nota, isso se refere a ataque pessoal a pessoa do candidato do União Brasil, enquanto esse também pronunciou provocações ao longo do debate quando este afirmou que nunca viu o seu adversário trabalhando e em outro momento que o chamou de forma pejorativa de “extrema-direita”, mas, isso o vídeo do candidato Chico Gamba fez questão de omitir.

Os erros do passado não podem ser ignorados

A maioria dos políticos que se envolvem em grandes escândalos e acabam imprimindo máculas em suas carreiras políticas, as quais são popularmente chamadas de “batom na cueca”, agem sempre de forma defensiva na tentativa de esconder os rastros de suas inconsequências e na esperança de que tudo fique abafado e caia no esquecimento da memória coletiva do povo. Nesse caso Chico Gamba tem uma enorme mancha de “batom na cueca” que o acompanhará pelo resto de seus dias, não há como negar, esconder ou disfarçar.

Oras bolas, não é segredo para mais ninguém no município de Alta Floresta, que na campanha de 2020 o então candidato Chico Gamba, engravidou uma de suas assessoras de campanha e teve um filho fora do casamento, o que na época foi devidamente abafado pela administração até a data do nascimento da criança, quando não havia mais como esconder e então foi obrigado a assumir a paternidade só depois do nascimento. 

Na política, como na vida, todo mundo um dia enfrenta a verdade

Na verdade, o grande medo do candidato Chico Gamba vem de seus próprios fantasmas que ao longo de sua administração começaram bem cedo por meio de erros e deslizes provocados por suas próprias ações inconsequentes e ausência caráter, para com a própria esposa e filhos.

Após tantos danos causados a sua própria imagem e vida, chega a ser ingênuo pensar que qualquer adversário político, seja quem for, não se oportunizaria de lembrar a população o que seu adversário “fez no verão passado”, assim é em várias campanhas eleitorais e debates que estão ocorrendo em todo país.

Fugir dos debates com medo de que essas lembranças sejam novamente expostas é o mesmo que tentar negar a própria existência de seu filho, que apesar de não ter culpa algum dos erros de seus pais, acaba causando um dilema moral devastador na personalidade política do atual prefeito de Alta Floresta, que não pode continuar fugindo de encarar seu passado de frente, bem como tentar manipular as regras dos debates com desculpas esfarrapadas que em nada convencem a população de suas razões.

Na verdade, o efeito fica bem mais reverso e causa um decepção devastadora em seu eleitorado, que espera poder ver seu candidato debatendo com a cabeça erguida e encarando de frente todo e qualquer erro cometido dentro e fora de sua administração, pois não há como desvincular o ser humano, do ser político Chico Gamba, que no fim das contas, serão sempre a mesma pessoa.

Quem sabe na última hora, o candidato decida demonstre coragem e resolva participar dos debates e assim demonstrar que superou seus medos e demônios, por mais assustadores que sejam.

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Página oficial de Chico Gamba exibe vídeo com música obscena e dança promíscua

A página oficial da campanha do candidato conta com quase de 30 mil seguidores entre eles jovens e crianças que tem acesso direto ao vídeo pra lá de asqueroso.

Em meus 33 anos de jornalismo, já vi candidatos usarem de toda forma de vulgaridades para tentar atingir determinadas camadas sociais que se identificam com certos temas, mas, confesso que dessa vez fiquei atordoado com a “estratégia” utilizada na campanha do candidato Chico Gamba (União Brasil) para angariar votos nesta eleição de 2024.

Um vídeo exibido na página do candidato, desde o dia 19 de Maio, mostra 3 personagens criados por inteligência artificial que simulam uma dancinha escrota com um fundo musical inominável, onde qualquer pai ou mãe de família jamais aprovaria que seus filhos pronunciassem dentro de casa.

O vídeo, presente na página do candidato desde o dia 19 de Maio, ou seja, há pelo menos 3o dias do início das divulgações eleitorais, que tiveram início no dia 07 de Agosto, autorizada pela Justiça Eleitoral, fere a legislação eleitoral e afronta diretamente os princípios da moralidade, ética e respeito aos eleitores e suas família, pois espera-se que os candidato apresentem apenas ideias e propostas descentes a população.

Apesar de o vídeo estar exposto por meio de uma “marcação” de um seguidor da página, passados mais de 30 dias do início das divulgações eleitorais, é quase impossível de se acreditar que ninguém da equipe de campanha candidato tivesse percebido tamanho absurdo, tornando a não retirada do vídeo até a presente data em uma falha indefensável, que precisa ser apreciada com rigor pela Justiça Eleitoral.

Durante a música os personagens que configuram as personas do prefeito Chico Gamba, o deputado estadual Faisal Calil (Cidadania), que se diz “bolsonarista” roxo, e um terceiro personagem que não é identificado, dança ao som do hit em uma coreografia adaptada que simula o órgão sexual feminino com as mãos.

De autoria do MC LD, a música “Tô sem grana, pede pro otário que te banca” trás as seguintes frases no seu refrão:

“Quer piru tu me chama pirocada tu me chama quer dinheiro to sem grana pede lá pro seu otário que banca..
Comigo é pau na buceta nem ligo pra essas ninfeta quer sentar Bokinha deixa mais tem que pagar chupeta..
quer sentar Bokinha deixa mais tem que pagar chupeta..
Comigo é pau na buceta nem ligo pra essas ninfeta quer sentar Bokinha deixa mais tem que pagar chupeta..
quer sentar Bokinha deixa mais tem que pagar chupeta.

VEJA O VÍDEO NA PÁGINA DE CAMPANHA DO CANDIDATO CHICO GAMBA:


 

Página oficial de Chico Gamba exibe vídeo com música obscena e dança promíscua

A página oficial da campanha do candidato conta com quase de 30 mil seguidores entre eles jovens e crianças que tem acesso direto ao vídeo pra lá de asqueroso.

Em meus 33 anos de jornalismo, já vi candidatos usarem de toda forma de vulgaridades para tentar atingir determinadas camadas sociais que se identificam com certos temas, mas, confesso que dessa vez fiquei atordoado com a “estratégia” utilizada na campanha do candidato Chico Gamba (União Brasil) para angariar votos nesta eleição de 2024.

Um vídeo exibido na página do candidato, desde o dia 19 de Maio, mostra 3 personagens criados por inteligência artificial que simulam uma dancinha escrota com um fundo musical inominável, onde qualquer pai ou mãe de família jamais aprovaria que seus filhos pronunciassem dentro de casa.

O vídeo, presente na página do candidato desde o dia 19 de Maio, ou seja, há pelo menos 3o dias do início das divulgações eleitorais, que tiveram início no dia 07 de Agosto, autorizada pela Justiça Eleitoral, fere a legislação eleitoral e afronta diretamente os princípios da moralidade, ética e respeito aos eleitores e suas família, pois espera-se que os candidato apresentem apenas ideias e propostas descentes a população.

Apesar de o vídeo estar exposto por meio de uma “marcação” de um seguidor da página, passados mais de 30 dias do início das divulgações eleitorais, é quase impossível de se acreditar que ninguém da equipe de campanha candidato tivesse percebido tamanho absurdo, tornando a não retirada do vídeo até a presente data em uma falha indefensável, que precisa ser apreciada com rigor pela Justiça Eleitoral.

Durante a música os personagens que configuram as personas do prefeito Chico Gamba, o deputado estadual Faisal Calil (Cidadania), que se diz “bolsonarista” roxo, e um terceiro personagem que não é identificado, dança ao som do hit em uma coreografia adaptada que simula o órgão sexual feminino com as mãos.

De autoria do MC LD, a música “Tô sem grana, pede pro otário que te banca” trás as seguintes frases no seu refrão:

“Quer piru tu me chama pirocada tu me chama quer dinheiro to sem grana pede lá pro seu otário que banca..
Comigo é pau na buceta nem ligo pra essas ninfeta quer sentar Bokinha deixa mais tem que pagar chupeta..
quer sentar Bokinha deixa mais tem que pagar chupeta..
Comigo é pau na buceta nem ligo pra essas ninfeta quer sentar Bokinha deixa mais tem que pagar chupeta..
quer sentar Bokinha deixa mais tem que pagar chupeta.

VEJA O VÍDEO NA PÁGINA DE CAMPANHA DO CANDIDATO CHICO GAMBA:

 

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

FOGO AMIGO | Servidor da ex-secretaria de Robson Quintino faz denúncia contra Tutti e Daiane

Na denúncia o servidor mira o presidente da Câmara, Oslen Dias (Tuti) e por tabela a jornalista Daiane Carvalho.

Uma denúncia protocolada pelo sistema eletrônico da Ouvidoria Ministério Público de Mato Grosso, datada de 10/5/2024, protocolada e assinada pelo servidor Fábio Fernandes Bonadeu, que é jornalista, ambientalista, e atua na da secretaria de Gestão, do ex-secretário de Gestão e Planejamento, Robson Quintino de Oliveira, e que curiosamente, foi exonerado no dia 2/7/2024,  com um salário de R$ 3.278,42 (como Técnico de comunicação), e depois foi readimitido na mesma secretaria, no dia 3 /7/2024, onde foi promovido com um salário de R$ 6.717,74 (como jornalista), e atualmente continua lotado no gabinete do seu ex-secretário.

Na acusação, que foi formulada por meio eletrônico, e foi colocada sob sigilo, aponta o vereador Tuti (Oslen Dias – PSDB), candidato a reeleição, bem como a jornalista Daiane Carvalho (PL), de supostamente praticarem propaganda eleitoral antecipada e abuso de poder econômico ou político.

 

 

 

 

 

 

Na denúncia, apresentada pelo servidor da atual gestão Chico Gamba, que na época estava sob o comando e fazia assessoria direta ao ex-secretário Robson Quintino, o servidor alega, trazendo como prova apenas um vídeo jornalístico, que tanto a sua colega de profissão, quanto o vereador Tuti fizeram uso da máquina pública e se “auto-promoveram politicamente”, ao gravarem uma matéria para o Programa “Giro Rural”, exibido pela TV Nativa de Alta Floresta.

Na denúncia também é afirmado, porém sem provas, que o presidente da Câmara teria supostamente feito uso recursos da Câmara Municipal para chegar até o local da entrevista.

Na matéria, o programa mostrou a obra da ponte sobre o Rio Teles Pires, que estava em andamento e o vereador Tuti foi convidado para ser o entrevistado pela sua proximidade política com deputado Nininho, que é o autor da emenda que possibilitou a construção da ponte, que esta sim foi a principal promovida na matéria.

Para atingir as candidaturas do vereador Tuti e da esposa do principal opositor a candidatura de seus patrões, o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba e Robson Quintino, Fábio Bonadeu não poupou narrativas que na verdade nem parece que foram escritas por ele mesmo, dado a riqueza de argumentos jurídicos.

No texto, o jornalista da prefeitura narra que ao entrevistarem o morador e proprietário da Pousada do Bisteca, no dia 10 de Fevereiro de 2024, Sr. João Lopes de Araújo (conhecido como “Bisteca”), que fazia uso de um boné escrito “TUTI” estariam assim promovendo propaganda eleitoral antecipada, com cerca de 6 meses antes do início oficial do pleito eleitoral.

 

O denunciante tenta em sua peça acusatória, envolver a Tv Nativa de Alta Floresta, emissora da Rede Record como co-autora do suposto crime eleitoral, mesmo sabendo que o programa “Giro Rural” é uma produção independente com contrato de espaço horário comprado e dirigido pela produtora privada da família da jornalista Daiane Carvalho, transmitido há quase de dois anos em caráter meramente informativo, sem nenhum cunho político partidário.

O que estaria por trás de tal denúncia premeditada?

Não segredo para ninguém da esfera política de Alta Floresta, que o ex-secretário de Gestão, Robson Quintino e o vereador Tuti nunca se “bicaram”, bem como o vereador sempre foi contra a escolha do nome de Robson Quintino para a vaga de vice-prefeito, justamente por ser o maior aliado do deputado Nininho que, conforme já divulgamos em matéria anterior, teve uma discussão ferrenha com o prefeito Chico Gamba, 3 dias antes da convenção partidária do União Brasil, onde Chico Gamba acabou “roendo a corda” na parceria de mais de 3 anos e meio com o deputado que o ajudou a se tornar prefeito.

Chega a ser cômico, pensar que Daiane Carvalho algum dia sonhou em ajudar politicamente o vereador Tuti, ainda que de forma pretérita, a conquistar votos antecipadamente, sendo que o mesmo foi o principal articulador que sabotou a candidatura de seu esposo nas eleições de 2020.

Quanto a acusação de “auto-promoção” por parte da jornalista, que é a âncora do próprio programa televisivo seria o mesmo que dizer que a brilhante jornalista política Cristina Graeml, candidata a prefeita de Curitiba, antes de se tornar candidata estava fazendo propaganda antecipada em sua atividade jornalística nas empresas em que trabalhou. Chega a ser hilário tal raciocínio.

Para quem conhece o famoso “bisteca“, sabe perfeitamente que o referido boné é usado diariamente pelo mesmo quase como se fosse um segundo couro cabeludo do empresário ribeirinho, que só foi entrevistado justamente por ser a maior referência social da região aonde está sendo construída a nova ponte, além de ser conhecido como uma figura já folclórica por seus mais de 20 anos de moradia no local com tudo conquistado com muito trabalho, humildade e simpatia adquirida junto a população de Alta Floresta e até internacionalmente.

FOGO AMIGO OU JOGO SUJO?

Resta saber agora, por quais razões o servidor ligado diretamente ao ex-secretário de gestão e atual candidato a vice-prefeito do prefeito Chico Gamba se prontificou em denunciar um aliado de primeiro plano da atual coligação entre PSDB e União Brasil, e demonstrar tamanho interesse em dar essa “facada nas costa” do vereador Tuti, que na época da denúncia, tanto ele como o deputado Nininho não tinham qualquer crise que justificasse tamanha “trairagem”, assim como são chamados os que se dizem aliados políticos e acabam traindo o próprio grupo a que pertence.

“E agora Tuti, Tuti, Tuti, Tuti…. Quero Ver!! “

LEIA MAIS…

 

FOGO AMIGO | Servidor da ex-secretaria de Robson Quintino faz denúncia contra Tutti e Daiane

Na denúncia o servidor mira o presidente da Câmara, Oslen Dias (Tuti) e por tabela a jornalista Daiane Carvalho.

Uma denúncia protocolada pelo sistema eletrônico da Ouvidoria Ministério Público de Mato Grosso, datada de 10/5/2024, protocolada e assinada pelo servidor Fábio Fernandes Bonadeu, que é jornalista, ambientalista, e atua na da secretaria de Gestão, do ex-secretário de Gestão e Planejamento, Robson Quintino de Oliveira, e que curiosamente, foi exonerado no dia 2/7/2024,  com um salário de R$ 3.278,42 (como Técnico de comunicação), e depois foi readimitido na mesma secretaria, no dia 3 /7/2024, onde foi promovido com um salário de R$ 6.717,74 (como jornalista), e atualmente continua lotado no gabinete do seu ex-secretário.

Na acusação, que foi formulada por meio eletrônico, e foi colocada sob sigilo, aponta o vereador Tuti (Oslen Dias – PSDB), candidato a reeleição, bem como a jornalista Daiane Carvalho (PL), de supostamente praticarem propaganda eleitoral antecipada e abuso de poder econômico ou político.

 

 

 

 

 

 

Na denúncia, apresentada pelo servidor da atual gestão Chico Gamba, que na época estava sob o comando e fazia assessoria direta ao ex-secretário Robson Quintino, o servidor alega, trazendo como prova apenas um vídeo jornalístico, que tanto a sua colega de profissão, quanto o vereador Tuti fizeram uso da máquina pública e se “auto-promoveram politicamente”, ao gravarem uma matéria para o Programa “Giro Rural”, exibido pela TV Nativa de Alta Floresta.

Na denúncia também é afirmado, porém sem provas, que o presidente da Câmara teria supostamente feito uso recursos da Câmara Municipal para chegar até o local da entrevista.

Na matéria, o programa mostrou a obra da ponte sobre o Rio Teles Pires, que estava em andamento e o vereador Tuti foi convidado para ser o entrevistado pela sua proximidade política com deputado Nininho, que é o autor da emenda que possibilitou a construção da ponte, que esta sim foi a principal promovida na matéria.

Para atingir as candidaturas do vereador Tuti e da esposa do principal opositor a candidatura de seus patrões, o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba e Robson Quintino, Fábio Bonadeu não poupou narrativas que na verdade nem parece que foram escritas por ele mesmo, dado a riqueza de argumentos jurídicos.

No texto, o jornalista da prefeitura narra que ao entrevistarem o morador e proprietário da Pousada do Bisteca, no dia 10 de Fevereiro de 2024, Sr. João Lopes de Araújo (conhecido como “Bisteca”), que fazia uso de um boné escrito “TUTI” estariam assim promovendo propaganda eleitoral antecipada, com cerca de 6 meses antes do início oficial do pleito eleitoral.

 

O denunciante tenta em sua peça acusatória, envolver a Tv Nativa de Alta Floresta, emissora da Rede Record como co-autora do suposto crime eleitoral, mesmo sabendo que o programa “Giro Rural” é uma produção independente com contrato de espaço horário comprado e dirigido pela produtora privada da família da jornalista Daiane Carvalho, transmitido há quase de dois anos em caráter meramente informativo, sem nenhum cunho político partidário.

O que estaria por trás de tal denúncia premeditada?

Não segredo para ninguém da esfera política de Alta Floresta, que o ex-secretário de Gestão, Robson Quintino e o vereador Tuti nunca se “bicaram”, bem como o vereador sempre foi contra a escolha do nome de Robson Quintino para a vaga de vice-prefeito, justamente por ser o maior aliado do deputado Nininho que, conforme já divulgamos em matéria anterior, teve uma discussão ferrenha com o prefeito Chico Gamba, 3 dias antes da convenção partidária do União Brasil, onde Chico Gamba acabou “roendo a corda” na parceria de mais de 3 anos e meio com o deputado que o ajudou a se tornar prefeito.

Chega a ser cômico, pensar que Daiane Carvalho algum dia sonhou em ajudar politicamente o vereador Tuti, ainda que de forma pretérita, a conquistar votos antecipadamente, sendo que o mesmo foi o principal articulador que sabotou a candidatura de seu esposo nas eleições de 2020.

Quanto a acusação de “auto-promoção” por parte da jornalista, que é a âncora do próprio programa televisivo seria o mesmo que dizer que a brilhante jornalista política Cristina Graeml, candidata a prefeita de Curitiba, antes de se tornar candidata estava fazendo propaganda antecipada em sua atividade jornalística nas empresas em que trabalhou. Chega a ser hilário tal raciocínio.

Para quem conhece o famoso “bisteca“, sabe perfeitamente que o referido boné é usado diariamente pelo mesmo quase como se fosse um segundo couro cabeludo do empresário ribeirinho, que só foi entrevistado justamente por ser a maior referência social da região aonde está sendo construída a nova ponte, além de ser conhecido como uma figura já folclórica por seus mais de 20 anos de moradia no local com tudo conquistado com muito trabalho, humildade e simpatia adquirida junto a população de Alta Floresta e até internacionalmente.

FOGO AMIGO OU JOGO SUJO?

Resta saber agora, por quais razões o servidor ligado diretamente ao ex-secretário de gestão e atual candidato a vice-prefeito do prefeito Chico Gamba se prontificou em denunciar um aliado de primeiro plano da atual coligação entre PSDB e União Brasil, e demonstrar tamanho interesse em dar essa “facada nas costa” do vereador Tuti, que na época da denúncia, tanto ele como o deputado Nininho não tinham qualquer crise que justificasse tamanha “trairagem”, assim como são chamados os que se dizem aliados políticos e acabam traindo o próprio grupo a que pertence.

“E agora Tuti, Tuti, Tuti, Tuti…. Quero Ver!! “

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FOGO AMIGO | Servidor da ex-secretaria de Robson Quintino faz denúncia contra Tutti e Daiane

Na denúncia o servidor mira o presidente da Câmara, Oslen Dias (Tuti) e por tabela a jornalista Daiane Carvalho.

Uma denúncia protocolada pelo sistema eletrônico da Ouvidoria Ministério Público de Mato Grosso, datada de 10/5/2024, protocolada e assinada pelo servidor Fábio Fernandes Bonadeu, que é jornalista, ambientalista, e atua na da secretaria de Gestão, do ex-secretário de Gestão e Planejamento, Robson Quintino de Oliveira, e que curiosamente, foi exonerado no dia 2/7/2024,  com um salário de R$ 3.278,42 (como Técnico de comunicação), e depois foi readimitido na mesma secretaria, no dia 3 /7/2024, onde foi promovido com um salário de R$ 6.717,74 (como jornalista), e atualmente continua lotado no gabinete do seu ex-secretário.

Na acusação, que foi formulada por meio eletrônico, e foi colocada sob sigilo, aponta o vereador Tuti (Oslen Dias – PSDB), candidato a reeleição, bem como a jornalista Daiane Carvalho (PL), de supostamente praticarem propaganda eleitoral antecipada e abuso de poder econômico ou político.

 

 

 

 

 

 

Na denúncia, apresentada pelo servidor da atual gestão Chico Gamba, que na época estava sob o comando e fazia assessoria direta ao ex-secretário Robson Quintino, o servidor alega, trazendo como prova apenas um vídeo jornalístico, que tanto a sua colega de profissão, quanto o vereador Tuti fizeram uso da máquina pública e se “auto-promoveram politicamente”, ao gravarem uma matéria para o Programa “Giro Rural”, exibido pela TV Nativa de Alta Floresta.

Na denúncia também é afirmado, porém sem provas, que o presidente da Câmara teria supostamente feito uso recursos da Câmara Municipal para chegar até o local da entrevista.

Na matéria, o programa mostrou a obra da ponte sobre o Rio Teles Pires, que estava em andamento e o vereador Tuti foi convidado para ser o entrevistado pela sua proximidade política com deputado Nininho, que é o autor da emenda que possibilitou a construção da ponte, que esta sim foi a principal promovida na matéria.

Para atingir as candidaturas do vereador Tuti e da esposa do principal opositor a candidatura de seus patrões, o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba e Robson Quintino, Fábio Bonadeu não poupou narrativas que na verdade nem parece que foram escritas por ele mesmo, dado a riqueza de argumentos jurídicos.

No texto, o jornalista da prefeitura narra que ao entrevistarem o morador e proprietário da Pousada do Bisteca, no dia 10 de Fevereiro de 2024, Sr. João Lopes de Araújo (conhecido como “Bisteca”), que fazia uso de um boné escrito “TUTI” estariam assim promovendo propaganda eleitoral antecipada, com cerca de 6 meses antes do início oficial do pleito eleitoral.

 

O denunciante tenta em sua peça acusatória, envolver a Tv Nativa de Alta Floresta, emissora da Rede Record como co-autora do suposto crime eleitoral, mesmo sabendo que o programa “Giro Rural” é uma produção independente com contrato de espaço horário comprado e dirigido pela produtora privada da família da jornalista Daiane Carvalho, transmitido há quase de dois anos em caráter meramente informativo, sem nenhum cunho político partidário.

O que estaria por trás de tal denúncia premeditada?

Não segredo para ninguém da esfera política de Alta Floresta, que o ex-secretário de Gestão, Robson Quintino e o vereador Tuti nunca se “bicaram”, bem como o vereador sempre foi contra a escolha do nome de Robson Quintino para a vaga de vice-prefeito, justamente por ser o maior aliado do deputado Nininho que, conforme já divulgamos em matéria anterior, teve uma discussão ferrenha com o prefeito Chico Gamba, 3 dias antes da convenção partidária do União Brasil, onde Chico Gamba acabou “roendo a corda” na parceria de mais de 3 anos e meio com o deputado que o ajudou a se tornar prefeito.

Chega a ser cômico, pensar que Daiane Carvalho algum dia sonhou em ajudar politicamente o vereador Tuti, ainda que de forma pretérita, a conquistar votos antecipadamente, sendo que o mesmo foi o principal articulador que sabotou a candidatura de seu esposo nas eleições de 2020.

Quanto a acusação de “auto-promoção” por parte da jornalista, que é a âncora do próprio programa televisivo seria o mesmo que dizer que a brilhante jornalista política Cristina Graeml, candidata a prefeita de Curitiba, antes de se tornar candidata estava fazendo propaganda antecipada em sua atividade jornalística nas empresas em que trabalhou. Chega a ser hilário tal raciocínio.

Para quem conhece o famoso “bisteca“, sabe perfeitamente que o referido boné é usado diariamente pelo mesmo quase como se fosse um segundo couro cabeludo do empresário ribeirinho, que só foi entrevistado justamente por ser a maior referência social da região aonde está sendo construída a nova ponte, além de ser conhecido como uma figura já folclórica por seus mais de 20 anos de moradia no local com tudo conquistado com muito trabalho, humildade e simpatia adquirida junto a população de Alta Floresta e até internacionalmente.

FOGO AMIGO OU JOGO SUJO?

Resta saber agora, por quais razões o servidor ligado diretamente ao ex-secretário de gestão e atual candidato a vice-prefeito do prefeito Chico Gamba se prontificou em denunciar um aliado de primeiro plano da atual coligação entre PSDB e União Brasil, e demonstrar tamanho interesse em dar essa “facada nas costa” do vereador Tuti, que na época da denúncia, tanto ele como o deputado Nininho não tinham qualquer crise que justificasse tamanha “trairagem”, assim como são chamados os que se dizem aliados políticos e acabam traindo o próprio grupo a que pertence.

“E agora Tuti, Tuti, Tuti, Tuti…. Quero Ver!! “

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quinta-feira, 15 de agosto de 2024

O que está por trás da Agenda 2030, que o vice de Chico Gamba "aplicou" no município

O que é a agenda 2030 da ONU e os riscos que ela representa?

Em Alta Floresta o programa foi inserido sem a consulta ou audiência pública, pelo então ambientalista e secretário de gestão Robson Quintino, que induziu várias empresas e a Câmara municipal a acreditarem e participarem do “canto da sereia”, num total de 16 áreas “reservadas” e mais de 50 hectares no perímetro urbano inseridos no projeto de apropriação de áreas municipais, tendo como justificativa a “salvação  e preservação das áreas e reservas municipais”, por meio de “padrinhos” locais e  internacionais, tendo a marca da Agenda 2030 exibida em várias placas de projetos ambientais espalhados pelo município administrada pelo prefeito ruralista e empresário do agro, Valdemar Gamba (Chico Gamba).

Em todo Brasil, apenas nove cidades adotaram esse programa ambiental alemão, entre elas Alta Floresta, que é regido por uma Fundação Alemã (ONG), sediada em Eschweiler, que tem a finalidade de tornar-se detentora dos espaços ambientais, apropriando-se das reservas por meio de acordos “para-diplomáticos” em um “Acordo de Intervenção do Território de Alta Floresta” com o município.

VÍDEO DA AGENDA 2030 SENDO IMPLANTADA NO MUNICÍPIO EM 2022: 

 

 

VÍDEO MOSTRA ADMINISTRAÇÃO DA AGENDA 2030 NO MUNICÍPIO:


 

Em Dezembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro (Partido Liberal) vetou a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) ao aprovar o Plano Plurianual da União (PPA), que compreende os anos de 2020 a 2023. Na época, o Bolsonaro escreveu em suas redes que “dentre as ‘metas’ da agenda 2030, estão a nefasta ideologia de gênero e o aborto, sob o disfarce de ‘direitos sexuais e reprodutivos'”.

Três anos depois, em meio às discussões acerca das medidas sanitárias internacionais tomadas por causa da pandemia da Covid-19, os debates acerca do papel da comunidade internacional na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, entre outros, o “burburinho” em torno do assunto está de volta.

Mas do que se trata, afinal, a agenda 2030 da ONU?

Chancelada em 2015, a Agenda 2030 apresenta uma lista de metas para que o mundo chegue ao ano de 2030 “mais próspero e menos desigual”, segundo o documento divulgado pela organização. Trata-se de 17 objetivos gerais subdivididos em 169 metas a serem alcançadas pelos países signatários até 2030. Na ocasião, 193 líderes mundiais se comprometeram a implementar a lista, assinando a Resolução 70/1. No caso do Brasil, foi referendado pela gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Não se trata, contudo, de uma iniciativa completamente nova: a Agenda 2030 da ONU remonta às discussões da Conferência de Estocolmo, em 1972, quando se ouviu pela primeira vez o termo desenvolvimento ecológico sustentável, que seria formalizado na década de 1980.

Vinte anos depois, a Assembleia da ONU em Nova York define os “objetivos do milênio”, para serem alcançados até o ano de 2015. Composto por 8 metas com 15 “submetas”, o cumprimento destas pautas seria avaliado considerando toda a década de 1990.

Finalmente, em 2015, uma nova Assembleia Geral das Nações Unidas deliberou pela criação de uma lista mais abrangente. Diferente do primeiro acordo, a Agenda 2030 é um tratado multilateral que envolveu todos os países integrantes.

Armadilhas e pautas ocultas 
A lista reúne objetivos louváveis, embora um tanto genéricos, como “erradicar a pobreza e a fome”, “educação e saúde de qualidade”, “crescimento econômico”, e outros bastante controversos, que geralmente escondem “armadilhas”, como “igualdade de gênero” e “ação climática”. Mesmo entre as metas que teoricamente deveriam ser unânimes, várias são passíveis de múltiplas interpretações e de diferentes vias de ação para alcançá-las.

Entre as novidades que o documento apresenta menções à proteção à água, aos oceanos e ecossistemas, além do item responsável pelas discussões mais aguerridas a respeito da pauta: a igualdade de gênero. Sem nenhuma menção, por exemplo, à causa LGBT, e versa principalmente sobre o combate à exploração sexual e o acesso de meninas e mulheres ao estudo e a melhores condições de trabalho.

O documento também menciona explicitamente a aplicação do acesso das mulheres à educação sexual e a métodos de proteção contra DSTs e gestações indesejadas, dentro do que se entende por saúde sexual e direitos reprodutivos. Ainda que não haja menção explícita ao aborto, sabe-se que a prática é considerada um destes “direitos” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos braços da ONU.

No encontro anual da Comissão da Condição da Mulher, da ONU, a Organização Mundial de Saúde publicou suas novas diretrizes sobre o aborto, pedindo “total descriminalização” do aborto; que o aborto esteja disponível conforme “a solicitação da mulher, menina ou outra pessoa grávida”; e o uso de telemedicina para “fornecer serviços médicos de aborto integrais ou parciais.”

STF quer implantar a Agenda 2030 
Ainda que os países tenham liberdade para aplicá-la como quiserem, não se pode negar, entretanto, que a Agenda 2030 exerça influência sobre as nações, inclusive em instâncias além dos poderes legislativo e judiciário. No Brasil, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal (STF) tenta aderir à Agenda 2030 desde 2020, sob a presidência do ministro Luiz Fux. “A indexação do selo de ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) tem sido interpretada por esta presidência como critério preferencial para a inclusão de ações em pauta”, disse ele, na ocasião.

A Gazeta do Povo mostrou como o STF está fazendo avançar pautas da Agenda 2030 sem o aval do congresso. No início de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou uma parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para, entre outras coisas, acelerar a identificação de ações que tenham relação com um dos 17 itens da Agenda, como Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas e Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos.

O problema, assim, se torna claro. A Agenda 2030 só tem legitimidade se for adotada por um desejo legítimo do eleitorado brasileiro, o que não parece ser o caso, afinal de contas, nenhum parlamentar foi eleito prometendo defender as metas da ONU.

Quando o STF implementa essa Agenda sem discussão, acaba assumindo para si uma tarefa que não é sua, impondo pautas progressistas à revelia do desejo da população brasileira.

MATÉRIA COMPLEMENTAR PUBLICADA NA: GAZETA DO POVO – LINK



 

 

O que está por trás da Agenda 2030, que o vice de Chico Gamba "aplicou" no município

O que é a agenda 2030 da ONU e os riscos que ela representa?

Em Alta Floresta o programa foi inserido sem a consulta ou audiência pública, pelo então ambientalista e secretário de gestão Robson Quintino, que induziu várias empresas e a Câmara municipal a acreditarem e participarem do “canto da sereia”, num total de 16 áreas “reservadas” e mais de 50 hectares no perímetro urbano inseridos no projeto de apropriação de áreas municipais, tendo como justificativa a “salvação  e preservação das áreas e reservas municipais”, por meio de “padrinhos” locais e  internacionais, tendo a marca da Agenda 2030 exibida em várias placas de projetos ambientais espalhados pelo município administrada pelo prefeito ruralista e empresário do agro, Valdemar Gamba (Chico Gamba).

Em todo Brasil, apenas nove cidades adotaram esse programa ambiental alemão, entre elas Alta Floresta, que é regido por uma Fundação Alemã (ONG), sediada em Eschweiler, que tem a finalidade de tornar-se detentora dos espaços ambientais, apropriando-se das reservas por meio de acordos “para-diplomáticos” em um “Acordo de Intervenção do Território de Alta Floresta” com o município.

VÍDEO DA AGENDA 2030 SENDO IMPLANTADA NO MUNICÍPIO EM 2022: 

 

 

VÍDEO MOSTRA ADMINISTRAÇÃO DA AGENDA 2030 NO MUNICÍPIO:


 

Em Dezembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro (Partido Liberal) vetou a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) ao aprovar o Plano Plurianual da União (PPA), que compreende os anos de 2020 a 2023. Na época, o Bolsonaro escreveu em suas redes que “dentre as ‘metas’ da agenda 2030, estão a nefasta ideologia de gênero e o aborto, sob o disfarce de ‘direitos sexuais e reprodutivos'”.

Três anos depois, em meio às discussões acerca das medidas sanitárias internacionais tomadas por causa da pandemia da Covid-19, os debates acerca do papel da comunidade internacional na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, entre outros, o “burburinho” em torno do assunto está de volta.

Mas do que se trata, afinal, a agenda 2030 da ONU?

Chancelada em 2015, a Agenda 2030 apresenta uma lista de metas para que o mundo chegue ao ano de 2030 “mais próspero e menos desigual”, segundo o documento divulgado pela organização. Trata-se de 17 objetivos gerais subdivididos em 169 metas a serem alcançadas pelos países signatários até 2030. Na ocasião, 193 líderes mundiais se comprometeram a implementar a lista, assinando a Resolução 70/1. No caso do Brasil, foi referendado pela gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Não se trata, contudo, de uma iniciativa completamente nova: a Agenda 2030 da ONU remonta às discussões da Conferência de Estocolmo, em 1972, quando se ouviu pela primeira vez o termo desenvolvimento ecológico sustentável, que seria formalizado na década de 1980.

Vinte anos depois, a Assembleia da ONU em Nova York define os “objetivos do milênio”, para serem alcançados até o ano de 2015. Composto por 8 metas com 15 “submetas”, o cumprimento destas pautas seria avaliado considerando toda a década de 1990.

Finalmente, em 2015, uma nova Assembleia Geral das Nações Unidas deliberou pela criação de uma lista mais abrangente. Diferente do primeiro acordo, a Agenda 2030 é um tratado multilateral que envolveu todos os países integrantes.

Armadilhas e pautas ocultas 
A lista reúne objetivos louváveis, embora um tanto genéricos, como “erradicar a pobreza e a fome”, “educação e saúde de qualidade”, “crescimento econômico”, e outros bastante controversos, que geralmente escondem “armadilhas”, como “igualdade de gênero” e “ação climática”. Mesmo entre as metas que teoricamente deveriam ser unânimes, várias são passíveis de múltiplas interpretações e de diferentes vias de ação para alcançá-las.

Entre as novidades que o documento apresenta menções à proteção à água, aos oceanos e ecossistemas, além do item responsável pelas discussões mais aguerridas a respeito da pauta: a igualdade de gênero. Sem nenhuma menção, por exemplo, à causa LGBT, e versa principalmente sobre o combate à exploração sexual e o acesso de meninas e mulheres ao estudo e a melhores condições de trabalho.

O documento também menciona explicitamente a aplicação do acesso das mulheres à educação sexual e a métodos de proteção contra DSTs e gestações indesejadas, dentro do que se entende por saúde sexual e direitos reprodutivos. Ainda que não haja menção explícita ao aborto, sabe-se que a prática é considerada um destes “direitos” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos braços da ONU.

No encontro anual da Comissão da Condição da Mulher, da ONU, a Organização Mundial de Saúde publicou suas novas diretrizes sobre o aborto, pedindo “total descriminalização” do aborto; que o aborto esteja disponível conforme “a solicitação da mulher, menina ou outra pessoa grávida”; e o uso de telemedicina para “fornecer serviços médicos de aborto integrais ou parciais.”

STF quer implantar a Agenda 2030 
Ainda que os países tenham liberdade para aplicá-la como quiserem, não se pode negar, entretanto, que a Agenda 2030 exerça influência sobre as nações, inclusive em instâncias além dos poderes legislativo e judiciário. No Brasil, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal (STF) tenta aderir à Agenda 2030 desde 2020, sob a presidência do ministro Luiz Fux. “A indexação do selo de ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) tem sido interpretada por esta presidência como critério preferencial para a inclusão de ações em pauta”, disse ele, na ocasião.

A Gazeta do Povo mostrou como o STF está fazendo avançar pautas da Agenda 2030 sem o aval do congresso. No início de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou uma parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para, entre outras coisas, acelerar a identificação de ações que tenham relação com um dos 17 itens da Agenda, como Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas e Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos.

O problema, assim, se torna claro. A Agenda 2030 só tem legitimidade se for adotada por um desejo legítimo do eleitorado brasileiro, o que não parece ser o caso, afinal de contas, nenhum parlamentar foi eleito prometendo defender as metas da ONU.

Quando o STF implementa essa Agenda sem discussão, acaba assumindo para si uma tarefa que não é sua, impondo pautas progressistas à revelia do desejo da população brasileira.

MATÉRIA COMPLEMENTAR PUBLICADA NA: GAZETA DO POVO – LINK

 

 

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: